15/11/2007

Junta de S. José lamenta abandono do projecto Gehry

In Sol Online (15/11/2007)

«João Mesquita, presidente da Junta de Freguesia de São José, manifestou-se «expectante» quanto ao concurso de ideias lançado hoje para o Parque Mayer e lamenta que o projecto de Frank Gehry tenha sido abandonado

«Parece-me que perdemos uma grande oportunidade de termos uma obra de Frank Gehry em Lisboa», disse João Mesquita à Lusa, durante a apresentação do concurso de ideias para o Parque Mayer. (...)

João Mesquita (PSD) duvida também que a obra esteja concluída nos próximos dois anos.

«Estou expectante. Acredito muito nas qualidades do vereador Manuel Salgado enquanto urbanista. É a única segurança que tenho», afirmou. (...) «Eu gostava muito que as obras [do Capitólio] ficassem concluídas nestes dois anos. Pode não ser possível, o objectivo é esse, mas há tempos difíceis de controlar», disse Manuel Salgado. ...Lusa / SOL»

Pois eu não lamento mesmo nada. Primeiro, porque o que havia não era projecto nenhum, e o dinheiro que se gastou com nada foi imenso. Depois, porque uma obra de Gehry tem que «respirar» e ali não dá.

Atenção à contradição evidente: Gehry ia deitar abaixo o Capitólio! Aliás, creio que nem os torreões da entrada do PMayer ficariam de pé.

10 comentários:

  1. Eu lamento profundamente que o que se gastou com o projecto megalómano do arquitecto Gehry ( e acima de tudo do sr Santana) não tenha servido para restaurar muitos edifícios degradados da freguesia de S José. Lamento ainda que o presidente da junta não lamente isso e acima de tudo lamento que o responsável por esses gastos fique impune. Devia ser obrigado a suportar esses custos e não sermos nós todos a pagar os disparates de outros.

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  2. Ora bem Sr. Virgílio Marques....tirou-me as palavrinhas todas da "boca". Esse pessoal que organizou a "doação", e o passeio turístico aos EUA, deveria ser premiado com umas férias em regime de pensão completa....aos quadradinhos.

    JA

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  3. Para alem da contradição, acho interessante o sentimento do Sr.João Mesquita, que lamenta que a cidade tenha perdido uma grande oportunidade de ter uma obra de Frank Gehry.

    Pelos vistos nem interessava qual seria o projecto, desde que fosse de Gehry seria uma mais valia.
    Nem que o projecto fosse um mamaracho que em nada se adaptasse ao que já existe no local, como tantos outros que existem por aí.

    Bom, às tantas Lisboa até saiu a ganhar.
    E bem.

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  4. O sr Mesquita pode ser tudo isso e muito mais mas alguém que anónimamente acusa outra - ainda que com razão - não é melhor. Desculpe-me mas acho falta de coragem, cobardia, atitude execrável acusar quem quer que seja com uma capa de anonimato.

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  5. não concordo com a posição do presidente da junta de S. José relativamente ao projecto Gehry, mas tenho de admitir que de pateeta o sr. Mesquita não tem nada. Podia ser melhor aproveitado, porque tem ideias ,porque não tem medos e diz o que sente pelo menos pelo que tenho observado em varios fóruns. Existem por aí uns invejosos no seu partido que se escondem a dar umas bocas mas sr. mesquita vá enfrente fazem falta quadros assim na politica nacional.

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  6. A malta que critica o Mesquita devem ser aqueles que tem os cofres das juntas cheios de dinheiro e não sabem como fazer para aplica-lo em nome da cidade e das pessoas esses sim os verdadeiros patetas, que nem em publico sabem falar, não tem ideias para a cidade e nem sequer sabem como e porque foram eleitos.

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  7. A atitude do Presidente da Junta de Freguesia de São José tem um nome e um nome apenas: Saloíce!
    Que bom que vem um cámone famoso ensinar-nos a fazer arquitectura. (e Portugal não tem nada de que se envergonhar neste ramo).
    Proteger o Jardim Botânico? Que interessa!
    Quanto é que vai custar à Cidade? Pouco importa!
    Interessa é termos uma obra bem modernaça!

    Quanto a ele não ter reparado que Gehry pretendia demolir o Capitólio, não é de espantar. Quem conhece o João Mesquita sabe que ele, apesar da verborreia é, por vezes, um pouco "simples"...

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  8. pois eu só lamento:
    -os 2,5 milhões entregues ao Frank Gehry - que podiam servir para o restauro do Capitólio;

    -os quase 5 anos de tempo perdido com a ideia egoísta, tonta e anti-democrática da escolha do Arq. Frank Gehry pelo presidente do município;

    -o stress e vergonha para os lisboetas que viram um dos seus mais importantes monumentos da arquitectura modernista proposto para demolição pela própria CML.

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  9. O projecto do Gehry que defendo incluia o Capitólio. Mas vale simples e saloio, do que mal criado e cobarde.

    João Miguel Mesquita

    Um abraço ao Paulo Ferrero que estimo pela sua elegância no debate da cidade e com quem me identifico.

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  10. Afinal de contas parece que a política portuguesa está cheia de gente que não é (saloia, pacóvia, etc.)....mas cultos, educados e espertalhões....e o resultado está à vista.

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