Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
18/07/2008
Ou seja:
O museu terá um altura de 16,5 metros, defronte ao Palácio de Belém.
A ponte pedonal aérea, entre o museu e a margem do rio terá 180 m de comprimento.
O silo automóvel, with a view, terá, segundo o «boneco», a mesma altura dos edifícios do museu.
Com a tamanha vista de rio que existe e com a quantia de terreno livre existente no local onde vai construído o museu, tinha de se fazer um silo mesmo em frente ao rio?!
Entre o museu e o rio?!
Então está a fazer-se um plano de reaproveitamento da frente Tejo, procurando-se enterrar vias de comunicação, tirar contentores, fazer jardins, limitar a construção e limitar a actividade portuária ao indispensável e vai fazer-se de, de novo, de raiz, um silo automóvel, em Belém, em pleno conjunto monumental, junto ao rio ?!?!?
Neste país milionário, criam-se espaços culturais e de exposições, como nem as árvores que se deviam de plantar, ao gosto de cada governo que passa. É ver quem mais marca o território com obras de regime e de ocasião: Verdadeira feira de vaidades. Enquanto isto, o Palácio Nacional da Ajuda está por acabar e subaproveitado, a antiga FIL, está quase ás moscas, o CCB parece que foi feito só para a colecção Berardo e pouco mais, agora mais este complexo cicclópico e desnorteado... Entretanto Lisboa cai de pôdre, está suja, degradada, gasta-se dinheiro em obras para inglês ver e que se arrastam infinitamente. É caso para dizer: "Estes Lusitanos estão loucos"!
Como dizia um ilustre Professor,"o que mais protege o nosso Património é a burocracia e a falta de dinheiro",no caso, a falta.Felizmente que não há dinheiro para construir esta monstruosidade! Outra pecha nacional é a subserviência parola aos "arquitectos-vedeta" estrangeiros como este,como Ghery,como Foster(etc) que não querem saber da nossa ESCALA URBANA nem da nossa História.Parolice antiga de que o monstro do Palácio da Ajuda,de Fabri, é outro exemplo,parolice que continua,pois ainda querem "acabá-lo"...O CCB é outro!! Este museu,face ao CCB e juntamente com este ,fazem "desaparecer" os Jerónimos e o Palácio de Belém,destruindo a ESCALA destes!
É de facto triste que o Palácio Nacional da Ajuda, obra que na sua grande maioria é do arq civil José da Costa e Silva, não tenha sido acabado, como o foram outros grandes monumentos nacionais; era merecedor, pela sua qualidade arquitectónica, pela sua excelente localização e integração na paisagem. Era também a forma de possuirmos um espaço museulógico grande e digno, única forma de projectar a cultura nacional no plano internacional, gerando grandes mais valias económico-financeiras. Deveria pois ser um projecto de futuro, a conclusão do Palácio, no formalismo do seu projecto inicial, dando-lhe interiormente um tratamento contemporâneo e adaptado ás exigências actuais.
Bastava dizer MUSEU DOS CÕXOS, não querendo ser tão contundente era mais eficaz. O MIJEU tem piada, mas às vezes basta um tiro certeiro jugular do que uma salva de artilharia.
Sinceramente: parabéns pela expressão. Deverá passar, se o mono seguir em frente, como a nova designação.
O parking com vista sobre o rio! wonderful, significativo. Passará a figurar numa nova antologia de objectos abjeccionistas urbanos.
Museu com vista para o silo. É de bradar aos céus tamanha ignorância e incompetência.
ResponderEliminarCom a tamanha vista de rio que existe e com a quantia de terreno livre existente no local onde vai construído o museu, tinha de se fazer um silo mesmo em frente ao rio?!
ResponderEliminarEntre o museu e o rio?!
Então está a fazer-se um plano de reaproveitamento da frente Tejo, procurando-se enterrar vias de comunicação, tirar contentores, fazer jardins, limitar a construção e limitar a actividade portuária ao indispensável e vai fazer-se de, de novo, de raiz, um silo automóvel, em Belém, em pleno conjunto monumental, junto ao rio ?!?!?
Mas esta gente está a pensar em quê?
uma elite de labregos, é o que é.
ResponderEliminarlabregos os que nos governam, e labregos nós, que nos deixamos governar por eles.
é o que dá por gente sem nenhuma cultura urbana a decidir o futuro da cidade.
que machadada que vai ser
Neste país milionário, criam-se espaços culturais e de exposições, como nem as árvores que se deviam de plantar, ao gosto de cada governo que passa. É ver quem mais marca o território com obras de regime e de ocasião: Verdadeira feira de vaidades.
ResponderEliminarEnquanto isto, o Palácio Nacional da Ajuda está por acabar e subaproveitado, a antiga FIL, está quase ás moscas, o CCB parece que foi feito só para a colecção Berardo e pouco mais, agora mais este complexo cicclópico e desnorteado...
Entretanto Lisboa cai de pôdre, está suja, degradada, gasta-se dinheiro em obras para inglês ver e que se arrastam infinitamente.
É caso para dizer: "Estes Lusitanos estão loucos"!
Como dizia um ilustre Professor,"o que mais protege o nosso Património é a burocracia e a falta de dinheiro",no caso, a falta.Felizmente que não há dinheiro para construir esta monstruosidade!
ResponderEliminarOutra pecha nacional é a subserviência parola aos "arquitectos-vedeta" estrangeiros como este,como Ghery,como Foster(etc) que não querem saber da nossa ESCALA URBANA nem da nossa História.Parolice antiga de que o monstro do Palácio da Ajuda,de Fabri, é outro exemplo,parolice que continua,pois ainda querem "acabá-lo"...O CCB é outro!! Este museu,face ao CCB e juntamente com este ,fazem "desaparecer" os Jerónimos e o Palácio de Belém,destruindo a ESCALA destes!
18-7-08 Lobo Villa
É de facto triste que o Palácio Nacional da Ajuda, obra que na sua grande maioria é do arq civil José da Costa e Silva, não tenha sido acabado, como o foram outros grandes monumentos nacionais; era merecedor, pela sua qualidade arquitectónica, pela sua excelente localização e integração na paisagem.
ResponderEliminarEra também a forma de possuirmos um espaço museulógico grande e digno, única forma de projectar a cultura nacional no plano internacional, gerando grandes mais valias económico-financeiras.
Deveria pois ser um projecto de futuro, a conclusão do Palácio, no formalismo do seu projecto inicial, dando-lhe interiormente um tratamento contemporâneo e adaptado ás exigências actuais.
Paulo,
ResponderEliminarUm engenheiro civil ou mesmo um arquitecto não faria melhor :)
sugiro rebaptismo do Museu: e que tal
ResponderEliminarMIJEU DOS CÔXOS
dava um bom título para uma petição, hein?
Bastava dizer MUSEU DOS CÕXOS, não querendo ser tão contundente era mais eficaz. O MIJEU tem piada, mas às vezes basta um tiro certeiro jugular do que uma salva de artilharia.
ResponderEliminarSinceramente: parabéns pela expressão. Deverá passar, se o mono seguir em frente, como a nova designação.
O parking com vista sobre o rio! wonderful, significativo. Passará a figurar numa nova antologia de objectos abjeccionistas urbanos.
Mais do que "abjeccionistas" trata-se de uma obra exibicionista, desenquadrada, megalomana e perfeitamente idiota para o espaço que pretende ocupar.
ResponderEliminarEXCELLENTE PROJECTO
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