In Correio da Manhã (20/12/2007)
Sérgio Lemos
«A Junta de Freguesia de São Nicolau, em Lisboa, entregou na última terça-feira um projecto ao Ministério da Administração Interna para a instalação de videovigilância na Baixa de Lisboa. Rui Pereira vai estudar a proposta, que pretende instalar 32 câmaras de alta definição nas ruas da capital, que serão controladas pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa. A junta está confiante num parecer positivo ao projecto, avaliado em quase 150 mil euros.
"A Baixa é um centro comercial a céu aberto onde passam cerca de 200 mil pessoas por dia. O objectivo deste projecto é fazer da Baixa o local mais seguro de Lisboa, pois não há dia em que não haja pessoas assaltadas ou que façam queixa na polícia”, explica ao CM António Manuel, presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau.
Criado pela empresa Key 4 Telecom durante o último ano e meio, este projecto pretende também ajudar as polícias. “As imagens recolhidas serão tratadas pelo Comando da PSP de Lisboa e servirão como meio complementar às investigações criminais. Por outro lado, a iniciativa servirá também para revitalizar o comércio”, diz António Manuel.
O respeito pela intimidade de quem mora nestas ruas (ver infografia) foi pensado ao pormenor. “Este sistema garante a não existência de imagens de locais privados, como portas e janelas de casas particulares.
O objectivo é também proteger a intimidade de cada um”, explica o presidente da junta ao CM, acrescentando que comerciantes, lojistas e turistas com quem já falou aplaudem a iniciativa.
RUAS QUE VÃO RECEBER CÂMARAS
Projecto de instalação das câmaras vai ser avaliado pelo Ministério da Administração Interna no início do próximo ano
Rua da Madalena,Rua dos Douradores,Rua dos Fanqueiros,Rua da Prata,Rua dos Correeiros,Rua da Assunção,Rua da Vitória,Rua de São Nicolau,Rua da Conceição,Rua dos Sapateiros,Rua Áurea,Rua do Crucifixo,Rua Nova do Almada,Rua de Santa Justa,Rua de São Julião,Rua do Comércio.»
vamos a perder os complexos: as câmaras video desde que devidamente calibradas e com regras transparentes de uso e controlo são um excelente meio de fiscalização e inibição de com portamentos delinquentes e transgressivos. Não é a salvação que faltava, mas podem ser mais um meio importante.
ResponderEliminarVAMOS A ISSO e disseminá-las por muitos outros locais: bairro alto á cabeça, 24 Julho, docas, etc.
nuno caiado
Finalmente temos uma promessa do Dr. Fernando Negrão realizada
ResponderEliminarhttp://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=818920
Mas terão esquecido do Rossio,Chiado, Martins Moniz
A Rua Augusta ??
Antes de ser de FN, ela foi, e bem, uma promessa de MMC. Sou totalmente a favor da instalação de câmaras de videovigilância, desde que respeitados alguns parâmetros básicos de qualquer estado civilizado, tal qual comenta Nuno Caiado.
ResponderEliminarVideovigilância desejada na Baixa
ResponderEliminarAntónio Manuel, presidente da Junta de Freguesia de São Nicolau, na Baixa de Lisboa, pretende implementar na sua área de jurisdição autárquica um projecto de videovigilância em espaço público. Se conseguir os necessários pareceres positivos do ministério da Administração Interna e da Comissão Nacional de Protecção de Dados, o sistema tornar-se-á pioneiro em Portugal.
Este projecto surge, segundo aquele autarca, da necessidade de garantir a segurança aos milhares de pessoas que por ali passam todos os dias.[...]
"É um sistema complementar de segurança. A ideia é tornar a Baixa no lugar mais seguro da cidade. Nenhuma outra zona se propicia a este modelo, uma vez que o traçado rectilíneo desta área permite colocar em todas as artérias câmaras de alta definição, com um raio de alcance de 300 metros" - defende António Manuel. Um outro argumento é o de que a Baixa é "um autêntico centro comercial a céu aberto".
O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa não aprova este projecto uma vez que, segundo a subcomissária Paula Monteiro, "a freguesia de São Nicolau não tem grande incidência criminal". E Clara Guerra, da Comissão Nacional de Protecção de Dados lembra que "a videovigilância anula a privacidade do cidadão. Somos vigiados em quase todos os espaços fechados, ao menos que se circule livremente na rua". [METRO / SOL]
(Julho 2007)