07/04/2008

Há frangos a mais.....



Pois....Lisboa seria uma galinha de ovos de ouro, se fosse bem tratada e, aumentar significantemente o número de turistas, seria negócio fácil.....fácil mesmo. Isso significaria a criação de centenas de postos de trabalho e, um catalisador para a economia de Lisboa.

Há coisa de um mês tive contacto com um grupo de advogados suecos que realizaram uma reunião em Lisboa. No regresso dos mesmos, tentei "pescar" as diferentes opiniões sobre a nossa cidade. Bem...diferentes, não foram, mais unânimes: Muita pobreza e sujidade!

Algum deu impressão de que iria voltar a Lisboa ?....NÃO !! Alguém irá recomendar Lisboa a amigos e conhecidos ?...NÃO !!

Parabéns a todos os frangos que (des)governam a galinha.....

8 comentários:

  1. Mas nem tudo é mau...
    Podemos fazer um Lisboa/Baixa, em substituição do Lisboa/Dakar, já temos a zona da Baixa cheia de buracos nas ruas, predios sujos, fios e ares condicionados, sem-abrigos e mendigos que parecem um pais de Africa.
    Basta fazer publicidade a esse evento para termos mais turista, que a zona já está preparada sem qualquer custo para as entidades.

    (desculpem a ironia)

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  2. Pois é, Júlio, para os turistas não está bom... mas então para os lisboetas está uma M**DA... o mau estado da cidade afecta todos, mas faz-me impressão que isso seja falado porque... afasta os turistas! tá bem, afasta os turistas, mas e quem tem de cá viver?! e quem vai gramar com a porcaria de uma ponte a meio do vale de chelas, a debitar carros, fumo, barulho, poluição por chelas adentro e olivais abaixo? e que vai despejar dezenas de milhar de carros pelas zonas limítrofes, e definitivamente acabar com esta cidade? e a direita diz que isso é um problema... porque afecta as vistas e afasta os turistas! MAS ESTÁ TUDO MALUCO???!!!

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  3. Mas come-se bem melhor que na Suécia, e mais barato. Nem tudo pode ser perfeito "and depression as well as beauty lies in the eyes of the beholder."

    Quanto à pobreza e sujidade de Lisboa essa é uma queixa bicentenária pelo menos, por parte dos estrangeiros que nos visitam. Ver o livro "As they see us". Nesse livro há relatos de como os recém desembarcados estranjas, depois de ao longe, ainda na barra, terem ficado fascinados com a cidade, cedo se desiludem e se queixam de tudo, do fedor, da sujidade, do monturo, do tudo-a-cair. Enfim do miserabilismo de rigor.

    Só que agora ha dois miserabilismos, o antigo e o moderno - autoestradas cheias de lixo, praias que parecem lixeiras, uma construção miserável de feia : allgarve e toda as periferias de Lisboa onde vivem 2,5 milhões de subgentios, a atirar lixo pela janela do carro.

    É essa a nossa fama "les cochons de l'Europe" (pior que os parisienses que não se lavam, mas que se perfumam)

    Vai demorar umas gerações a passar. Por enquanto isto é uma Pequim no mediterrâneo (quem já esteve em Pequim sabe como os chins cospem por todo o lado, são grosseiros, malcriados, desconfiados e porquíssimos ...mas ainda há la boa comida.)

    Na Suécia, tudo é limpo, sem dúvida que dá gosto. Mas a comida é disgusting- Nos livros de gourmets não há um só prato sueco. Nós ainda temos dois, um deles é o caldo verde.

    Lisboa tem muitos turistas, entretanto, os da periferia, que são subnacionais. Conhecidos por vários epítetos mimosos conosante o bairro em que aparecem. No meu (Madragoa) chamam-lhes os azias-

    Do vosso

    Só-Penso-Na-Fruta

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  4. Haha caro leitor....isso era há 30 anos, quando a comida era um horror e, não se via um papel no chão. Agora come-se bem por todos os lados e, as ruas e os jardins estão cada vez mais porcos. Parece que as influências se vão cruzando.....neste mundo global.

    JA

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  5. É sempre bom voltarmos ao tempo dos Romanos, com as ruas permanentemente cheias de lixo. Um passeio pela zona da Graça / Mouraria é um regresso ao passado, graças à ideia peregrina da recolha selectiva. Passamos a viver diariamente com as ruas cheias de sacos do lixo, sendo que nos melhores dias, não há lixo espalhado pelas ruas. Enfim, são os politicos que temos...

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  6. Não se queixem muito, que no dealbar do século XVIII ainda havia quem despejasse o penico pela janela...

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  7. Plastic people everywhere que se dividem em dois tipos
    a) CPP (clean plastic people)
    b) DPP (dirty plastic people)

    Os a) são do Norte da Europa, onde há mais carecas por metro quadrado,
    c) são do Sul, onde há mais promessas por metro quadrado.

    O mundo global tão desejado está aí, no entanto, e haverá osmoses várias ainda, até que sejamos todos carecas, incumpridores e plásticos.

    Do vosso semi-plástico

    Só-penso-na-fruta

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