O ACP vai propor à Câmara Municipal de Lisboa (CML) alterações à rede de radares da capital. Em menos de dois meses mais de 90 mil condutores foram apanhados em excesso de velocidade. A CML já podia ter cobrado quase sete milhões de euros em multas.
A Câmara de Lisboa vai receber, ainda esta semana, um estudo do Automóvel Clube de Portugal (ACP) a propor alterações na rede de radares da capital.
Ouvido pela TSF, Carlos Barbosa defende uma retirada dos radares de velocidade de alguns locais de Lisboa, como as avenidas da Índia e Brasília, porque acabam por ter o chamado «efeito dominó» com filas de trânsito, enquanto noutros sítios impõe-se a sua instalação.
«Temos de adaptar não só os radares para que haja segurança mas temos de adaptar sobretudo à mobilidade da cidade de Lisboa que cada vez é mais difícil. As radiais que tem, os periféricos que tem, como todas as grandes cidades europeias, tem de ter uma velocidade de maneira a que haja uma mobilidade mas sem haver acidentes», adiantou aquele responsável.
Nos últimos dois meses mais de 90 mil automobilistas foram apanhados pelos radares em excesso de velocidade. Se todas as multas tivessem sido pagas já teriam entrado nos cofres do estado e da autarquia 7 milhões de euros.
Para o presidente do ACP, se forem revistos os limites de velocidade e a localização de alguns radares, a polícia municipal poderá ter que fechar os olhos às multas que foram passadas.Contactada pela TSF, a Câmara de Lisboa limitou-se a confirmar que a questão dos radares está em avaliação não avançando, para já, qualquer data para uma decisão sobre eventuais alterações.
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