A substituição de alguns radares por temporizadores e a colocação de caixas para iludir o local onde está o dispositivo são algumas propostas de um estudo do Automóvel Clube de Portugal (ACP) entregue à Câmara de Lisboa.
Desde a instalação dos 21 radares de controlo de velocidade na cidade, o ACP tem criticado a medida, nomeadamente por falta de estudos, tendo por isso desenvolvido este trabalho, que entregou na terça-feira à autarquia da capital.
«Temos várias propostas que alguns radares sejam retirados e substituídos por temporizadores [semáforos que passam a vermelho quando é excedida a velocidade máxima permitida], nomeadamente na Avenida Brasília e na Avenida da Índia», disse hoje à agência Lusa o presidente do ACP, Carlos Barbosa.
------------------------------------------------------------------------------Apesar de eu estar do outro lado da "barricada" (se bem que não haja só dois lados) nesta discussão dos radares, tenho obviamente que dar os parabéns ao ACP por esta tomada de posição construtiva.
Resta saber é o que teria acontecido se a CML tivesse colocado semáforos com temporizador em vez dos radares. Teríamos tido talvez uma chuva de críticas porque os constantes vermelhos atrasam o trânsito e (por consequência) entopem as vias.
Já agora, o que acham os opositores aos radares desta proposta?
Então ninguem responde?
ResponderEliminarSerá que não respondem por se sentirem deserdados de uma causa. Esta posição do ACP, emudeceu quem achava que não fazia sentido a existência de radares na cidade. Alo, alo Fernando Jorge?
ResponderEliminarCurioso o ACP defender:
"a colocação de caixas para iludir o local onde está o dispositivo"
Excelente ideia: centenas de locais com caixas de radar, mas só 20% têm câmara lá dentro. Uma equipa troca as câmaras regularmente. É assim que se faz em algumas cidades - é mais barato e funciona muito bem.
Só me intriga é como o ACP vai explicar, aos leitores da sua revista e associados, que radares enormes a fotografar 300 metros depois do aviso era caça à multa, mas este método não é!
Uma no cravo outra na ferradura. Talvez porque o essencial é criar burburinho, para dar a ideia aos sócios que estão a trabalhar e defende-los, sem se meter em teorias anti-radar que sabem que sabem não ter qq sustentação racional.
JA