03/09/2007

E agora ?


E agora, que se faz? Arrancam-se as palmeiras ou deita-se a Avenida Lusíada abaixo? E continuam a tratar-se as palmeiras ou não?Talvez se possa com a ajuda de um berbequim furar a avenida e deixar passar as palmeiras!
Este é um exemplo perfeito da falta de coordenação dos vários serviços da Câmara. Plantaram-se 4 palmeiras ( são mesmo 4, apesar de só aqui estar 1) junto à estação do Metro do Alto dos Moinhos e fez-se a Avenida Lusíada (ou vice-versa). Agora as 4 palmeiras estão a tocar no viaduto. Certamente que se ali houvesse um prédio construído abrir-se-ia um túnel nos 2º e 3º andares e a avenida seguia em frente. Ou se o prédio estivesse projectado construir-se-ia envolvendo o viaduto. Mas quando é que as bestas responsáveis por estas asneiras são responsabilizadas e no mínimo suportam os custos das asneiras que fazem?
Achamos que tudo está bem e tudo continua sempre na mesma. Os cidadãos são sempre os primeiros responsáveis.

10 comentários:

  1. Agora? A palmeira vai definhar e o(s) responsável(eis) continuará tranquilo a sua carreira na CML. Muito preocupado, seguramente, com a - sempre injusta, sempre insuficiente - "progressão" da mesma.

    Isto seria assim se fosse possível definir um responsável. Como decerto não o é...

    Costa

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  2. Não se preocupem. A Natureza é sábia e com certeza vai dar a volta.
    Deixem-na estar e dentro de dois ou três anos já se vem a folhas do lado de cima do viaduto.

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  3. Talvez a palmeira vire bonsai...e se torne a primeira no mundo!

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  4. "Não se preocupem. A Natureza é sábia e com certeza vai dar a volta.
    Deixem-na estar e dentro de dois ou três anos já se vem a folhas do lado de cima do viaduto."

    A ser assim, nessa altura adopta-se o procedimento mais simples: corta-se (mata-se) a palmeira.

    Costa

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  5. é enviar isto para o Departamento de Ambiente e Espaços Verdes - Divisão de Jardins da CML! Mas duvido que tenham sido eles a plantar uma palmeira naquele local!

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  6. Não é 1 mas 4 e todas dispostas simetricamente dentro de 4 canteiros. Quem pode plantar árvores nas ruas de Lisboa? quem planeia? Parece-me que cabe apenas ao Departamento de Ambiente e Espaços Verdes ou Junta de Freguesia. Não sei. Que elas estão lá, estão. E há vários anos, também e que parece serem arranjadas periodicamente (as folhas são cortadas) também.
    Ninguém se entende nesta cidade. Defendem o seu lugar e o resto não interessa.

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  7. Até me pareceria uma preocupação interessante não fora o problema - aquele que mais me angustia - encontrar-se a montante: as palmeiras são a versão em material vegetal da casa de emigrante.
    Quando haverá vozes sobre isso? Quando deixaremos de ter essa obsessão tropical na cidade mediterrânica? Quantos estrangeiros terão de colocar, por exemplo, oliveiras nos projectos que por cá vão fazendo para que abramos os olhos?
    John Le Doe

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  8. Fantastico! Só neste país, por este andar ainda vamos ter Bonsäi ao longo das avenidas.

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  9. Não que eu não goste de palmeiras. Acho uma árvore bonita. Mas tudo tem limites e de há uns anos para cá encheram-se ruas em Lisboa, de palmeiras. Eu creio que, para além de ser consequência de gostos de novo-riquismo que tem passado pelos comandos da nossa Câmara, é também uma árvore que não suja as ruas pois não deixa cair as folhas.

    Quanto às oliveiras que são indiscutivelmente das árvores mais nobres e belas que existem é pena que não se plantem mais. Curiosamente quando se desce a Rua João de Freitas Branco, antes de chegar à estação do metro de Alto dos Moinhos, há uma rua do lado direito em direcção ao estádio da Luz. Antes de chegar ao estádio existe um largo que foi verde quando começaram a encher desmesuradamente de prédios todo aquele espaço. Nesse largo plantaram, creio, 21 oliveiras. Das 21, 17 secaram completamente. Tal é o cuidado que dedicam a estas coisas. Depois vêm dizer que plantaram tantos milhares de árvores. Só nunca dizem quantas foram as que sobreviveram. Ai Lisboa, Lisboa...

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  10. Em finais de junho já estavam contabilizadas, só na zona oriental, mais de 200 árvores mortas, das que foram plantadas no inverno passado. Tudo por falta de rega, de cuidados.

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