22/10/2007

Um exemplo a seguir em todos os municípios

O aumento de cães potencialmente perigosos na cidade de Setúbal está a preocupar a autarquia, que admite vir a ter "mão pesada" para os proprietários que mantenham animais a residir nas habitações sociais. O município deverá avançar para a proibição, podendo os inquilinos incorrer em ordem de despejo, caso violem o regulamento.(...)

in DN de hoje

7 comentários:

  1. Parece-me uma medida duma prepotência a toda a prova. E se o cão for muito mansinho e der uma dentada em alguém? Passa a ser muito perigoso? E se for muito perigoso e não estiver numa residência social? Não são despejados os inquilinos?

    E a mesma medida passa a ser aplicada em relação às pessoas perigosas? Também as há. E muitas.

    Porque me hão-de impedir de eu ter na minha casa animais domésticos? Se não os abandonar e se os tiver devidamente acautelados porque há-de vir um autarca, que decerto odeia animais, proibir-me de os ter?

    E por que raio não proíbem pessoas de ter em cativeiro animais que estão em extinção ? Não só não proíbem como fecham os olhos à sua venda. Isso sim, seria de apoiar.

    Por mim preferia ter em minha casa um leopardo a ser governado por um autarca déspota.
    Creio que existe uma lei que regula a existência de animais domésticos nas habitações. Mas há sempre uns poderosos que querem ultrapassar o que está legislado. E como não o podem fazer servem-se das habitações sociais.

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  2. O critério (a meu ver correcto) da lei para definir se um animal é perigoso ou não, não é a raça, mas sim o facto de já ter atacado ou não alguém.
    Acho muitíssimo bem que se faça cumprir a lei e se dê a adequada punição a quem tem animais ilegalizados.
    Estes ataques com cães constituem, pelo menos, uma negligência e não deviam ser punidos apenas com coimas!

    Quanto aos "pitbull", não tem nada a ver com amor aos animais, mas sim com a vontade possuir uma arma. Pior! Uma arma que o dono não consegue controlar e que é perigosíssima, como está sobejamente provado.

    Devía haver esterilização obrigatória e proibição de importação para extinguir a raça, como noutros países.

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  3. A vm: o problema não esse, de se ver caso a caso. O problema é que quando o cão dá problemas, já não é de ninguém, porque não há registo de propriedade do animal. Dou um exemplo: Um pastor alemão, supostamente uma raça mansa, no seu entender (e até é) costuma atirar-se a correr e a ladrar ferozmente aos automóveis numa variante de Ponte da Barca (vel=90km/h). O cão anda ali porque ali está a habitação que cuida dele, ou seja, os donos. Se o cão provocar um acidente, se derrubar um motociclista, se desfizer um cidadão, os donos assobiam para o lado e, não, o cão não é nosso é um vadio que por aí anda... percebe? Em bairros sociais costuma haver a lei do mais forte e o mais forte é o que tem um cão perigoso, sem licença e sem seguro contra terceiros (que a lei obriga). Ter um animal é ser responsável pelos cuidados de alimentação e saúde, mas também ser responsável pela sua conduta e educação. Quanto às pessoas perigosas, essas são presas. Os cães perigosos abatem-se, mas por trás desses cães perigosos escondem-se pessoas perigosas (que devem ser presas).

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  4. «...admite vir a ter "mão pesada"...»

    Este é o tipo de afirmações que, em geral, não leva a nada. Refiro-me às que usam, essencialmente, os verbos "admitir",
    "ponderar", "pensar", "estudar...

    Vem bem a propósito aplicar o ditado: «Cão que ladra...»

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  5. Há aqui um problema de entendimento no que respeita ao português. O dono de um cão não o pode abandonar nunca. É claro que ele é sempre o responsável pelos danos que o seu cão causar a terceiros. Um cão tem que ter vacinas em dia, etc, etc.
    Não pode andar na rua sem ser com trela e açaime se for agressivo.

    O que mais me ira é a discriminação em relação aos cães das habitações sociais e das não sociais. Ou será que os cães dos donos de casas que não sejam sociais não são agressivos?!

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  6. Dos jornais:
    "O vice-presidente da Câmara de Nova Deli foi morto na sequência de um ataque de macacos. Bajwa de seu nome era membro do partido (Bharatya Janata) que é acusado de não desembaraçar a capital da praga de macacos selvagens que a aflige..."
    Sem mais comentários...
    António Eloy

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  7. Uma grande lição de sabedoria!

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