Quase 50% das linhas dos eléctricos sem utilização / Quase metade dos carris dos eléctricos em Lisboa perdeu a sua utilização estando actualmente enterrados ou desactivados, mais de um século após a inauguração da primeira linha.
Dos mais de 104 quilómetros de linhas criadas desde a inauguração do serviço de eléctricos da Carris a 31 de Agosto de 1901, existem hoje cerca de 38 quilómetros enterrados por toda a cidade e mais 11 sem serviço, mas ainda a descoberto nas ruas da cidade.
Destes 11 quilómetros de linhas sem utilização ainda à superfície, vários troços encontram-se tapados com alcatrão, o que impede a circulação de eléctricos, perdendo assim qualquer utilidade.
Dos mais de 104 quilómetros de linhas criadas desde a inauguração do serviço de eléctricos da Carris a 31 de Agosto de 1901, existem hoje cerca de 38 quilómetros enterrados por toda a cidade e mais 11 sem serviço, mas ainda a descoberto nas ruas da cidade.
Destes 11 quilómetros de linhas sem utilização ainda à superfície, vários troços encontram-se tapados com alcatrão, o que impede a circulação de eléctricos, perdendo assim qualquer utilidade.
Confrontado com o estado de algumas dessas linhas, Élio Serra, director da Unidade de Eléctricos da Carris afirmou estar «previsto» que os carris sejam totalmente enterrados «logo que haja conjugação de obras com a Câmara Municipal de Lisboa (CML)». (...)
In Diário Digital. Fonte: Lusa
Acrescento: não são apenas os carris que por aí ficam espalhados. São também os fios no ar e os postes nos passeios - tudo já sem utilidade mas a causar muito incómodo e a degradar o ambiente urbano...
É preocupante o estado de degradação desses carris. Um carro num dia de chuva derrapa, mesmo a baixa velocidade. Não sei o que a câmara está à espera para os retirar.
ResponderEliminarPois é, meu caro JC, o que a companhia não esclarece é qual a sua disponibilidade para viabilizar a recuperação de algumas das linhas ainda viáveis - como foi aprovado por Unanimidade na AML por proposta de "Os Verdes" - de modo a oferecer aos utentes meios de transporte mais sustentáveis, quer para os cidadãos, quer para o ambiente (meio de transporte não poluidor), quer para o turismo da cidade.
ResponderEliminarLer http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=141&Itemid=36
É claro que são os motivos economicistas que têm levado ao encerramento das linhas de eléctrico, como se depreende do artigo também publicado em http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/12/elctricos-sem-vida.html
Apenas uma destorcida visão estratégica das vantagens óbvias deste tipo de mobilidade alternativa ao transporte individual poderia defender a não reabertura, em condições de segurança, de algumas dessas linhas.
E para quando o 'pontapé de saída' de uma gestão integrada dos transportes através da criação das Autoridades Metropolitanas de Transportes?
Um abraço e um melhor 2008.
"É claro que são os motivos economicistas que têm levado ao encerramento das linhas de eléctrico"
ResponderEliminardepois fala de "uma destorcida visão estratégica das vantagens óbvias deste tipo de mobilidade alternativa"
se numa primeira fase admite que as linhas não eram rentáveis, agora fala de vantagens óbvias em pagar mais? explique-se que apetece-me rir um pouco
é simplesmente uma idiotice que em todas as cidades civilizadas (e planas) do mundo se invista nos transportes nao poluentes e em lisboa ainda se insiste nos autocarros e carros.
ResponderEliminarlisboa mais atrasada que um século atrás....
continue a fazer fé.. lisboa está na iminência de se tornar desenvolvida, plana e bem gerida
ResponderEliminarRentáveis?
ResponderEliminarSe o comentário se aplica às anotações inseridas às 12:17 (se de facto o não forem, peço desde já desculpa), gostaria de procurar esclarecer o leitor F.M. Sousa sobre a frase 'as linhas não eram rentáveis'.
Garanto que fiz una pesquisa de ocorrência do termo 'rentáveis' e do seu singular 'rentável', quer nos comentários ao artigo do J.C. Mendes, quer nos artigos dos dois links citados, incluindo as declarações do responsável da Carris no Portugal Diário, e não há qualquer ocorrência da palavra, quer no plural, quer no singular.
Por esse motivo será impossível ensaiar um eventual esclarecimento a um termo descontextualizado.
Agora, tal como afirma (e bem) o leitor da 1:10 "é simplesmente uma idiotice" continuar a trazer mais carros para o centro da cidade, em vez de se investir numa mobilidade e meios de transporte mais saudáveis.
Votos de um Bom Ano.
Só tenho uma dúvida. Se a Carris pretender reintroduzir alguma linha desactivada tem electricos ainda disponiveis para esse eventual novo serviço? Eu penso que a frota é limitada.
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