José Miguel Júdice veio esclarecer no Público que não só não concorreu ao concurso pelo qual o "Eleven" nasceu, como foi um amigo do filho que o aproximou do vencedor desse concurso, tendo depois Júdice "arranjado" duas mãos cheias de sócios para o negócio.
Ora, ressalvados os aspectos formais, esta explicação de alguém que assume no presente funções importantíssimas na cidade veio - em minha opinião - levantar a suspeita segundo a qual o concorrente vencedor do tal concurso não seria mais que um mero "testa-de-ferro". E como Lisboa já abriu o precendente de anular negócios anteriormente celebrados, seria interessante saber as respostas às seguinte três questões:
1. Como é que o vencedor do concurso pôde ganhá-lo se imediatamente após se mostrou incapaz de prosseguir o negócio por falta de capacidade financeira (só assim faz sentido ter abdicado de um negócio presumivelmente chorudo)?
2. Algum (ou alguns) dos sócios do Eleven estaria impedido de concorrer por algum impedimento legal?
2. Algum (ou alguns) dos sócios do Eleven tinha ligações (pessoais, profissionais ou políticas) a quem pudesse decidir do mérito do concurso?
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