In Público (14/6/2008)
«Fundada em 1948, a empresa só inaugurou as suas primeiras linhas onze anos depois. No primeiro ano de actividade registou 15 milhões de passageiros
O Metropolitano de Lisboa celebra aos longos dos próximos seis meses o seu sexagésimo aniversário, promovendo a realização de acções culturais e de animação nas suas estações, nomeadamente com exposições, espectáculos musicais e iniciativas dirigidas às crianças.
Concertos de música clássica, jazz, blues, bossa nova, música electrónica e Dj's farão parte do programa O Metro ConVida às Quartas, uma iniciativa que preencherá, a partir de 18 de Junho, as tardes de quarta-feira nas principais estações do Metro, entre as 17h30 e as 19h30 horas, até ao final de Dezembro.
O Metropitano tem apostado na qualificação do espaço público, destacando-se as intervenções realizadas em toda a rede por artistas plásticos nacionais e internacionais, conferindo às estações uma dimensão estética e contribuindo para que o Metro seja considerado o museu de arte contemporânea mais visitado de Lisboa, afirma a empresa em comunicado citado pela agência Lusa.
"Decorridos 60 anos de vida, apraz-nos verificar que o Metropolitano de Lisboa se impõe como uma empresa socialmente responsável, um meio de transporte não poluente e amigo do ambiente, que constitui uma alternativa privilegiada ao transporte individual, operando com elevados padrões de segurança, rapidez, eficácia, comodidade e regularidade, prestando um contributo acrescido para a mobilidade e sustentabilidade da vida urbana", diz o texto.
Actualmente o Metropolitano de Lisboa dispõe de uma rede composta por quatro linhas independentes com 38 quilómetros de extensão, 50 estações (quatro das quais de correspondência) e 16 interfaces com outros operadores de transporte.
Com um tráfego superior a 500.000 passageiros por dia útil e cerca de 170 milhões por ano, o metropolitano opera na cidade de Lisboa e nos concelhos de Odivelas e Amadora.
A empresa foi fundada em Janeiro de 1948, tendo as primeiras linhas (Sete Rios-Rotunda, Entrecampos-Rotunda e Rotunda-Restauradores) começado a funcionar no final de Dezembro de 1959.»
Sessenta anos após a sua fundação o Metropolitano de Lisboa continua a não chegar a Belém, Ajuda, Caselas, Alcântara, Santos, Lapa, Campolide, Campo de Ourique, Madragoa, São João, Graça, Beato, Marvila e Encarnação ... no entanto, aplaude-se a iniciativa de estar aberto até à 2h da manhã, na noite de Santo António. Se fazem isso para o 'Rock in Rio', não se percebe como só este ano o fizeram para a noite mais animada da capital.
o comenbtário do paulo é certeiro
ResponderEliminaralém diso, verdadeiramente o que as estações mais prwecisavam não é de animação, era de mais limpeza na linha verde e de silêncio - AQUELES MALDITOS ALTIFALANTES FRITANTES DE PUBLICIDADE DISFARÇADA DE NOTÍCIAS SÃO UM DESESPERO, nomeadamente no Rossio. NÃO CONHEÇO NADA PARECIDO EM TODA A EUROPA
"Sessenta anos após a sua fundação o Metropolitano de Lisboa continua a não chegar a Belém, Ajuda, Caselas, Alcântara, Santos, Lapa, Campolide, Campo de Ourique, Madragoa, São João, Graça, Beato, Marvila e Encarnação."
ResponderEliminarMas para quê esses problemas?
O Metropolitano de Lisboa é acaso o ÚNICO meio de transporte da capital????
Encarnação vai ter metropolitano no final de 2010. Campo de Ourique por acaso merecia o prolongamento da linha que vem de Odivelas e, quando a estação de Alcântara Alvito estiver operacional, prolongá-lo do C Ourique para a estação (via Vale de Alcantara), seguir para a Univ da Ajuda e vir a terminar no Restelo.
O resto já se encontra bam servido de eléctricos, comboios ou autocarros.
Também era fundamental a melhoria das ligações à zona da Pontinha e de Benfica desde a zona de Alvalade, seja através da criação de um corredor BUS na 2a circular, seja pela utilização de meios mais pesados de transporte, como o eléctrico ou o metropolitano (a linha já chega a Telheiras, é só prolongá-la ao interface do Colégio Militar em Benfica).
Deixem-se de demagogias por favor!