19/04/2008



Realmente D. Mafalda Simões Monteiro, não tenho palavras para comentar o seu artigo.
Tenho a certeza de que a Senhora não conhecia o edifício, espaço exterior (jardim) e os interiores do antigo Colégio dos Inglesinhos.
Eu tive a sorte de nascer nesta zona há 52 anos. Se assim o entender, eu posso auxiliá-la a documentar-se para um próximo artigo, porque não acredito que este tenha sido "uma campanha publicitária". Foi apenas uma leviandade sobre um assunto muito sério.
Com os meus cumprimentos
F.M.

16 comentários:

  1. Quase que não acreditava. Pensei primeiro que fosse uma brincadeira da Photoshop. Como é que deixaram construir esta ***** num bairro histórico? Portugal está mais que lixado.....bolas, indignação, BURROS !!!!

    JA

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  2. Aquela parte de azulejos de casa de banho está um mimo! Parece dar para o prédio em frente, coitados. Quem foi o responsável pela obra? Merecia o Prémio Monco de Primeira do Ano.

    Lopo K.

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  3. Os tipos da actividade privada que especulam, desenham, constroem, etc.....fazem o papel deles. Os responsáveis são aqueles que pagos com os nossos impostos, não defendem as legislações existentes para proteger estas zonas únicas. É essa quinta coluna de irresponsáveis, corruptos e incompetentes, que devia ser imediatamente colocada no desemprego.


    Julio Amorim

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  4. Gosto muito mais da foto de baixo.

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  5. Sr. Filipe Melo de Sousa
    Quanto ao seu gosto pessoal não discuto. Eu também gosto deste tipo de azulejos quando entro nas casas de banho das estações de serviço das auto-estradas. São bonitos!!
    Quanto ao património dos outros, só assim o é porque alguém deixou. É pena não saber que este edifício foi comprado pelo Estado Português em 1984 e depois vendido... por um preço irrisório!!!
    Documente-se!!

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  6. Caro Fernando Marta,

    A mais-valia realizada pelo comprador, da qual você tem inveja, não lesa ninguém. Nem era objecto deste artigo, não sendo assim relevante para a discussão que você próprio apresentou. O que seria então moralmente condenável é a gestão danosa dos bens públicos por parte do estado. Você falhou no alvo.

    Quanto à recuperação do edifício, não tenho nada a apontar. O edifício está agora recuperado e utilizável. Antes estava devoluto. Porque não comprou você o imóvel para o reabilitar ao seu gosto?

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  7. É claro que este f melro continua só a dizer bacoradas:
    É que para entrar neste tipo de negócios, os interessados não utilizam as mesmas armas; a uns dizem-lhes que têm que cumprir com tudo, para os dissuadir de investir mas a outros, aos amigos, é-lhes facilitada a vida mediante alteração da legislação específica e de pedidos de pareceres mais brandos, em relação ás alterações pretendidas.
    Os próprios processos burocráticos, são resolvidos á mesa dos restaurantes caríssimos. O que para qualquer um, demoraria anos a aprovar, nestes casos demora poucos meses.

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  8. Continua a errar no alvo. O responsável parece ser afinal o poder político. Agora, muda de opinião, e o responsável pela má construção é quem regulamenta a construção. Já agora, quer concretizar a acusação de corrupção activa do comprador, com nomes e montante da transacção? A conversa tornava-se mais interessante do que se continuar a falar no ar. O que o incomoda tanto nesta obra afinal? O facto de não lhe pertencer?

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  9. Exactamente, Sr. Filipe Melo Sousa.
    Os portugueses são uns saudosistas, uns lamechas, apegam-se à história como ninguém...de que vale um edifício histório a cair de podre, a cheirar mal, abandonado e visitado por drogados e prostitutas? Qual o papel de um bem do estado se não é recuperado, oferecido à população para ser utilizado e dinamizado em prol da comunidade? Já que não foi aproveitado pelo estado, o privado tratou de lhe por a mão...and so what? Agora vamos ter uma nova vida no Bairro Alto. Novas pessoas, novas famílias, novos ritmos de vida. A capela também está a ser recuperada e acredito que será posta à disposição das entidades culturais... Para quê continuarmos com guerrinhas, ressabiamentos e mal dizeres quando afinal foi feita uma recuperação, uma requalificação?!

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  10. Há por aqui fulaninhos que, pela quantidade de comentários e teor dos mesmos, são pagos por alguém. Recebem para deitar abaixo o Forum Cidadanialx. Só pode ser. Não vejo que outro interesse os faça perder tanto tempo (perder, se não fossem pagos por esse trabalho. é este o seu modo de vida) com o que lhes não interessa. São uns mercenários. É preciso serem ignorados. Passar por cima dos seus comentários. Não percamos tempo com os inúteis. Vão trabalhar para outro lado.

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  11. exacto: são a opus dei, a maçonaria, o clube bilderberger, a bragaparques, a associação de senhorios de lx, o ACP, o Kaúlza de Arriaga, várias empresas de construção civil, a Lusomundo, a sinagoga de Lisboa, a Galp, o Belmiro e George Bush.

    Tenho patrocínios deles todos

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  12. Caro Virgilio Marques
    Eu nao sou da opinião em relação a alguns indivíduos serem pagos, ou talvez me engane, mas o que pode esperar de alguém que tem 30 anos de idade, nasceu após uma revolução que até talvez não saiba que existiu, e para quem o património histórico nada lhe diz. A era é outra é a era do betão. Quanto à pessoa em causa é favor inserir o nome num motor de busca e logo compreenderá que a sua forma de estar nos blogues é sempre a mesma. O egocentrismo é grandioso e a sapiência que irradia é tal ordem que ficamos todos "iluminados". Bem hajam os da nova geração a quem lhes foi transmitida alguns valores. "Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima" Arthur Schopenhauer.

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  13. Resta que a maior parte dos indivíduos com mais de 35 anos estão mortos. Embora a faixa que vá até essa idade bem se esforçe por os imitar.
    O iluminado é uma figura do Eça, o conselheiro, o sabe-tudo, o repincha. Mal aparece um em versão antiga ou neo, topa-se à légua. Que se há-de fazer, é dos genes? do fatalismo? da depressão endémica?

    Leandro Costa

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  14. Lisboa, estou-me a convencer a pouco e pouco, é um caso psicológico. Como bem sabe o Vila-Matas há cidades que enlouquecem as pessoas. Questão de ventos, de vales, de viadutos, eu sei lá.
    A província não é melhor. O Porto é um hospício, Coimbra um bordel, Faro um putedo. O país retrata-nos bem, ou por outra, devolve-nos a nossa imagem. Foi feito e está a ser feito â nossa imagem e semelhança.
    A geração azulejos de casa de banho está aí. Acha-os bem. Está no seu direito. Talvez os filhos e os netos se riam deles como nós nos rimos dos jarrões e dos caturras e dos pantufas antigos, dos pachecos, dos conselheiros Pedrosa, a linóleo.

    O gosto perde-se? Houve alguma geração em Portugal que não fosse mainstream, conformista e pirosa?

    Eu acho a Torre de Belém pirosa, e os Jerónimos escapa por uma unha. O Castelo do Cavaco (CCB) é neo-coisa, nem sandes nem sandocha. Mas não estou aqui para vos dar as minhas iluminantes definições e comentários. Já tem aqui uns arrogantes de direita elitista como o Cristóvão de Saa e de meia nau, centro liberal como o Filipe de Mello q.b. para vos sevir. Além duns quantos populistas do cacém, coitados.

    Mas não quero entrar em fire wars. para quê? Excepto alguns funcionários aflitos da CML em Portugal ninguém lê nada. Dou simplesmente a minha opinião: este edifício neo-thing dos Inglesinhos é uma punheta ainda por cima muita mal batida. Mais uma rua pela qual evito passar.

    António Antunes D'Orey

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  15. O homem é o estilo, ou o estilo é o homem.

    Há quem goste de ver casa de banho contínua. Hoje são uma maioria. Entretanto Lisboa vai virando cemitério.

    Lucas da Nóbrega

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  16. O Estado Português é um desistente e um deprimido em relação ao seu próprio património, deixa-o degradar a ponto de irrecuperação. Depois vende-o baratíssimo, por baixo da mesa contra pareceres do IPAAR, disto e daquilo.
    Os grupos privados entretanto tiveram que pedir licenças à Câmara, que as passa com um olho semiaberto, o outro fechado, nas tintas para o enquadramento paisagistico, para os valores históricos.
    Isto só é possível em países bananas. Mais uma Câmara de bananas para a cidade.
    E o pior, idosos indiferentes, por força da doença, ao que se vai fazendo. Eles, que impotentes assistem à destruição dos seus habitats. Bairros vampirizados por todo o lado!
    Esta nova requalificação é horrível. Tenho setenta anos e moro na rua do Século.

    Costa Pinto

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