In Expresso On Line
"Câmara de Lisboa está a analisar o relatório do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades que propõe a redução da velocidade máxima na Segunda Circular para 50 ou 60 km/h.
O OSEC-Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (integrado por representantes das forças de segurança, engenheiros e juristas) coordenou um relatório de peritagem em que defende que a Segunda Circular só é segura a uma velocidade máxima de 50 ou 60 quilómetros por hora.
Para o OSEC, a redução da velocidade é uma das "acções urgentes a executar" antes do Inverno começar. O relatório avaliou, entre outras coisas, as condições do pavimento e os locais de possível hidroplanagem em dias de piso molhado.
O OSEC propõe o aumento do número de radares de forma a garantir a manutenção da velocidade reduzida ao longo da via. O vice-presidente da Câmara, Marcos Perestrelo, pediu aos serviços camarários um levantamento completo da situação até ao fim do mês para definir as medidas mais urgentes a tomar, mas não quis comentar a questão da velocidade"
Porque é que se tem que andar sempre a 50 Km por hora. Hoje é permitido ir a 80 Km mas isso não quer dizer que tenhamos que ir a 80: o condutor sabe que tem que adequar a velocidade ao volume de trânsito e ao estado do tempo. 80 é o máximo em condições óptimas, mas, em horas de ponta, se conseguir uma velocidade de 30 km já é muito bom! Por outro lado, de noite, às 3 das madrugada, poderia admitir-se mais que os 80 Km actuais, dado o reduzido trânsito.
ResponderEliminarMas se a Câmara quer os radares e não quer manter um valor intermédio como máximo, então porque não opta por colcar os radares com velocidades variáveis, à semelhança da Ponte Vasco da Gama.
Se o motivo é o mau estado do piso, então é uma situação temporária a corrigir o mais urgentemente possível. Não posso crer que a solução seja baixar a velocidade e pronto!
Zé da Burra o Alentejano