10/11/2007

Ainda sobre este flagelo.....



Aqui ......

9 comentários:

  1. Adivinha-se o corolário da constatação: deve-se aumentar as multas.

    Pagam os mesmos do costume. Os que trabalham, pagam impostos e necessitam de mobilidade.

    ResponderEliminar
  2. não, caro filipe, isso é muito redutor.

    Pagam aqueles que infringiram o código, quer trabalhem ou não, tenham os impostos em dia ou não. De mobilidade necessitam todos aqueles que vivem na cidade. Uns a pé, outros de carro, outros de transportes públicos.

    Não percebo por que razão quem trabalha e paga impostos tem o direito de fazer o que quer ao volante.

    ResponderEliminar
  3. precisamente porque os radares de lisboa não têm como intuito prevenir a sinistralidade, mas sim contar com a inevitável distração de alguém que passa 365 dias por ano por uma via rápida limitada a uns ridículos 50 km/h.

    claro que quem usa o carro acessoriamente não entende

    ResponderEliminar
  4. E se contasse a história das cadeiras? Não prefere?
    é que não tem graça nemhuma mas chateia menos.

    ResponderEliminar
  5. Ups! que me enganei e ele vem mesmo contá-la. NENHUMA, NENHUMA, NENHUMA,NENHUMA, NENHUMA.
    (5 vezes)

    ResponderEliminar
  6. "365 dias por ano por uma via rápida limitada uns ridículos 50 km/h.(...) claro que quem usa o carro acessoriamente não entende"!!!????
    Não. Não entendo. Não posso sequer conceber que uma cidade, seja ela qual for, que tem gente pelos passeios e casas em volta, tenha vias rápidas. Ou melhor, não posso conceber que uma via rápida esteja dentro de uma cidade, que é uma coisa que sempre teve pessoas e casas, muito antes de ter carros. Logo, acho muito bem que as vias que existem dentro de uma cidade, onde há pessoas a pé, sejam sujeitas a um limite de 50km/h, quando têm duas faixas de rodagem, e passeios largos em volta, e a 30km/h quando têm uma só faixa, com miseros passeios dos lados, ou escolas a abrir para eles. Este é o ponto 1.
    Ponto 2: os peões, não são cidadãos de segunda. E têm um direito que um automoblilista não tem de ter: um peão pode ser uma criança, um cego, um surdo, (sei que não se diz asim agora, poupem-me o politicamente correcto)um velhote que mal pode andar, mas pode andar, tem esse direito, e todos têm o direito de poder andar pela sua cidade sem o pânico e o enorme risco de vir de lá alguém para quem o carro não é um acessório mas uma parte de si próprio, com a qual se sente no direito de ameaçar os outros.
    Porque é isso que é permitido que os carros sejam em Lisboa para qualquer peão. Uma ameaça.
    Só cá faltava mesmo a velha conversa, do "eh pá, sai-me da frente, estes gajos não têm mãos, e não deixam andar quem tem."
    É fácil julgar-se mais do que os outros quando se é selvagem e se está protegido dentro da sua jaula com airbags e pára-choques.
    Morreu mais um velhote em Lisboa. E ficou ferido o motociclista que não conseguiu não lhe acertar.
    Se fosse a 30 hora, devia ser simples desviar-se desse "obstáculo" que lhe apareceu no seu caminho.

    ResponderEliminar
  7. É por demais flagrante pela maneira como escreve que não costuma usar regularmente o carro para ir trabalhar. Nem deve provavelmente trabalhar.

    Existem dois países: o país dos que trabalham e pagam impostos. E o país dos assistidos, cada vez mais ingratos e insatisfeitos.

    ResponderEliminar
  8. Será mesmo melhor contar a história das cadeiras.

    ResponderEliminar
  9. caro Filipe Melo e Sousa,
    Julgo que é mim que se dirige, o anónimo das 9h21.
    Os anónimos têm destas coisas, não se pode mesmo saber muito sobre eles.
    Sou mulher, tenho quase 50 anos, carta de mota há 32 e de carro há 30, há 30 anos que guio pelo mundo inteiro, diariamente.
    Sei exactamente a responsabilidade que tenho ao pegar num carro ou numa mota.
    E trabalho desde os 18, ganhando bastante e entregando muito aos cofres do estado para poder exigir que este me salvaguarde da prepotência bacoca dos condutores excitadinhos.

    ResponderEliminar