Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
16/07/2007
Vamos obrigar a CML tratar dos jardins?
A propósito deste post, e porque convém pressionar desde já a nova CML a enfrentar e resolver o problema, acho que devemos lançar uma campanha que permita identificar, muito claramente, os jardins em que importa intervir, já, e a que nível.
Jardins municipais e outros, a começar pelo JB, tapadas.... lista indicativa, aqui.
Assim, peço a sua ajuda para nos indicar qual o jardim que acha que deve ser objecto de intervenção, já e a que nível, e, se possível, envie-nos fotos do seu estado actual.
Até breve!
o link "aqui" não está disponível...
ResponderEliminarCaro Paulo, sabes bem do meu "fetiche " pelos nossos jardins.
Chamo a atenção para um dos problemas sérios dos nossos jardins ser "invisível": o da iluminação. A maior parte das pessoas não se dá conta, ou porque não passeia à noite ou porque, precisamente por falta de iluminação, não se sente segura.
António
Uma excelente iniciativa......
ResponderEliminarExiste ali um jardim em Benfica (Silva Porto) do qual mantenho recordações de infância. Passados 40 anos encontrei o mesmo mal tratado, com lixo, com muros a cair, WC:s fechados, café fechado, vandalismo, etc. Será que a Lisboa de 1967 tinha mais recursos para tratar dos seus jardins.....?
JA
A Proposito do teu post gostaria que a CML também se lembrasse que existe em Alfama um Jardim, junto a um dos miradouros mais bonitos desse bairro. Estou a falar do Miradouro de Santa Luzia e do Jardim Julio Castilho.
ResponderEliminarse quiserem ver como era quando foi inaugurado e como está sigam este link:
http://amar-alfama.blogspot.com/search?q=julio+castilho
Lisboa Verde-Associação para a Defesa dos Espaços Verdes vem solicitar a todos os interessados na salvaguarda deste bem fundamental para a vida com qualidade nas cidades, que se unam criando um "Observatório do Estado dos Espaços Verdes na Cidade de Lisboa", numa acção de proximidade com os Cidadãos e Juntas de Freguesia.
ResponderEliminarPinto Soares
Outro caso, absolutamente chocante por ser vizinho da mais importante instituição da República Portuguesa - Parlamento - é o Jardim das Francesinhas. Nem vou tentar descrever o estado de degradação extrema em que se encontra. Passem por lá e vejam com os vossos próprios olhos...
ResponderEliminarE porque não obrigar a criar jardins?
ResponderEliminarExactamente! Obrigar a Câmara a criar jardins! Em algumas cidades, como em Singapura, sei que o município selecciona estratégicamente quarteirões deprimidos e sem valor arquitectónico, para os expropriar e depois de tudo demolido é criado um jardim público para o bairro. Barcelona também já fez o mesmo em alguns bairros problemáticos e foi um sucesso. Em Lisboa podemos começar por obrigar a CML a criar um jardim de espécies portuguesas no Parque Mayer - mas o Capitólio é para restaurar, como pavilhão multi-usos no meio de um novo e moderno Jardim!
ResponderEliminarEm Paris, num lote não edificado, foi criado um jardim, assim como hortas urbanas que são arrendadas a um preço simbólico. Da mesma forma foi aproveirada uma ponte de comboio desactivada e contruido um jardim na mesma.
ResponderEliminarTambém em Nova Iorque foi realizado um projecto semelhante: um jardim suspenso num viaduto de uma linha de comboio desactivada. É um projecto absolutamente maravilhoso! A Trienal de Arquitectura de Lisboa tem o projecto completo (incluindo uma maqueta) em exposição no antigo Pavilhão de Portugal. A não perder!
ResponderEliminarA ideia é elaborar uma base de dados o mais comleta possível, que permita não só ter a "ficha" de cada jardim (que empresa/junta/serviço CML é suposto cuidar dele? quais os problemas evidentes? que espécies? que canteiros? que equipamentos de apoio? fotos, etc.) como apresentar soluções à CML: que intervenção imediata? o que se deve fazer? como, como quê?
ResponderEliminarÉ preciso pôr esta gente a trabalhar e JÁ!
A ideia, era abrir um arquivo/site/etc. ao jeito do "Lx Deprimente" ou do "Cassiano". Vamos pensando no assunto ... por email.
Até breve
Faltam aqui vários jardins nesta listagem:
ResponderEliminarLembro-me agora de apenas alguns que se encontram muito maltratados:
Praça Paiva Couceiro;
Parque Cabeço das Rolas
Av. Afonso Costa/Rotunda das; Olaias;
Envolventes da Segunda circular, Eixo Norte-Sul, Av. Padre Cruz
Os jardins da praça de Goa, de Damão e de Dio estão ao abandono à anos juntamente com os canteiros da AV. do Restelo e AV. Vasco da Gama que salvo raras exepções estão ao abandono.
ResponderEliminaros jardins de lisboa estão no estado em que estão essencialmente porque os lisboetas, em geral, já não gostam de ir passear nos jardins. os hábitos dos lisboetas de hoje são muito diferentes dos lisboetas dos anos 50, 60 e até 70. todos sabemnos qual é o passeio favorito da maioria dos lisboetas de hoje: de carro, sempre, para a caminho do estacionamento de um outlet ou shopping. nas cidades está tudo interrelacionado. será possível recuperar os jardins de lisboa?
ResponderEliminarConcordo. Existem jardins em Lisboa que já só atraem sem-abrigo, mendigos e toxico-dependentes. Não tenhamos ilusões quanto ao restauro/reabilitação dos jardins. De nada nos serve se após um restauro, as pessoas continuarem a não ter interesse em frequentar os espaços verdes. Para atrair novamente público aos jardins é indispensável oferecer cafés-esplanadas/restaurantes de qualidade. Muitos jardins não oferecem nada de sofisticado (o jardim da Estrela tem um quiosque miserável com batatas fritas e coca-cola!). Outros não oferecem mesmo nada e ponto final.
ResponderEliminarGostaria de esclarecer que a câmara municipal de Lx se queixa da manutenção das zonas verdes,tendo em consideração o gasto da água. De facto o aqueduto das águas livres poderia continuar afornecer água para regar os jardins e que a água límpida que sai da estação de tratamento de éguas residuais,não é aproveitada para nenhum fim.
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