27/11/2007

Iluminações de Natal já dão cor às ruas da cidade

In Site da CML (26/11/2007)

«Falta um mês para o Natal e a lembrá-lo estão aí as luzes e decorações da época, simbolicamente acesas, como já é tradição, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.

Desde o dia 24 de Novembro é impossível passar por algumas das principais artérias da cidade sem se lembrar que o Natal está aí mesmo à porta. As iluminações e decorações estão aí para ajudar a dar outra cor e luz à quadra.

As ruas abrangidas restringem-se este ano às estabelecidas no protocolo, assinado em 1996 entre a Câmara e a União das Associações de Comerciantes do Distrito de Lisboa. A saber: Av. Da Igreja, Av. de Roma, Av. João XXI, Praça Francisco Sá Carneiro, Praça de Londres, Av. Guerra Junqueiro, Rua Ferreira Borges, Praça da Figueira, Travessa Nova de S. Domingos, Rua dos Fanqueiros, Rua da Prata, Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Carmo, Rua Garrett, Largo do Chiado, Rua de Santa Justa, Largo de Camões, Rua da Misericórdia, Rua Nova do Almada, Rua de Belém, entrada das Amoreiras, entrada do Areeiro, entrada de Sta. Apolónia e entrada de Pedrouços.

O Rossio e a Av. da Liberdade serão iluminados com o patrocínio de uma instituição bancária. O orçamento previsto pela Câmara é de 406 mil euros para a totalidade das iluminações.»

São as que se arranjam.

5 comentários:

  1. Tem piada... Domingo à noite não havia luzes na Av. de Roma, na Av. João XXI, na Praça Francisco Sá Carneiro, na Praça de Londres, na Av. Guerra Junqueiro. Ou às dez horas já não é Natal?

    E o Rossio e a Av. da Liberdade «serão iluminados» exactamente quando ao certo?

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  2. A piada está na parolice de sermos pobretes mas alegretes. Tomara que não houvessem luzes de natal em parte nenhuma da cidade. A quem aproveitam afinal estas fantochadas? Se os comerciantes se preocupassem na melhoria do seu comércio quer no que respeita à qualidade dos seus produtos como de atendimento, seria bem melhor. E a Câmara devia ser rigorosa: nem um tostão para enfeites fortuitos. O dinheiro que gasta com estas porcarias deveria ser gasto em melhorar a cidade.

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  3. concordo; somos uns parolos; nem posso acreditar que a CML, endividada, gaste meio milhão de euros em luzes de natal! vejam o estado em que se encontram os passeios, pavimentos e edificios da Baixa e do Chiado. seria mais inteligente gastar essa verba de 500 mil euros em melhorias do espaço publico, por exemplo; mas os parolos ficam felizes com luzes.

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  4. Qualquer cidade dos arredores de Lisboa, com um orçamento bem menor, conseguiu fazer qualquer coisa melhor....

    A culpa é da CML e dos comerciantes.

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  5. Não concordo com alguns comentários.

    As luzes de Natal não são meros enfeites parolos. São mais uma manifestação de indole comercial ou cultural que pode atrair a população ás ruas e ao centro da cidade e dinamizar o comércio.

    Não se pode agora acabar com tudo porque é preciso dinheiro em outro lado. Se formos pelas prioridades, ninguém se entende, pois assim, acabamos com o Teatro porque há listas de espera nos hospitais, não se fazem estradas porque etc etc.

    A questão não está tanto no dinheiro que se gasta, mas na forma que se gasta.

    Aceito que se conteste o dinheiro gasto nos enfeites, mas daí a classificar de "parolos".

    Já agora acabamos com qualquer manifestação cultural ou comercial efémera em Lisboa e vejamos a cidade a afundar-se em notoriedade e turismo, com consequências gravosas nas receitas da cidade.

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