Leio nos jornais digitais que José Sá Fernandes está muito preocupado com o facto do Tribunal Constitucional ter chumbado o empréstimo solicitado pelo executivo camarário a que pertence, afirmando que a edilidade fará à mesma o empréstimo.
Entretanto, a Câmara vai ter de indemnizar o consórcio construtor do Túnel do Marquês no montante de 17.8 milhões de euros, na sequência de uma decisão do Tribunal Arbitral.
Tendo sido este vereador o responsável pelo atraso das obras durante meses a fio, porque não paga do bolso dele a indemnizãção, dando assim o seu contributo no pagamento de dívidas?
Aliás, é de referir que foi esta acção que lhe deu visibilidade e o elegeu vereador. Irá assobiar para o ar na altura do pagamento?
Em relação ao Túnel coloco outra questão. Até ao momento, a CML não informou se o Túnel do Marquês sofreu com a intempéride do início da semana. Será que inundou como foi o caso do túneis do Campo Grande e João XXI?
demagogia, feito à maneira..é como um queijo numa ratoeira
ResponderEliminarSe o problema da CML fossem apenas estes 17.8 milhões de euros...
ResponderEliminarE o PSD e o CDS vão continuar a assobiar para o ar como se não tivessem nada a ver com o estado ruinoso em que deixaram as finanças da Câmara?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNo caso das dívidas são todos culpados, todos os que passaram na vereação, tenham herdado ou acumulado. Basta ver o relatório da auditoria ao mandato PS/PCP da Price, que revela 900 milhões de euros em dívidas.
ResponderEliminarO que mencionei foi o atraso nas obras,o custo das mesmas e o desfecho: 17.8 milhões.
Diogo rapaz, postar isto por estas paragens é blasfémia. Dou pouco tempo para seres saneado.
ResponderEliminarO Zé é uma instituição sagrada por aqui, um visionário!
E depois, dizer que já em 2003 havia uma dívida maior que a actual, do tempo do João Soares é que entorna o caldo todo. Tem cuidado...
Havia alguma dívida, controlada, do tempo da Coligação que se relacionava com a construção das habitações sociais.
ResponderEliminarHavia obra. Via-se bem em que o dinheiro tinha sido gasto.
Agora, destes anos do PSD na CML, o que é que fica, para além do buraco negro das finanças da Câmara?
Um túnel? E custou 400 milhões???
O Túnel do Marquês não inundou.
ResponderEliminarSantana 1 - Resto do Mundo 0.
O Túnel do Rego inundou.
Santana 1 - Resto do Mundo 1.
Mas, ó diabo!, o Santana não é arquitecto nem engenheiro, pois não? Portanto não vale a pena querer assacar-lhe responsabilidade pelas boas e más soluções de engenharia que os "seus" dois túneis possam conter.
Mais um post demagógico e populista, ams enfim.
ResponderEliminarFoi o Sà Fernnades, mas podia ter sio outro qualquer cidadão a recorrer, legitimimamente, a meios judiciais previstos legalmente, quando se entende que determinada actuação do Estado poderá violar normais legais.
E tal como se veio a provar, constatou-se a existência de situações ilegais que tiveram de ser corrigidas.
Obviamente a obra atrasou-se com os consequentes custos.
A culpa é de quem fez mal a obra de início e não quiz proceder legalmente.
Até reconheço que o Senhor andava com a fúria das acções judiciais, mas nenhuma delas é desprovidas de fundamento.
Mata-se o mensageiro?
SE eu pegar nas centenas de ilegalidades da CML e colocar acções em tribunal, sou eu o culpado dos prejuízos?
Quanto ao Túnel é uma obra e pronto e não me parece que possa ser uma bandeira de qualquer gestão camarária, sendo que quem o fez não poderá apresentar muito mais....
Também seria difícil que o túnel inundasse, que já que ese encontra numa zona de declive, onde, obviamente, a água não se poderá alocar. Ao contário dos túneis do campo grande, que se encontram numa zona plana...
Portanto, não tem a ver com a construção ou o mérito das obras, mas a asua localização.
O Sá fernandes não precisa de advogado e eu nem sequer votei nele, mas há aqui questões que são de mera ignorância jurídica e pura demagogia.
Relacionar o buraco financeiro da CML com a obra do túnel do marquês...por favor....
São estes exercícios vazios de demagogia política que fazem os cidadãos afastar-se da política e que fazem que os políticos sejam mal vistos e com razão.
Não interessa a troca de galhardetes. Interessa a resolução séria de problemas e discussão séria das questões que afectam a cidade.
Vou explicar para básicos:
ResponderEliminarNo tempo do João Soares+PCP, o buraco financeiro aumentou até 900 milhões.
O Carmona (+Santana) reduziu para 600 milhões.
O Costa e o Ze metem-lhe mais uns 200 milhões de Buraco em cima, (17 são do túnel que o Ze mandou embargar). Basicamente como o Ze faz parte da mafia da advocacia andou meses e dias e horas para encontrar um pintelho que lhe servia de pretexto e dizer que a obra não foi bem lançada, e ganhar protagonismo político. É um pouco como as patrulhas em Luanda que implicam sempre com algo no carro.
O Costa diz que é tudo culpa do Carmona, e quer fazer um mandato rápido e nunca mais voltar a Lisboa, gastar o que tem e o que não tem, endividar-se em 400 milhoes para tapar buracos a pressa e catapultar-se para um cargo mais elevado.
Os Lisboetas continuam com o buraco e mais uma dívida. Não vão conseguir sair do buraco porque os impostos vão servir para pagar juros do brilhante negócio Cofidis que o Costa quer impor.
Vou ajudar os demagogos:
ResponderEliminarCresça, aprenda e apreça.
Odete, da-me um minuto que ele já cresce ;)
ResponderEliminaras conversas neste blog andam cá com um nível... sim senhor
ResponderEliminarCaro Diogo,
ResponderEliminarEstamos num estado de direito. Caso não tenha percebido quem é responsável pelo atraso e pela indemnização são os donos da obra. Foi assim que decidiu um JUIZ. Se o Sá Fernandes não tivesse razão o JUIZ teria decidido o contrário.
Joana
Caso não tenha percebido quem é responsável pelo atraso e pela indemnização são os donos da obra. Foi assim que decidiu um JUIZ. Se o Sá Fernandes não tivesse razão o JUIZ teria decidido o contrário.
ResponderEliminarNão sei se isso é ingenuidado, ou má fé. Se eu decidisse colocar uma acção para cortar a cabeça a todos os judeus lisboetas, e eventualmente o tribunal me desse razão, eu não seria moralmente condenado? ainda mais como figura política...
Se o Sá Fernandes não tivesse razão o JUIZ teria decidido o contrário.
ResponderEliminarO juíz mandou parar a obra (foi uma providência cautelar), a pedido do Zé.
Após 17 meses de justiça à portuguesa, o Zé PERDEU, a toda a linha.
O Zé não tinha razão. Custou muitos milhões.
Eu não sou jurista, mas pensava que uma providência cautelar implica a responsabilidade civil de quem a interpõe, caso perca o caso.
ResponderEliminarIsso significa que o Zé tem realmente de pagar 17 milhões de euros?
Claro que não. Porque contrariamente ao que dizem os anónimos, por ignorância ou má fé, o juiz decidiu que a acção tinha algum pontos com fundamento - nomeadamente ficou provado que não havia projecto de execução e foi exigido EIA. Quem chamou a atenção dessas e outras falhas não fez mais do que o seu dever de cidadão
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