In Público (13/9/2007)
Inês Boaventura
«Com a chegada de 150 novos elementos em Outubro ficam por preencher 343 vagas do quadro orgânico da Polícia Municipal de Lisboa, que ontem assinalou o seu 116.º aniversário
O presidente da Câmara de Lisboa afirmou ontem, durante a comemoração do 116.º aniversário da polícia municipal, que o reforço desta unidade com 150 novos elementos ocorre "num momento particularmente importante" dado o "desleixo e desmazelo em que está o espaço público" da cidade, nomeadamente devido aos "muitos estaleiros de obras" existentes em situação ilegal. António Costa sublinhou que o protocolo ontem assinado com a PSP, com vista à integração na polícia municipal de cinco chefes e 145 novos agentes, foi aprovado por unanimidade em reunião camarária, apesar do "quadro de grande exigência financeira" em que vive a autarquia. Esta medida, acrescentou o autarca, veio encerrar "um capítulo longo, que se arrastava pelo menos desde 2005". (...)
À margem da comemoração do 116.º aniversário da Polícia Municipal de Lisboa, o vice--presidente da autarquia, Marcos Perestrello, anunciou que está a ser feito um estudo dos resultados da instalação dos 21 radares de controlo de velocidade na cidade, com vista à introdução de eventuais alterações no sistema, mas não adiantou qualquer prazo para a sua conclusão. Desde 16 de Julho, os radares detectaram 92.772 condutores infractores por excesso de velocidade, mais de 30 mil das quais no túnel do Marquês de Pombal.»
Vou referir-me apenas aos túneis do Marquês (o caso do do Campo Pequeno é igual):
ResponderEliminarJá imaginaram o que é subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer às 10h00 da manhã? Poque é que os limites não são variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama? Os “placards” instalados até o permitem.
Quando uso esses túneis, à cautela, circulo a cerca de 40 Km por hora. O limite é de 50, mas não posso ir no limite porque me arrisco a ultrapassá-lo e ser automaticamente multado; em alternativa tenho que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO. O resultado tem sido vários sinais de luzes dos outros automobilistas para andar mais depressa, apesar de eu ir o mais possível encostado à direita. Muito interessante!
Zé da Burra o Alentejano