In Sol Online (14/2/2008)
«O Grémio Lisbonense e os proprietários do edifício reuniram-se hoje para «concluir rapidamente» o conflito relativo à acção de despejo que a associação centenária recebeu, anunciou hoje a advogada do Grémio, Paula Alves Sousa (...)»
Mas ainda há pachorra para isto? Resumindo e concluindo:
1. O Grémio fez obras sem autorização do proprietário.
2. O proprietário ganhou acção no tribunal e consequente ordem de despejo.
3. O Grémio viu-se alvo de um autêntico take over 'oportuno' de uma série de novos sócios que o passaram a explorar como sala de espectáculos ... que, por muito interessantes e populares que o fossem, não são, de modo nenhum, adequados aos estatutos do Grémio.
4. A CML nunca fez nada pelo Grémio, quando o podia fazer, e agora dá-lhe o estatuto de utilidade pública e a promessa de novas instalações.
5. A Polícia ajudou aos argumentos de quem perdeu no tribunal, propiciando a todos, via TV Net, cenas que provocam a mais profunda repugnância.
Pessoalmente, acho que um hotel que compreendesse toda aquela parte do quarteirão, desde o Grémio ao antigo Hotel Francforte, faz mais falta, muito mais falta à Baixa do que um Grémio Lisbonense travestido de pista de dança, comes e bebes e algazarra.
Todos lamentamos que Lisboa vá perder mais um espaço de uso público.
ResponderEliminarMas é verdade que, durante anos ninguém fez nada nem se preocupou minimamente com o Grémio.
Preocupa-me esta atribuição de estatuto de utilidade pública perfeitamente artificial e não fundamentado.
Se o Grémio teve direito ao estatuto, então todos os clubes e associações da Cidade também têm!
Porque não atribuir a Utilidade Pública ao Bacalhoeiro ou à Crew Hassan, que são associações muito mais dinâmicas, enraizadas nos seus bairros e que pouco ou nenhum apoio recebem da CML?
Concordo com boa parte do post, queria no entanto fazer os seguintes comentários:
ResponderEliminar1) O Grémio não tem mais utilidade nem é mais espaço de uso público que um hotel.
2) Foram precisos 10 anos de processos e recursos em tribunal neste país miserável para um proprietário simplesmente ter direito às chaves de sua casa.
3) A polícia não ajudou os argumentos de quem perdeu em tribunal. Os indivíduos que se juntaram estavam a pedi-las.
Morador da baixa
ResponderEliminarContinuação do post....
-Há muito anos que o Grémio não faz uma actividade cultural.
-Todas as actividades efectuadas nos ultimos anos são ilegais, jogos a dinheiro....( o resto é melhor nem contar, o post pode ser lido por menores de 18 anos )...sala de ....
-A empresa com fins comercias que agora gere nada tem de associação.
-Os moradores da baixa (99,9%) ficaram felizes com o fecho.
- há muitos anos que não havia moradores que se aproximassem do local.
- Quem viu as noticias e conhece a Baixa, sabe que aqueles elementos não são moradores da Baixa de Lisboa.
Percebo que comercialmente o local fosse interessante para algumas impressas que promovem e vendem espectaculos/discotecas/party privade
Os moradores da Baixa agradecem aos propietarios o fim dessa pouca vergonha.