Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
Uma coisa é evolução, outra é imposição. Qualquer língua evolui por mecanismos naturais, através da assimilação de estrangeirismos, permutas, elisões, etc. É pretensioso não querer que uma língua evolua; este acordo é absurdo porque é abrupto e visa tão só uma uniformização forçada, ainda para mais por parte dos falantes indígenas, tudo em nome da mercantilização da lusofonia.
Era o que faltava um país em que 1/3 da população é analfabeta vir impor os seus apetites. Nisso os brasileiros parecem estar a aprender connosco: antes de se preocuparem com a política interna, querem o que está para além dela.
Quem me conhece sabe que sou um purista intransigente no uso da língua. Porém, a língua vai mudando sem que a maioria de nós dê por isso. Na Primária (1980/1984)ensinaram-me a escrever "gaz" e não "gás" como agora se usa, e "quatorze" e não "catorze". Peguem numa edição com a grafia original da Mensagem de Fernando Pessoa. O livro é da década de 30, mas aquilo já parece um pouco "Os Lusíadas"... Dito isto, cedemos nós e os brasileiros. Dito isto, ficamos todos a ganhar com a fixação de uma língua forte, sem a tentação fácil de qualificar - como alguns celerados - a língua do Brasil como "brasileiro"... Quanto ao "drinque" a que o Arlequim nos convida, aceito-o enquanto assistimos a um jogo de "futebol", com a minha "equipa" preferida, cujo "líder" é o Camacho: é desta que o "Sport" Lisboa e Benfica marca mais "golos", nem que seja de "penálti". Só é pena é ter acabado o trema, já que ajudaria as pessoas a pronunciar correctamente algumas palavras, impedindo-as de dizer enormidades, como "se-kés-tro" em vez de "se-kués-tro"...
Talvez se esqueçam que somos apenas uma pequena parte dos 200 milhões de falantes da língua e que se a sua defesa dependesse de nós, estaria a caminho da extinção....
Não vou por aí. As línguas evoluem e penso que com ou sem acordo a evolução é inevitál. Escrevo para um jornal brasileiro (O Cometa" e o problema não é a ortigrafia mas o vocabulário, como entre os castelhano de espanha e das canárias ou da América Latina. Uma grafia mais proxima? Talvez seja bom para os mercados editoriais (os livros brasileiros cá e os portugueses lá são taxados como estrangeiros e só editados se...traduzidos!!!). O que é importante é perceber a língua como um processo e agir em função da manutençao dos sotaques. Ainda hoje estive num pueblo da andaluzia que vos garanto nenhum castelhano compreenderia e todavia lo entedemos todo. A ortografia...tenham juizo e não percam tempo com essa. Que o cordeiro esteja convosco amanhã... AEloy
A resistência cultural à mudança é de facto gritante... talvez uma das razões para o nosso atraso...
ResponderEliminarAs línguas são mutáveis e sempre foram. Será que dói assim tanto perder uns "c" ou uns "h"?
Quanto mais gostarmos de mudar mais facilmente nos adaptamos a novas cicunstâncias. Standardização da lingua também pode trazer vantagens...
Não vejo onde está o escândalo.
AC
Não....."H", para quê?
ResponderEliminarCom os melhores cumprimentos
Humberto Hilário
Uma coisa é evolução, outra é imposição. Qualquer língua evolui por mecanismos naturais, através da assimilação de estrangeirismos, permutas, elisões, etc. É pretensioso não querer que uma língua evolua; este acordo é absurdo porque é abrupto e visa tão só uma uniformização forçada, ainda para mais por parte dos falantes indígenas, tudo em nome da mercantilização da lusofonia.
ResponderEliminarEra o que faltava um país em que 1/3 da população é analfabeta vir impor os seus apetites. Nisso os brasileiros parecem estar a aprender connosco: antes de se preocuparem com a política interna, querem o que está para além dela.
A minha pátria é a minha língua.
Vai um drinque?
Quem me conhece sabe que sou um purista intransigente no uso da língua.
ResponderEliminarPorém, a língua vai mudando sem que a maioria de nós dê por isso. Na Primária (1980/1984)ensinaram-me a escrever "gaz" e não "gás" como agora se usa, e "quatorze" e não "catorze".
Peguem numa edição com a grafia original da Mensagem de Fernando Pessoa. O livro é da década de 30, mas aquilo já parece um pouco "Os Lusíadas"...
Dito isto, cedemos nós e os brasileiros. Dito isto, ficamos todos a ganhar com a fixação de uma língua forte, sem a tentação fácil de qualificar - como alguns celerados - a língua do Brasil como "brasileiro"...
Quanto ao "drinque" a que o Arlequim nos convida, aceito-o enquanto assistimos a um jogo de "futebol", com a minha "equipa" preferida, cujo "líder" é o Camacho: é desta que o "Sport" Lisboa e Benfica marca mais "golos", nem que seja de "penálti".
Só é pena é ter acabado o trema, já que ajudaria as pessoas a pronunciar correctamente algumas palavras, impedindo-as de dizer enormidades, como "se-kés-tro" em vez de "se-kués-tro"...
SIM!
ResponderEliminarE "hoje" e "hilariante" continuam com "H".
Leiam a "coisa" antes de gritarem "Aqui del Rei"...
AO
Esta resistência à mudança....
ResponderEliminarTalvez se esqueçam que somos apenas uma pequena parte dos 200 milhões de falantes da língua e que se a sua defesa dependesse de nós, estaria a caminho da extinção....
De fato...tanta resistência às mudanças !!!!
ResponderEliminarNão vamos ficar de facto, mas talvez de calções....
JA
Não vou por aí.
ResponderEliminarAs línguas evoluem e penso que com ou sem acordo a evolução é inevitál.
Escrevo para um jornal brasileiro (O Cometa" e o problema não é a ortigrafia mas o vocabulário, como entre os castelhano de espanha e das canárias ou da América Latina.
Uma grafia mais proxima? Talvez seja bom para os mercados editoriais (os livros brasileiros cá e os portugueses lá são taxados como estrangeiros e só editados se...traduzidos!!!).
O que é importante é perceber a língua como um processo e agir em função da manutençao dos sotaques.
Ainda hoje estive num pueblo da andaluzia que vos garanto nenhum castelhano compreenderia e todavia lo entedemos todo.
A ortografia...tenham juizo e não percam tempo com essa.
Que o cordeiro esteja convosco amanhã...
AEloy
Jornal com esse nome, já precebemos que é brasileiro. Não é lá que trabalha o Clark Kent? Que se lixe a ortigafria...sempre preferi a ortigaquente.
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