In Sol Online (3/1/2008)
«O prazo de entrega de candidaturas à Porta 65 Jovem, programa de apoio ao arrendamento que substituiu o anterior Incentivo ao Arrendamento por Jovens (IAJ), foi prolongado até às 18h00 de hoje e não de sexta-feira, como anunciado
Anteriormente, fora veiculada a informação de que o prazo tinha sido prolongado até 4 deste mês, mas o director de Comunicação do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Luís Macedo e Sousa, disse à agência Lusa que o prazo termina hoje.
Após o final desta primeira fase de entrega de candidaturas, que conta com uma dotação orçamental de 12 milhões de euros, será aberta uma nova fase em Abril de 2008
(...)
O programa Porta 65 Jovem tem sido alvo de críticas dos partidos da oposição, que acusam o Governo de ter criado condições de acesso desajustadas da realidade, devido aos limites impostos para as rendas. Em Lisboa, por exemplo, a renda não pode ser superior a 340 euros para um T0-T1, 550 euros para um T2-T3 e 680 euros para um T4-T5.
O movimento Porta 65 fechada também alega que os tectos máximos definidos para as rendas a apoiar são irrealistas.
No entanto, o Governo só admite rever as regras e fazer ajustamentos ao programa depois deste ser avaliado e se se verificar que não foram cumpridos os objectivos.
(...) Lusa/SOL»
Esta porta também me parece estar fechada, e de propósito, claro.
A mim ninguém me deu subsídios quando comprei a casa. Pelo contrário: tive de pagar IMT e umas quantas outras taxas.
ResponderEliminarMas governar é isto mesmo, a arte de arbitrariamente tirar dinheiro de uns para dar aos outros, desperdiçando mais de metade pelo meio a gerir o saque, e distribui-lo pelos burocratas no poder.
A limitação tem as suas vantagens: será um pequeno factor de pressão para reduzir o valor das rendas, uma vez que alguns senhorios têm interesse que as casas sejam arrendadas com apoio (resta saber se a diferença será realista para que se torne efectivo ou se é demasiado grande); o dinheiro que todos nós damos para o subsídio será entregue àqueles que de facto se esforçam por encontrar uma casa barata e não aos que se alargavam com o dinheiro ganho pelos outros (uma realidade frequente no anterior programa), gastando o dinheiro público com a postura perdulária que, por exemplo, a Câmara habitualmente pratica.
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