In Diário de Notícias (11/11/2007)
LUÍSA BOTINAS
AMIN CHAAR-ARQUIVO DN (imagem)
«Os trabalhadores da Valorsul e a administração da empresa que trata os resíduos produzidos por Lisboa, Vila Franca de Xira, Amadora, Loures e Odivelas estão num impasse de negociações que já resultou na marcação de uma greve, por tempo indeterminado, convocada para dia 13. A paragem da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de São João da Talha, do Aterro de Mato da Cruz e da Estação de Triagem "implicará perturbações para as populações dos municípios que enviam os seus resíduos [para a Valorsul], caso a paralisação dure muitos dias", alerta o administrador João Figueiredo.
À espera da definição dos serviços mínimos, que será objecto de despacho conjunto dos ministérios do Trabalho e do Ambiente, a administração garante que "está a tomar medidas com vista a sentir-se o menos possível o impacto da greve. Apesar de já termos avisado as câmaras para fazerem a recolha dos resíduos mais cedo e de estarmos a preparar a fossa da central de forma a recebermos a deposição, mesmo que não haja incineração, se a paragem durar muito tempo, os carros de recolha das câmaras começarão a ficar cheios e poderá haver resíduos nas ruas", acrescentou. (...)»
Portanto, quando deixa de haver recolha, isso significa que haverá resíduos nas ruas? Estranho, eu que pensava que segundo a doutrina deste blog, o lixo nas ruas é da exclusiva responsabilidade de quem o produz e despeja independentemente da quantidade de contentores disponíveis.
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