In Público (11/1/2008)
Inês Boaventura
«Uma petição com cerca de oito mil assinaturas contra o "plano de liquidação do serviço público" que a Carris está alegadamente a levar a cabo com a reestruturação da sua rede foi ontem entregue no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
As assinaturas foram recolhidas pelo Movimento de Utentes da Carris, que de acordo com um dos seus representantes reúne moradores dos Olivais, Alfama, Benfica e Campolide. Hoje, acrescentou Hélder Borges, o documento vai ser entregue à Carris, empresa que a comissão acusa de ter "uma preocupação economicista" e de não cumprir "o objectivo social de uma empresa que tem o monopólio do transporte de superfície".
Os subscritores do abaixo-assinado dizem que a reestruturação da rede, cuja segunda fase foi implementada há uma semana, "lesa os utentes". Em causa, acusam, estão "cortes de carreiras, redução de carreiras, redução de horários, percursos alterados para pior, fim do serviço de fim-de-semana em muitos casos". O secretário-geral da empresa refuta estas acusações, garantindo que, com a chamada Rede 7 não houve uma redução do número de autocarros nem de motoristas, mas sim uma "optimização" destes meios para tornar a rede "mais racional". "Não podemos deixar inalterada uma rede que tem de ser dinâmica", acrescenta Luís Vale, defendendo que a Carris tem de se adaptar "às novas realidades das cidades", incluindo às expansões do Metropolitano de Lisboa»
Pergunto ao Paulo Ferrero se afinal ele acredita que a oferta de transportes públicos se está a deteriorar em Lisboa, ou se pelo contrário existem mais alternativas para o transporte individual.
ResponderEliminareu assinava era para que a carris trocasse os autocarros por máquinas menos poluentes... poluição atmosférica e poluição sonora... é um inferno viver a menos de 200m de um local de passagem destes monstros!
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