Será que é preciso abrir concurso público para se reparar isto? Percebo que só com uma ida atenta às feiras de antiques e velharias de Lisboa e arredores é que se encontraria os azulejos roubados. Os partidos, coitados, só com muita sorte serão restaurados (se é que esse tipo de restauro é feito nos espaços públicos). Mas é possível fazer réplicas. Concurso público?
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
01/04/2008
Miradouro de Santa Luzia - Lisboa, 28 de Março de 2008
Será que é preciso abrir concurso público para se reparar isto? Percebo que só com uma ida atenta às feiras de antiques e velharias de Lisboa e arredores é que se encontraria os azulejos roubados. Os partidos, coitados, só com muita sorte serão restaurados (se é que esse tipo de restauro é feito nos espaços públicos). Mas é possível fazer réplicas. Concurso público?
É preciso é ter calma. Ouvi claramente "ouvisto" o dr. Costa prometer claramente prometido que ia acabar com o aspecto claramente desleixado de Lisboa. Amanhã ou depois já lá devem estar azulejos novos. Eu acredito!
ResponderEliminarEu já não sei se acredito assim tanto.. Ainda se estivéssemos mais perto das eleições...
ResponderEliminarEm todo o caso, estes azulejos não tem grande valor histórico ou mesmo estético.
No projecto que foi apresentado às juntas de freguesia locais no tempo do Carmona e que o Sá Fernandes anunciou que ía retomar eles seriam pura e simplesmente substituídos e todo o miradouro reformulado.
Aliás o espírito do projecto era o de rasgar as vistas do miradouro, removendo os obstáculos, com materiais discretos, mobiliário urbano minimalista, alargamento da zona de esplanada e (felizmente!) removendo as fontezinhas e os arbustinhos pirosos do estado novo.
E até foi aprovado pela Assembleia de Freguesia de São Miguel.
Ó Tiago R., então V. acreditou que eu acredito?
ResponderEliminarNão é falta de vontade. É falta de dinheiro. Mas se o autor quiser contribuir...
ResponderEliminarÉ que lamentar não resolve nada.
Este tipo de obras avulsas, outrora garantidas pelos funcionários públicos operários (que eram o grosso da função pública) só podem ser feitas, agora, depois de concurso público a empresas privadas porque se tratou de aniquilar toda a função pública, despedir pessoal e fechar contratações. Acabaram os cantoneiros, os calceteiros, os jardineiros, etc. Cada cantoneiro tinha como "seu" um cantão de estrada que orgulhosamente zelava para ser o mais belo e seguro. O mesmo sucedia com os jardineiros que estavam adstritos a cada jardim, rivalizando saudavelmente com os outros. E por aí fora, em tantas nobilíssimas profissoes que se escorraçaram da administraçao publica, a bem do défice e dos boys drs.
ResponderEliminarO que é verdade é que agora quando precisam de uma reparaçao têm de recorrer a uma empresa privada, que custa muito mais caro ao erário publico do que os dispensados funcionarios, e que sobrevive à conta de trabalhadores migrantes e precários, sem qualquer brio nem competencia profissional. Viva o Portugal do livre-mercado e do empreendedorismo! À conta do contribuinte, como sempre, pois claro.
E é esta a razao porque todos os espaços públicos de Lisboa e Portugal se encontram num estado de desprezo que até envergonharia o velho botas, se regressasse.
O anónimo da 1.47 tem toda a razão!
ResponderEliminarTambém acho que o anterior tem razão,só esqueceu que os "boys" estão lá para garantir que as obras vão a "concurso" mas dentro do partido...Razão pela qual a CML está falida!
ResponderEliminarMas parabéns pelo seu comentário,continue!
Saudações
3-4-08 Lobo Villa
Tiago R., mas então, azulejos que estão lá há décadas (e não poucas) têm pouco valor histórico? Talvez não sejam do tempo de D. Afonso Henriques, mas não exageremos... E remover as fontes e arbustos, que sempre caracterizaram o miradouro? Já agora, remova-se todos os azulejos de Lisboa e calçada portuguesa e substituimos por betão... Porque não retirar o busto de Júlio de Castilho e substitui-lo por uma peça do género da "obra" fálica de João Cutileiro que se encontra no alto do Marquês???? Vivi até aos 31 anos no bairro do Castelo, saí de lá, há 7 anos, e sempre tive uma ligação fortissimo com toda a zona e envolvente do bairro do Castelo, e nunca ouvi tanto disparate pegado...
ResponderEliminarCumps