11/07/2007

FERNANDO NEGRÃO E A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA

In Diário de Notícias (11/7/2007)
Por Vasco Graça Moura

«Há 12 candidaturas em presença para a Câmara de Lisboa. A maior parte não é significativa, a não ser num aspecto: o simples facto de elas existirem contribuirá para desagregar segmentos do eleitorado, sem qualquer resultado útil. A gestão de Lisboa arrisca-se a ficar pulverizada e inoperante nos próximos dois anos. Nesse sentido, António Costa já fez o seu discurso da derrota...

Quando Carmona Rodrigues anunciou não ser candidato à câmara, achei que fazia bem. Tinha sido vítima de uma guerrilha indecente e desgastante e aguentara a erosão para além do razoável. Mas pensei também que, mesmo sem ele, a vida continua e a cidade não pode ficar desgovernada. Aceitei por isso o convite de Fernando Negrão para apoiar a sua candidatura como mandatário cultural. Poucos dias depois, Carmona Rodrigues anunciou que afinal se recandidatava. Compreendo e respeito as suas intenções de desagravo quanto às picardias de que foi alvo, mas penso que a sua acção, desancorada de um apoio partidário, não teria probabilidades de êxito na governação camarária. O mesmo se diga de Helena Roseta
. (...)»

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