A implementação de facto do PP do Campus Universitário de Campolide depende, exclusivamente da permuta de um terreno livre junto à Av.Calouste Gulbenkian, propriedade de uma empresa satélite do Grão-Pará, que o detém desde antes de 1974, tendo-o renegociado com a CML já muito depois disso. A permuta envolve esse terreno e o da Avenida de Berna onde era o antigo quartel e agora está a Fac. Ciências Sociais e Humanas da mesma UN. Se isso não for conseguido, nada feito, ou seja, não haverá PP nenhum. Curiosidades:
Porquê a insistência em se dizer que com o novo campus haverá mais 4.000 estudantes em Lisboa? Por acaso eles não transitam do edifício da Avenida de Berna, então?
Mais uma ver se pergunta: onde pára a reabilitação urbana? Manuel Salgado diz que a cidade é pobre a CMl também ... e tem razão, mas, sendo assim, como explicar que a CML não taxe espectáculos como o Rock-in-Rio, Creamfields, etc.? Seriam muitos milhões de € de receitas.
O PP da Avenida José Malhoa não será tanto para resolver o lixo, a aridez daquela 'avenida' mas antes para 'cerzir a malha urbana' e acabar com um terreno ainda livre e uma moradia, coitada, que ainda para ali está naquele imenso planalto de torres, carros por todo o lado e nem uma única árvore ou abrigo para quem anda a pé. Curiosamente
O Plano de Urbanização da Zona Envolvente à Estação do Oriente, parece-me, tem como intenção copiar o modelo de urbanização da Expo para a zona a Norte da gare de comboios; mais do que assegurar a plataforma logística para o TGV que há-de vir, um dia [com ampliação das linhas, criação e ampliação de nós rodo e ferroviários, duplicação da área da gare, com terminais para autocarros (curiosamente, a gare aparece no estudo prévio da RAVE pintadinha de branco, mas sem protecções para o vendaval...), mais viaduto sobre a Rua da Centieira], etc.. A maior curiosidade é considerar-se a Encarnação como sendo uma 'barreira' ao Plano. À margem da sessão de apresentação do PUZEO, o maior dos arquitectos paisagistas dizia-me, furioso: 'pior do que aberração, isto demonstra uma profunda ignorância sobre o urbanismo que hoje se faz por esse mundo'.
Permitam-me o seguinte aparte:
Nesta sucessão quase infinita de planos de pormenor e afins (recordo aos mais incautos que muitos e variados planos de pormenor caducaram, depois de aprovados noutros anos, porque nunca chegaram a ir a lado nenhum para lá do papel e do anúncio de jornal...), mais parece que este é o meio por excelência para a CML fazer que anda. Entretém-se o público e quando alguém pergunta por esta rua ou aquele bairro, aquele parque ou aquela praça, a resposta segue de imediato: está a ser feito um plano de pormenor;-)
A Praça de Espanha bem que precisa de uma renovação...aquilo parece 3º mundo completamente, não tem ponta que se pegue!
ResponderEliminarA implementação do campus da Nova implica a demolição do edifício da FCSH da Nova na Av. de Berna? Ora aí está uma notícia curiosa!
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