Aliás, a recuperação do parque escolar é uma das obras prioritárias para o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa e está integrada no grupo de intervenções para as quais a autarquia preparou um pedido de empréstimo do Banco Europeu de Investimento.
"Esperemos que este empréstimo se concretize a muito curto prazo para poder dar início a uma série de intervenções na área da reabilitação urbana" afirmou.
"Esperemos que este empréstimo se concretize a muito curto prazo para poder dar início a uma série de intervenções na área da reabilitação urbana" afirmou.
Quando chegou à Câmara, Manuel Salgado encontrou a casa "meio desarrumada", uma máquina burocrática muito pesada no Urbanismo e uma cidade que tem 4.600 edifícios devolutos e que, se estivessem ocupados, dariam para mais de 25.000 pessoas.
Para dar sobretudo maior rapidez a estas obras de recuperação, grande parte privadas e que podem ajudar a mudar a face a Lisboa, a autarquia "deu prioridade para desbloquear estes processos".
Para dar sobretudo maior rapidez a estas obras de recuperação, grande parte privadas e que podem ajudar a mudar a face a Lisboa, a autarquia "deu prioridade para desbloquear estes processos".
Salgado criticou a paragem nas empreitadas de reabilitação lançadas nos bairros populares e sublinhou a necessidade de as reactivar até ao final do mandato.
"Mas a reabilitação não é só habitação. Lisboa precisa de um investimento muito forte nesta área pois tem o pior parque público escolar do país", frisou.
"Mas a reabilitação não é só habitação. Lisboa precisa de um investimento muito forte nesta área pois tem o pior parque público escolar do país", frisou.
Reconhece que um mandato é curto para ter projectos finalizados - "a cidade demora muito tempo a fazer" -, mas até às próximas autárquicas quer que estejam em curso as obras de recuperação do Capitólio, do parque escolar e os quatro projectos de eleição para a Baixa (Museu de Moda e do Design, Museu do Banco de Portugal, ligação aos terraços do Carmo e a residência para idosos) e reactivar as grandes empreitadas nos bairros populares.
Salgado acredita que os grandes projectos do TGV, terceira travessia, frente ribeirinha e a alteração de mobilidade proporcionada pela intervenção no Nó de Alcântara e na ligação ferroviária da Linha de Cascais à Linha de Cintura vão mudar a cidade nos próximos anos.
Contudo, defende que se deve potenciar Lisboa como ela é, o que não quer dizer que não deva haver nova arquitectura.
Contudo, defende que se deve potenciar Lisboa como ela é, o que não quer dizer que não deva haver nova arquitectura.
"Podemos ter edifícios altos, mas sem descaracterizar a cidade histórica e a sua ligação com o rio", defende.
"Hoje em dia as cidades ganharam uma competitividade extraordinária, mas o que distingue a nossa cidade é ela ser diferente das outras. Lisboa será sempre reconhecível. Se não for é um desastre", disse.”
in lusa www.sapo.pt
foto: daniel costa-lourenço
Com o ritmo que avançam as demolições na cidade, particularmente nas Avenidas Novas e da forma que é feita alguma "reabilitação", ninguém diria que a Câmara Municipal, e este vereador em especial, estejam preocupados que Lisboa se torne numa cidade igual às outras.
"a cidade demora muito tempo a fazer"....
ResponderEliminarhummm...e muito menos tempo a (des)fazer.
JA
A falta de vergonha deste vereador é uma coisa sem igual
ResponderEliminarA procisão ainda vai no adro...
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