O movimento surgiu à cerca de dois anos e desde o seu início contou com o apoio da Junta de Freguesia que nos tem ajudado em todo o processo, principalmente nos contactos desenvolvidos com o anterior executivo da CML. Foram feitas reuniões com os anteriores vereadores do Urbanismo e Espaços Verdes para os sensibilizar acerca da importância destes espaço na nossa freguesia e apresentar propostas concretas para o seu aproveitamento enquanto espaço verde público com capacidade para a integração de áreas de recreio e lazer. Após vários contactos com as entidades responsáveis, conseguiu-se dar visibilidade à causa, mas sem resultados concretos. Aguardamos a entrada do novo executivo, na esperança de poderem ser tomadas medidas que salvaguardem a Encosta da Penha de França, impedindo a sua construção.
Mais recentemente a proposta defendida pelos moradores, foi premiada com o Prémio Jovem Arquitecto Paisagista, destacando-se de um conjunto de 30 propostas. O concurso incidia sobre o tema de Espaços de Produção, Protecção e Recreio, e foi baseado nesse conceito que foi desenvolvida uma proposta que visava a criação de um parque na zona da encosta e espaços adjacentes.
A proposta tinha assim como objectivo a requalificação do interior do quarteirão contíguo à encosta da Penha de França, criando um espaço de protecção e valorização da encosta, concentrando os equipamentos na base da mesma. Seria criada uma área de descompressão da malha urbana, com capacidade para integrar simultaneamente áreas amplas de recreio e lazer com equipamentos e actividades para as várias faixas etárias (parque infantil, bar/esplanada, campo de jogos, hortas comunitárias, zonas de estadia, percursos ao longo da encosta, edifício multiusos, parque de estacionamento subterrâneo, etc.). Este seria o grande espaço arborizado do bairro, com diversas funções e equipamentos que permitiriam valorizar a freguesia, reintegrando a encosta na estrutura e vivência da cidade.
PARABÉNS! Esta é a direcção que Lisboa deve seguir: mais espaços verdes e menos, muito menos construção nova! É tempo dos cidadãos reclamarem a cidade para si!
ResponderEliminarAPOIADO. Até breve.
ResponderEliminarParabéns! Excelente iniciativa, excelente ideia.
ResponderEliminarÉ apresentar isto quanto antes ao novo executivo da CML
ResponderEliminaro rumo insustentável das coisas só pode mudar se os cidadãos, os moradores de cada freguesia, tomarem para si a tarefa de proteger estes espaços livres que restam na cidade. porque como já todos sabemos, a autarquia nunca teve nem independência nem visão. lisboa anda sempre atrasada pelo menos 20 anos em relação à europa desenvolvida.
ResponderEliminarPenso exactamente o mesmo, só acrescentando que só com um atraso igual das populações em termos de mobilização ou defesa do bem comum, estes projectos previstos são sequer apresentados, quanto mais aprovados.
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