08/09/2008

Câmara não pagou verba mensal e o Jardim das cerejeiras secou

In Diário de Notícias (8/9/2008)
KÁTIA CATULO

«Lisboa. Projecto regressa no Inverno . Câmara e APL investiram 200 mil euros para criar o espaço verde em 2005

O Jardim das Cerejeiras Japonesas, inaugurado em Março de 2005, junto ao Museu de Arte Popular, em Belém (Lisboa), está oficialmente morto. O projecto custou à autarquia e à Administração do Porto de Lisboa 200 mil euros, mas a verba de mil euros que a câmara deveria atribuir todos os meses à Associação de Amizade Portugal-Japão (AAPJ) para a manutenção do espaço verde só chegou em Maio deste ano. Tarde de mais. "Um jardim é um ser vivo e não se compadece com atrasos", diz Leonilda Alfarrobinha, directora da associação. (...)»

Este caso do 'Jardim das Cerejeiras' é uma vergonha nacional, pois enxovalha a imagem do país junto do Japão, cuja embaixada em Lisboa tudo fez para que o projecto vingasse. Tenho a impressão que nunca ninguém chegou a regar uma árvore que fosse ... Portugal tem uma parvoíce pegada que é 'Belém Redescoberta' mas não sabe sequer regar árvores.

5 comentários:

  1. E que tal não plantarem coisas parvas por razões diplomáticas, mas sim espécies autóctones que estão bem adaptadas ao meio ambiente e não precisam de manutenção?
    Façam um jardim do chaparro alentejano.

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  2. pois, pois...os amigos japoneses devem estar a pensar: foram mesmo estes tipos que conseguiram chegar à nossa terra há uns séculos atrás..?

    JA

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  3. 200 mil euros deitados a rua? Por essa e por outras é que eu aplaudo quem consegue fugir aos impostos municipais.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Tenho muitas saudades de passear pelo Central Park na Primavera enquanto as pétalas das flores das cerejeiras japonesas eram levadas pelo vento...Aqui é ver os troncos secos das cerejeiras em Belém e das amendoeiras do Jardim Amália Rodrigues, enfim mostra-me os teus jardim dirte-ei o teu índice civilizacional/cultural...

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