03/01/2008

metro de superfície na Amadora

Durante uma cerimónia de apresentação do projecto, na estação de metro Amadora-Este, o vereador dos Transportes na Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira, explicou que o novo meio de transporte permitirá reduzir em quase cinco mil toneladas a emissão anual de dióxido de carbono, já que não é poluente e motiva a redução de viaturas ligeiras e dos tradicionais autocarros no centro da cidade.
«Os rodados são com pneus de borracha, possibilitando subir pendentes topográficas acima dos doze a quinze por cento, enquanto nos rodados metálicos [carris] não se ultrapassa os sete por cento», exemplificou o responsável, sublinhando que o metro ligeiro de superfície apresenta também custos seis vezes mais económicos, «Os impactos são muito poucos: só se gasta com a aquisição de equipamento, semaforização dos cruzamentos, correcção de arruamentos, instalação de uma catenária e pavimentos de cor diferente», referiu.
Face ao metro ligeiro em carril, o metro em rodado de borracha - «amigo do ambiente» - apresenta ainda como vantagens uma reduzida produção de ruído e a capacidade de se manobrar em espaços menores.
Na sua primeira fase, a concluir até Maio de 2009, o metro de superfície irá ligar as estações de metro Amadora-Este e Reboleira (esta ainda por construir) ao futuro centro comercial Dolce Vita Tejo, passando pelas freguesias da Venda Nova, Falagueira, Mina, São Brás e Brandoa.
Ao longo de sete quilómetros, quinze a vinte paragens semelhantes às dos autocarros receberão diariamente quinze a vinte mil passageiros.Segundo Gabriel Oliveira, trata-se de um investimento - sem percentagens definidas - do Estado, da Câmara Municipal da Amadora e do Dolce Vita, mas a autarquia está ainda a tentar envolver outros privados.Numa segunda fase, o troço será estendido aos concelhos de Loures e Odivelas, não se conhecendo ainda os prazos e investimentos da obra.
«Os contactos com Loures estão quase fechados. No caso de Odivelas, a Câmara ainda tem de definir o projecto», explicou.
Presente na divulgação do projecto, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, elogiou a «iniciativa municipal» da Amadora na construção do metro ligeiro e definiu o projecto como uma «referência de partilha de responsabilidades» entre os sectores público e privado.
Lusa / SOL
Uma boa notícia para a Amadora e também para Lisboa.
Mas fica a pergunta: Sem questionar o investimento em linhas novas de metro de superfície, porquenão investir na (re)introduçao de electricos em Lisboa? Os argumentos são os mesmos para ambas as situações...

2 comentários:

  1. Não concordo com aquele tipo de veículo por várias razões:
    Em primeiro lugar é um sistema instável e pouco seguro para trabalhar em velocidades de ponta;por causa disto, não existem cidades evoluídas na Europa ou USA que o queiram introduzir; pelo contrário todas as cidades querem é ter um sistema de eléctricos rápidos em sítio próprio!
    Será que um país tecnológicamente na cauda da Europa descobre assim a pólvora de um dia para o outro?
    Senhor Raposo: dentro de pouco tempo v. vai sair da Amadora! Porque é que anda a lixar o projecto da rede circular de eléctricos rápidos? O Povo da Amadora quando votou em si, não foi para isto, porra!!

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  2. Isto que o GABI anunciou não passa de uma grande tanga!
    O que queremos são investimentos de qualidade nos transportes públicos.
    Quem vai trocar a comodidade do seu carro por um autocarro baloiço?
    Façam mas é o que prometeram: um metro de superfície a sério,e não enganem mais o Povo com autocarros eléctricos!!!!

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