Uma bonita solução para arranjar mais estacionamento na Penha de França: meter uma barreira a meio do passeio para ter a certeza que os peões não se lembram de ocupar esse espaço dedicado ao estacionamento.
Gostava de conhecer o génio criador de tamanha obra prima.
Algo barbaramente semelhante em Lagos.
Algo barbaramente semelhante em Lagos.
Também publicado no Menos um Carro
A barreira só está lá por causa do desnível, não vá alguém cair.
ResponderEliminarNão há desnível, aquilo é tinta que dá essa ilusão.
ResponderEliminarRepare que também há uma mancha semelhante debaixo da barreira do lado esquerdo.
esses bárbaros que se deslocam de carro, por entre espaços não servidos por transportes publicos, para poder pagar os impostos que vos sustentam
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ResponderEliminarcof cof...
ResponderEliminaro transporte é útil quando serve a origem e o destino. O aeroporto de Lisboa de nada serve se não existir nenhum outro no mundo
Porque é que as coisas tem que servir? Eu gosto do luxo das coisas inúteis, que não servem para nada.
ResponderEliminarmas claro vivemos na era das funcionalidades, dos serviços, das utilidades. Presumo que se servirão do meu esqueleto para algo. Snofff.
"para poder pagar os impostos que vos sustentam"
ResponderEliminarAí está mais um argumento imbecil de um carro-dependente. Eu não ando de carro e pago impostos que sustentam as vias de circulação automóvel pejadas de imbecis com essa mentalidade...Apesar disso ainda não me aumentaram os passeios nem me fizeram ciclovias....
Uma solução será sem dúvida pôr portagens á entrada de Lisboa,(como em Londres,Estocolmo:::),salvaguardando os lisboetas,e cuja receita seria para manutenção,passeios,ciclovias etc.
ResponderEliminar10-5-08 Lobo Villa
Se eu dependo do carro para ganhar dinheiro, e tu dependes dos impostos que ele proporciona, então és também um imbecil carro-dependente. Mas um hipócrita.
ResponderEliminarComo se impostos que os automobilistas pagam, chegassem para pagar as estradas de Portugal.
ResponderEliminarOra aqui está alguem que não sabe (ou não quer) fazer contas
ResponderEliminarNo problem. A maior rede de co-dependentes de Portugal (eu incluído) é a dos dependentes do carro.
ResponderEliminarOs impostos? Tal como as portagens já vem desde a Idade Média : são paradoxais, impedem e ao mesmo tempo favorecem a livre circulação de dinheiro e de pessoas.
Já deixei crescer a barba para protestar contra os impostos. Admito que não deu resultado.
Já tentei andar de bicicleta: fui atropelado por uma mota.
Transportes públicos? não sei se preferia andar num carro cheio de gado a caminho do matadouro. Além de cheirar muito mal, apesar das vias verdes, dão-me viagens muito amarelas e lentas.
Se encontrarem outra maneira de me deslocar para o emprego digam. É que se eu não for de carro levo aí umas 3 horas por dia, com sorte, nos transportes. Não se recomenda o rosto que tem a humanidade nos transportes. Qualquer coisa entre o post-mortem e a neo-tanatofilia.
Levitar? não consigo. Seria o ideal, eu sei. Mas entre La Pesanteur et la Grâce, a primeira infiltrou-se nas minhas artérias.
Resta-me pois a porra do carrito (já quase pago, a prestações, um pequeno mercedes que já foi o meu alter-ego, mas agora não passa de um narcótico.)
Se tenho alguma má-consciência? Bem, alguma. Fui escoteiro, e a natureza e tal. Mas que hei~de fazer - correr a pé 50 km? Mesmo que quisesse aos trinta e cinco anos um tipo ja não é a Vanessa Fernandes.
Por isso estaciono em cima dos passeios e gosto de qualquer mini-parque improvisado que surja. Gosto, enfim. Agora que há carro a mais, lá isso há. Desculpem que lhes diga: os outros deviam ter menos carros. Há algum mal em asumir um egoísmo que tende a levar à sobrevivencia?
Façam-me pois o favor de ter menos carros. Quero circular.
Como é que em cidades como Zurique, em Budapeste, em Estocolmo, em Copenhaga, etc as pessoas se deslocam????? Ninguém trabalha lá???Os automobilistas ficam recalcados de pagar impostos??? Usam ambientadores nos transportes públicos??? Não transpiram???? Somos um povo tão desenvolvido que chegamos mesmo a ser um case study de desenvolvimento económico e de urbanismo como todos sabemos. Já conhecemos a receita que deu os resultados que estão à vista mas mesmo assim há iluminados que insistem em mais do mesmo - têm que ir dar aulas para o MIT, nem sei como é que ainda não foram convidados.
ResponderEliminarA comparação que se procura aqui estabelecer é como seria Lisboa privada de carros, comparada com o que é.
ResponderEliminarNÃO É comparar a Lisboa que temos com uma Budapeste de circulação limitada.
Boa Fábio!
ResponderEliminarTambém sou co-dependente mas não ando como tu de Mercedes (inho) já pago. Ando de Porsche, um dos carros mais arriscados em termos de riscos, pois suscita inveja, raiva,"o carro do gajo rico," etc.
Tenho que ter um seguro anti-riscos. Caro e complicado.
Gostei do teu texto bem humorado, que se destaca pela frescura, aqui no meio de tanto sábio urbano.
Abcs,
AQ
Mercedes é carro de construtor civil pançudo e seboso, Porsche é carro de seboso igualmente mas de jogador de futebol da 2 divisão... há que ter noção do ridículo de andar com um carro desses parado no trânsito citradino....Será preciso andar com um carro que dá mais de 200 numa fila de trânsito?Mas a mentalidade do show off português é assim, deslocam-se num carro desses e se calhar comem as promoções de comida de supermercado discount ao jantar. São prioridades na vida...Viva o nosso atraso cultural como povo!!!
ResponderEliminarQuanta inveja. Quanto empenho em desdenhar. Mas quem desdenha...
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ResponderEliminarEm «O Carmo e a Trindade» (http://carmoeatrindade.blogspot.com/) são oferecidos prémios muito jeitosos aos primeiros leitores que enviarem fotos de um reboque (da EMEL, PM ou PSP) a trabalhar nos locais que lá se vêem (Av. de Roma, esquina do Santander-Totta e Amoreiras).
ResponderEliminarO prémio é uma almoçarada, sem limite de preço (pode ser de lagosta) e em local à escolha do vencedor, e é válido até às eleições autárquicas de 2009.
"Quanta inveja. Quanto empenho em desdenhar. Mas quem desdenha..."
ResponderEliminarAh ah ah por acaso até tenho um mercedes na garagem, com o qual até tenho vergonha de andar na cidade... Em 12 anos fez 70mil kms quase todos em deslocações em auto-estradas, e só o tenho porque foi oferecido....
tenho um mercedes na garagem (...) Em 12 anos fez 70mil kms
ResponderEliminarEu tinha vergonha de gerir tão mal o meu património. Quem o faz não deveria dar conselhos aos outros.
"Eu tinha vergonha de gerir tão mal o meu património. Quem o faz não deveria dar conselhos aos outros."
ResponderEliminarAh ah ah...gerir mal?? o que achas que faço com o $$ que poupo. Viajo todos os anos a cerca de 10 países no estrangeiro....E tu gastas em oficina? em gasolina? em estacionamento? trocas de carro de 3 em 3 anos?
Eu explicava-lhe. Mas vou deixa-lo viver com o seu analfabetismo e o prejuízo que este origina. Cada um tem o que merece.
ResponderEliminar"Mas vou deixa-lo viver com o seu analfabetismo e o prejuízo que este origina."
ResponderEliminarAh ah ah já sei és dono de uma oficina de carros, ou melhor deves ser mecânico, por isso é que a minha atitute te origina prejuízo...En tão mas julgava que ao prosseguir o meu bem estar individual também atingirias o teu. Não me digas que a teoria da mão invisível afinal neste caso originou um pé invisível a acertar num certo lugar....
Você acha que está a poupar. Acho lindamente. Seja feliz.
ResponderEliminar"Você acha que está a poupar."
ResponderEliminarEu e o meu gestor de conta também... Aliás ele anda triste porque não tenho empréstimos nem acções nem nada do género... Só depósitos a prazo a mais de 5% ao ano....O banco tem obrigações para comigo e eu não tenho nenhuma para com ele, por isso até ando contentíssimo com a subida de juros...É fixe para quem é poupadinho como eu. Já dizia uma canção - the best things in life are free....
5% ao ano :P a prazo, um xoninhas dos certificados de aforro sim senhor. 4% após impostos.
ResponderEliminareu com o dinheiro que devo ao banco investi na bolsa, lucrei 40% liquidos no PSI20, vendi em alta, e recomprei em baixa. Mas continue a sua estratégia que faz muito bem.
Eh eh xoninhas és tu que esperneias mais que uma barata para ganhar dinheiro...
ResponderEliminarO que tenho é mais que suficiente, não gosto de espernear, tenho coisas mais interessantes a fazer na vida.
Enquanto estás vidrado ao PC a acompanhar os teus belos investimentos em bolsa eu navego o meu veleiro - uso o mímo possível o motor :)
O dinheiro que serviu para comprar o dinheiro de certeza que não foi produzido de acordo com esse princípio. Mas de qualquer forma, aproveite a vida homem. Se está feliz com o que tem, deixe-se roer alegremente pela inflação. Seja feliz.
ResponderEliminarA inflação hombre!!! o que te foste lembrar....Estás a falar daquele fenómeno de alta de preços, talvez originado por causa de uma constante pressão para maior consumo, maior produção, mais crescimento demográfico, maiores lucros das empresas, mais gastos do estado, mais, mais, mais, mais.....Então agora quando já se percebe que os pressupostos do crescimento demográfico, económico, etc estão a colidir com o fim da energia barata e com a deplecção dos recursos naturais...
ResponderEliminarAgora é que as baratas esperneiam para manter ós hábitos de consumo que tiveram até agora, cada vez são maiores as despesas, cada vez querem maiores ordenados, cada vez são pressionados a consumir mais, o estado aumenta impostos porque cada vez tem mais despesas sociais com desemprego, falências, etc...
Eu descobri que muitas vezes nos tempos que correm dá-se o paradoxo de mais ser menos. Mais velhos hábitos de consumo desregrado=mais pressão para ganhar, mais esforço, menos tempo de ócio, lazer e cultura, menos ambiente e natureza, enfim menos qualidade de vida.
ó homem andaste a receber juros reais negativos durante anos, e agora contentas-te com 1%. és feliz, continua
ResponderEliminarMesmo assim poupei bastante e tive imenso tempo para lazer, viagens, um carrito descapotável para usar uma vez por mês, um veleirito simpático, umas biclas fantásticas para o dia a dia....O consumismo desregrado é bom para quem quer ser escravo da bolsa, dos bancos, das multinacionais, do estado.... Eu sou livre!!Interessa-me o que eu penso de mim mesmo e não os preconceitos de uma sociedade atrasada como a portuguesa....
ResponderEliminarExacto. Você está a proceder da maneira correcta. Continue assim.
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