1960: Lisboa tem 891 155 habitantes
1981: Lisboa tem 807 937 habitantes
1991: Lisboa tem 663 394 habitantes
2001: Lisboa tem 564 657 habitantes
2006: Lisboa tem 509 751 habitantes
2011: ??? ???
Será que em Maio de 2008 Lisboa já tem menos de 500 mil habitantes?
A perda de população da capital é um fenómeno que vem da década de 70 do século XX e que ainda não se conseguiu travar por incapacidade dos nossos governantes em dar resposta ao problema.
Agora, com a nova travessia do Tejo, feita mais uma vez à medida do transporte individual e da especulação imobiliária dos concelhos vizinhos, Lisboa corre sério risco de uma grande hemorragia.
Lisboa, condenada a ser "vila" de turistas e ricos antes do final do século XXI?
Fotos: R. da Madalena/R. do Comércio e Patio D. Fradique (Castelo)
Quando vejo casais jovens a ir viver bem para longe do centro, porque com tantas IPs, ICs e As "compensa" vir de carro todos os dias, começo a sonhar com as portagens urbanas.
ResponderEliminarAntes que me falem nos preços, uma pergunta: se viver no centro é tão caro, porque será que há tantos imigrantes (que são infelizmente mais pobres) a viver no concelho de Lisboa?
(Bem sei, o problema do mercado de arrendamento deve ser a causa número 1 desta sangria)
"Vila de turistas"....não creio, pois o "turista de ruínas", tem outros sítios bem mais interessantes para se deslocar.
ResponderEliminarJA
Não me parece que as pontes e IC e IP sejam a casa da fuga da população lisboeta. Pelo contrário, é uma consequência. Nada se faz para fizar a população residente. As casas não se restauram, há uma grande especulação imobiliária. Lisboa cai de podre e contrói-se à volta. As pessoas fogem do que não tem condições e procuram melhor (?).
ResponderEliminarComo nem os governos nem as autarquias fazem o que quer que seja que trave este "terramoto" lisboeta cada vez serão necessárias mais pontes, mais IC19. Cada vez haverá mais carros em cima dos passeios, cada vez Lisboa estará mais vazia durante a noite.
Lisboa apodrece e os arredores cobrem-se de construções péssimas em sítios que eram magníficos. A Linha de Sintra é o maior desastre que existe neste sentido. Tudo isto por culpa de quem nos governa.
"Antes que me falem nos preços, uma pergunta: se viver no centro é tão caro, porque será que há tantos imigrantes (que são infelizmente mais pobres) a viver no concelho de Lisboa?"
ResponderEliminarAs casas novas e as que estão no mercado estão a preços proibitivos.
As casas velhas e as que se mantêm com rendas congeladas (normalmente sem condições) estão entregues a pessoas de baixos rendimentos e a imigrantes.
Uma grande faixa intermédia (a maioria) é obrigada a viver nos arredores.
Prevê-se que em 2010 o concelho de Sintra ultrapasse Lisboa e se torne no conelho mais populoso do país,o que é grave, tendo em conta que tem apenas uma linha ferrovária, uma via rápida e quase desprovido de avenidas (no verdadeiro sentido da palavra)
Imaginam uma concentração populacional europeia de meio milhão de habitantes assim?
Lisboa jamais se tornará uma vila de turistas e ricos porque nem os turistas estão dispostos a visitar nem os ricos estão dispostos a morar numa cidade apinhada de automóveis e transformada num subúrbio degradado!
ResponderEliminarComunas do caraças! Que palhaçada!
ResponderEliminarLisboa não tem onde estacionar o carro, as casas estão ocupadas por gente miserável que não paga rendas, e os poucos apartamentos disponíveis são escassos, logo demasiado caros. Consequência: as pessoas vão viver para outro lado.
ResponderEliminarLamento contradizer mas o FMS não percebe nada do mercado imobiliário. Os 3 argumentos expostos são errados, nem que seja pelo generalismo que é o que de mais comum pode existir num comentário.
ResponderEliminarA: más condições e escassez na oferta causam uma baixa na habitação
ResponderEliminarB: esses argumentos não são válidos, porque você é uma pessoa que não entende nada de mercado. e não entende porque eu digo
1a generalização: "Lisboa não tem onde estacionar o carro"
ResponderEliminarParticularização: Lisboa tem onde estacionar o carro, sobretudo a partir do fim de semana.
2a generalizaçao: "as casas estão ocupadas por gente miserável que não paga rendas,"
Particularização: em raros casos isso acontece, as casas em geral são ocupadas por gente de todas as classes sociais, e há aimda bastante gente descrita como classe média alta a viver em Lisboa
(A sua descrição parece as dos Les Misérables do Victor Hugo :-) O Sr.deve viver na província)
Última generalização: "e os poucos apartamentos disponíveis são escassos,"
Part. a escassez não tem uma relação directamente proporcional com o encarecimento
Cumps,
Salvato de Soveral
"ocupadas por GENTE miserável"
ResponderEliminar"as PESSOAS vão viver"
Uns escolheram ser "gente", outros escolheram ser "pessoas".
Se olhar para o título, verá que a questão em discussão é a da totalidade dos habitantes. De nada interessa se algumas pessoas se mudaram para Lisboa e têm condições para tal. Apontar-me uma generalização como falha ao responder é estar alheado do âmbito da discussão. Ou então ser muito desonesto.
ResponderEliminara escassez não tem uma relação directamente proporcional com o encarecimento
Mais uma vez fora do âmbito do que referi. Eu falei de uma relação causal sem referir lineariedade alguma. Mas de facto, a escassez causa um encarecimento marginal crescente, o que apenas fortalece o meu argumento ;)
FMS diz que em Lisboa há poucos apartamentos disponíveis ??? Definitivamente vive noutro lugar.
ResponderEliminarO homenzinho não deve andar a pé, senão via miríades de casas para alugar e vender-
ResponderEliminareu gostei principalmente foi desta frase:
ResponderEliminar"esses argumentos não são válidos, porque você é uma pessoa que não entende nada de mercado. e não entende porque eu digo"
chega-se a esta conclusão: este filipe é um grande parvo... porque eu digo! (e se fosse só eu...)
Argumentum ad numerum:
ResponderEliminarGalileo: a terra é redonda
Igreja+populaça: isso é mentira, a prova disso é que somos muitos a dizer e garantir que a terra é plana
ahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahhahahahahahahahahhahahahahahahahahahahhahahahahahaah
ResponderEliminare mais uma vez se acabou a falar de tudo menos do tema da discussão... por isso é que cada vez é menos interesante visitar este blog
ResponderEliminarDa minha parte quantidade não é qualidade. Está bem assim, o melhor é irem também saindo os suburbanos que aqui trabalham - assim diminuem também os carros.
ResponderEliminarOs suburbanos podem viver e trabalhar lá para os lados do Filipe, com a sua cultura do automóvel, centro comercial, low-cost, tele-lixo e junk food.
do Filipe, com a sua cultura do automóvel, centro comercial, low-cost, tele-lixo e junk food.
ResponderEliminarNão tenho intenção de impor nada a ninguém. Ao contrário de muita gente que vejo aqui a escrever. Mas claro, a liberdade não é desejada por todos.
'liberdade'!?
ResponderEliminaranarquia.
liberdade sim.
anarquia não.
Então a anarquia é toda e qualquer comercialização ou prática de algo que não seja do seu agrado? Não será um precedente perigoso para qualificar toda e qualquer actividade de anárquica?
ResponderEliminarperigoso? perigoso é haver pessoas que falam de anarquia encapotada de liberdade a viver em Lisboa.
ResponderEliminaracredito que seja perigoso para a aplicação dos seus ideais. um perigo muito benéfico :)
ResponderEliminarESTE BLOG É UMA MERDA
ResponderEliminarPodemos viver em lugares fora de Lisboa tb... se tivermos carro, pq transportes no norte é coisa rara. Quem vive como eu vivi 6 meses em ovar se n tivesse carro perdia 4h da minha vida para sair de casa e ir trabalhar, pq era obrigado a chegar 2h antes ao trabalho por falta de transportes, isto sendo o meu trabalho a 12km. Tendo em conta q transportes n falta em Lisboa e arredores, penso e como sofri isso na pele, nunca mais sair de uma cidade q está bem desenvolvida em relação ao resto do país... Desculpem a forma de escrever, mas n sou uma pessoa com conhecimentos escolares, mas com conhecimentos ganhos a trabalhar durante a minha vida toda.
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