21/05/2008

Frente Ribeirinha/ polémica (1)



A Resolução do Conselho de Ministros prevê a construção de estacionamento subterrâneo nestes dois locais, com capacidade para 750 automóveis, mantendo-se o estacionamento à superfície junto ao lado poentes do Museu da Marinha, e junto à estação fluvial.

Sobre os locais, se a construção sob o futuro edifício do Museu dos Coches não levanta problemas de maior (o problema é saber até que ponto não seria preferível adaptar os edifícios da antiga manutenção militar, em vez de construir de raíz ... com o perigo visual que isso acarreta...), já o esventramento do subsolo no cruzamento da Rua dos Jerónimos/ Rua de Belém e Jardim de Vasco da Gama levanta as maiores precauções..

Quanto à capacidade, não é claro se os 750 lugares são para os dois parques em conjunto, se cada um deles, perfazendo assim os cerca de 1.600 constantes do documento da Parque Expo. Aguarda-se por desenvolvimentos...

6 comentários:

  1. Este blogue é das coisas mais irritantes que já vi! Aliás, como quase todos os foruns em que se discute cidadania neste país. Na generalidade, em Portugal, defender as cidades é estar contra o poder local ou central, sem excepção. Não há uma única iniciativa pública que seja louvada, apreciada, elogiada. Nada merece uma crítica construtiva. Se algo está velho é porque o estado não quer saber; se o estado propõe mexer em algo, então não se pode mexer; se se pretende construir de novo, então é melhor deixar o velho. Será que ninguém percebe que as cidades são feitas de evolução? "Até que ponto não seria preferível adaptar os edifícios da antiga manutenção militar, em vez de construir de raíz ... com o perigo visual que isso acarreta..."?!?!?!? Por estes senhores, a novidade é sempre um perigo, por eles tinhamos mantido os escombros do Terramoto de 1755 ou então reconstruído uma cidade medieval à imagem da anterior!! Aprendam com outros locais, e percebem que cidadania é contribuir para a resolução dos problemas, se possível tomando iniciativas próprias, não é ficar à espreita que o poder público lance iniciativas para logo começar a mandar pedras!!! IRRA!

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  2. Tem um remédio fácil para essa irritação: não visite mais este blogue. A gerência agradece;-)

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  3. O sr. irritado parece o Mil en Um, um concentrado de mil autarcas num só. Eu dava-lhe o Prémio Reencarnação Autárquica do Ano.
    Tem uma visão tão cândida e mecanicista da "evolução e progresso" que em nome da cidadania ataca a cidadania que tenha uma visão menos afunilada.
    De facto, não percebeu nada do que aqui se trata, nem da variedade de posições que há neste espaço, que com todos seus defeitos, vale a pena frequentar.

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  4. O Rui tem razão. Este blogue roça muitas vezes o ridículo por estarem sempre contra tudo, pelo fundamentalismo e pelo contra-senso de algumas medidas que propõem cujo impacto seria trágico para a cidade e para quem mora e trabalha em Lisboa.

    A verdade é que quando quero exemplificar porque é que Lx está tão mal, mando-os para aqui. Enquanto tantas destas ideias tiverem peso na administração da cidade e na comunicação social, Lx continuará a desertificar-se.

    Agora, irritante, já não é. Apenas divertido.

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  5. Em primeiro lugar, quero agradecer o "prémio" que me foi atribuído pelo a.p.rodrigues, e o apoio do jcd.

    Gostava de informar que (infelizmente para a gerência, ao que parece) vou continuar a ver este blogue. Considero que a compilação e actualização da informação que contém é notável, e por isso ele é digno de destaque e os seus actores merecem os meus sinceros parabéns relativamente a este aspecto.

    Quanto aos "mil autarcas num só", posso dizer que não tenho nem nunca tive qualquer cargo público, muito menos político, nem tenho pretensões a tal. Não sou sequer dirigente associataivo ou militante de qualquer partido. Considero que governar uma junta de freguesia, um municipio ou um país em que todos dizem mal de todos, e em que todas as iniciativas são atacadas por uma qualquer perspectiva, é uma tarefa desgastante e hercúlea, de que só muito poucos são capazes. Para exemplificar, poderia citar vários exemplos, retirados daqui do blogue, em que soluções que tenho competência técnica para julgar serem adequadas, são atacadas de forma injustificada. Mas não vale a pena, basta a qualquer leitor percorrer os vários "posts" para perceber o que quero dizer.

    Sou apenas um lisboeta que partilha das vossas preocupações com a vida urbana na cidade de Lisboa, que adoro. Contudo, parece-me que seria bastante mais produtivo se se unissem cidadãos empenhados e poder público, numa verdadeira cooperação, dirigida e activa, para resolver os problemas.

    Já algum dos aqui intervenientes tentou, alguma vez, desenvolver soluções criativas para problemas urbanos, e mesmo implementá-las, se preciso fosse sobrepondo-se ao poder local, que infelizmente não pode acudir a tudo? Se há, nunca aqui vi nada sobre isso! Conheço vários exemplos em que estas acções ocorrem no estrangeiro, onde populações empenhadas pintam muros, recuperam casas e fazem jardins públicos. Em Portugal, claro, este tipo de actuação da sociedade seria impensável: é sempre mais fácil fazer de "treinador de bancada", mandando bitaites a torto e a direito, sem nunca ter que meter a mão na massa.

    Finalmente, quanto à "variedade de posições que há neste espaço", claro que a reconheço: basta ser anunciado um projecto ou uma inciativa que logo surgem dezenas de posições diferentes - todas contra ou a apontar defeitos!

    Um grande bem hajam, e continuem no iluminado trabalho de "corte na casaca". É assim que vão fazer avançar Lisboa... E é assim que anda Portugal...

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  6. então, jcd, como vai o negócio dos estacionamentos subterrâneos?

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