Durante uma cerimónia de apresentação do projecto, na estação de metro Amadora-Este, o vereador dos Transportes na Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira, explicou que o novo meio de transporte permitirá reduzir em quase cinco mil toneladas a emissão anual de dióxido de carbono, já que não é poluente e motiva a redução de viaturas ligeiras e dos tradicionais autocarros no centro da cidade.
«Os rodados são com pneus de borracha, possibilitando subir pendentes topográficas acima dos doze a quinze por cento, enquanto nos rodados metálicos [carris] não se ultrapassa os sete por cento», exemplificou o responsável, sublinhando que o metro ligeiro de superfície apresenta também custos seis vezes mais económicos, «Os impactos são muito poucos: só se gasta com a aquisição de equipamento, semaforização dos cruzamentos, correcção de arruamentos, instalação de uma catenária e pavimentos de cor diferente», referiu.
Face ao metro ligeiro em carril, o metro em rodado de borracha - «amigo do ambiente» - apresenta ainda como vantagens uma reduzida produção de ruído e a capacidade de se manobrar em espaços menores.
Na sua primeira fase, a concluir até Maio de 2009, o metro de superfície irá ligar as estações de metro Amadora-Este e Reboleira (esta ainda por construir) ao futuro centro comercial Dolce Vita Tejo, passando pelas freguesias da Venda Nova, Falagueira, Mina, São Brás e Brandoa.
Ao longo de sete quilómetros, quinze a vinte paragens semelhantes às dos autocarros receberão diariamente quinze a vinte mil passageiros.Segundo Gabriel Oliveira, trata-se de um investimento - sem percentagens definidas - do Estado, da Câmara Municipal da Amadora e do Dolce Vita, mas a autarquia está ainda a tentar envolver outros privados.Numa segunda fase, o troço será estendido aos concelhos de Loures e Odivelas, não se conhecendo ainda os prazos e investimentos da obra.
«Os contactos com Loures estão quase fechados. No caso de Odivelas, a Câmara ainda tem de definir o projecto», explicou.
Presente na divulgação do projecto, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, elogiou a «iniciativa municipal» da Amadora na construção do metro ligeiro e definiu o projecto como uma «referência de partilha de responsabilidades» entre os sectores público e privado.
Lusa / SOL
Lusa / SOL
Uma boa notícia para a Amadora e também para Lisboa.
Mas fica a pergunta: Sem questionar o investimento em linhas novas de metro de superfície, porquenão investir na (re)introduçao de electricos em Lisboa? Os argumentos são os mesmos para ambas as situações...
Não concordo com aquele tipo de veículo por várias razões:
ResponderEliminarEm primeiro lugar é um sistema instável e pouco seguro para trabalhar em velocidades de ponta;por causa disto, não existem cidades evoluídas na Europa ou USA que o queiram introduzir; pelo contrário todas as cidades querem é ter um sistema de eléctricos rápidos em sítio próprio!
Será que um país tecnológicamente na cauda da Europa descobre assim a pólvora de um dia para o outro?
Senhor Raposo: dentro de pouco tempo v. vai sair da Amadora! Porque é que anda a lixar o projecto da rede circular de eléctricos rápidos? O Povo da Amadora quando votou em si, não foi para isto, porra!!
Isto que o GABI anunciou não passa de uma grande tanga!
ResponderEliminarO que queremos são investimentos de qualidade nos transportes públicos.
Quem vai trocar a comodidade do seu carro por um autocarro baloiço?
Façam mas é o que prometeram: um metro de superfície a sério,e não enganem mais o Povo com autocarros eléctricos!!!!