Exmo. Sr. Presidente da CML
Li com agrado no JN que acompanhou cantoneiros na limpeza do Bairro Alto, “que é limpo a jacto de água todas as semanas. As razões para a constância destas acções justificam-se pelo uso que o local tem. (…) A razão para esta maior frequência é o uso intensivo do local, diz o chefe da Divisão de Limpeza Urbana da CML, Fernando Santos.”
Não posso deixar de achar piada (piada sinistra) a este acto semanal de molhar as ruas, confundindo o gesto com limpeza.
Em Madrid lava-se as ruas com detergente todos os dias em locais cujo movimento não é minimamente comparável, por ser de muito mais baixa intensidade.
Por isso proponho que o Bairro Alto seja lavado do mesmo modo, para se conseguir esse objectivo certeiro de “As pessoas mantêm limpo um espaço que está limpo e não respeitam um espaço que está sujo".
Ou é a sério ou é a brincar. Como morador no Bairro Alto saberei avaliar os resultados e votar em conformidade.
Cumprimentos
Nuno CAIADO
De repente todos os políticos com ambições lisbonenses acordaram para a necessidade EXTREMA de limpar uma cidade tão bonita mas tão negligenciada, infecta, podre. Acho muito bom. Só é pena que, como sempre, nada seja feito com seriedade.
ResponderEliminarOutro dia fui jantar ao B.º Alto. Fiquei envergonhado e deprimido com a degradação que presenciei. A actividade dos responsáveis da CML esgota-se no licenciamento das obras dos particulares. No respeitante à gestão, modernização, segurança, adequação e higiene do espaço público o município demite-se. Aqui, como em quase toda a cidade.
ResponderEliminarMais grave do que a limpeza (ou falta dela) das ruas do Bairro Alto (que não sendo perfeita até é satisfatória) é a questão dos grafitis.
ResponderEliminarPenso que será das zonas de lisboa mais conspurcadas com rabiscos, que até chegam aos primeiros andares dos edifícios.
Nã sou contra os grafitis, por princípio, mas também não sou defensor do caos, da pouluição visual. Aliás, algumas situações do bairro alto deveriam ser alvo de processos crimes por dano em propriedade privada e/ou pública.
A situação é demasiado gravosa para continuar a ser esquecida.
Mas enfim, quando todos os dias cerca de 15 pessoas (eu já contei) se concentram nas mesmas esquinas do bairro alto, até envergando roupas bem chamativas, perguntando a cada pessoa que passa (mesmo sendo milhares) se querem comprar cocaína, e dia após dia, a polícia se diverte a assustar quem anda a consumir cannabis (eu não consumo, registe-se), está tudo dito.
Ao pé disto, destruir a estética do bairro alto já não é nada...
“As pessoas mantêm limpo um espaço que está limpo..."
ResponderEliminar!? LOOLLLHAHAHAHAHAH...