Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
26/09/2008
Mais coches ...
Ali ao lado, com excertos de 4 dos pareceres que dizem NÃO à instalação do picadeiro e da escola equestre no actual Museu dos Coches.
Sou da opinião que se deve mudar o texto da petição uma vez que não é correcta a possibilidade que apresenta na última frase onde sugere o desviu da verba para outros instituições nacionais, o que naturalmente não é permitido em conformidade com o acordo estabelecido com o Casino de Lisboa que só permite aplicar as mesmas em Lisboa. Aos participantes do forum peço opinião para essa alteração que julgo fundamental para o sucesso e razoabilidade da petição. Jorge Santos Silva
Salvo o devido respeito, tanto este post como a petição não fazem sentido:
Post)
Publica-se um parecer negativo relativo à instalãção de um picadeiro e de uma escola equestre nas actuais instalações do Museu dos Coches. Mas é um parecer de 1997, ou seja, com 11 anos!!!
Leiam, por favor, o que diz a Resolução do Conselho de Ministros n.º 78/2008, que aprovou as linhas gerais da requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa.
Aí se diz que o actual edifício do Museu Nacional dos Coches será objecto de reabilitação e refuncionalização, permitindo a sua múltipla utilização institucional. Imagino que seja transformado numa sala de cerimónias oficiais (como aconteceu na Presidência Portuguesa) e temos dúvidas de que o Presidente da República quisesse movimento de cavalos junto ao Palácio de Belém. Não há qualquer menção à instalação de um picadeiro ou de uma escola equestre na referida Resolução do Conselho de Ministros.
Quanto à Escola Portuguesa de Arte Equestre, o que a Resolução do Conselho de Ministros diz é que se fará a sua instalação na área de intervenção de Ajuda-Belém, o mesmo acontecendo com o picadeiro para exibições equestres.
Petição)
Desde logo, uma petição tão mal justificada! O que se diz no 1º parágrafo é verdade e não deixará de ser menos verdade nas novas instalações. Gostamos do conservadorismo "ambiente requintado"... O que se pretende com o novo Museu é aumentar ainda mais a procura turística do museu mais visitado de Lisboa, melhorando as condições para receber os turistas. Mas também - e isto ninguém diz - aumentar a área de exibição de coches, já que existem dezenas de coches que não são expostos por falta de espaço das actuais instalações. Por isso, não nos parece fazer muito sentido o que diz no 2º parágrafo.
Já o 3º parágrafo é um exemplo de demagogia barata. Não só as verbas provêm das comparticipações referentes ao Casino de Lisboa e, por isso, têm de ser investidas em projectos turísticos em Lisboa, como fazer destiná-las à construção de tribunais, escolas e centros de saúde reflecte o excesso de sentimentalismo desta petição.
Esperávamos melhores argumentos de quem costuma apresentar neste blogue tantos e tão bons argumentos em defesa da cidade de Lisboa.
A petição está obviamente mal redigida e baralhada, mas como não é da autoria do Fórum Cidadania Lx pedimos aos autores da mesma, via email, para corrigirem o texto. Não houve resposta pelo que pensámos que seria melhor utilizar a petição já iniciada e dar-lhe um novo fôlego. Pessoalmente, acho que as pessoas são indiferentes a assuntos ligados ao governo, pois acham que de nada servem petições dado o 'estado de arte' do mesmo. E como não é 'no quintal' de ninguém, a coisa ainda se aguda mais. De qq modo, se alguém conseguir fazer chegar aos autores da petição o nosso alerta de que é preciso mudar o texto, OK, força! Se não se conseguir, sinceramente, não vejo que haja espaço para outra petição mesmo que com um novo texto... aceitam-se ideias! Sobre o parecer do Inst. José Fig., o texto é confuso, sim, talvez por força das 'coisas', contudo, será facilmente confirmado junto dos próprios. Em relação à idade dos pareceres, é melhor nem comentar. Abraços
Chamo a atenção para todos os que participam neste forum, o lêem ou visitam para as últimas decisões da Unesco no que toca à salvaguarda de património classificado. A Unesco entendeu colocar na lista vermelha - que significa património em perigo de destruição ou desvirtuação - uma série bastante grande de monumentos ou cidades classificadas, entre elas Stonehenge na Inglaterra e Dresden na Alemanha (a lista é bastante extensa) porque as autoridades locais decidiram fazer o que aqui é já costumeiro de construir nas áreas classificadas edifícios novos, modernos, que em nada se adequam com o espírito dos locais onde vão ser implantados e que formam um conjunto historico-arquitectónico que o tempo solidificou. Aqui fica algum alimento para reflexão para aqueles que aqui têm intervindo no sentido de considerar que um edifício, só porque assinado por alguém de prestígio e por ter qualidade pode ser implantado em qualquer local, mesmo que desvirtuando a paisagem urbana. A penalização última é a desclassificação do património caso as autoridades decidam ir em frente com estes projectos. Não quero saber o que os técnicos da Unesco pensariam sobre Lisboa!
Desculpe senhor Alexandre Marques da Cruz e Lesma Morta,nao ofendo ninguem, mas a UNESCO nao tem nada a dizer puro e simplesmente porque a zona de Belém nao esta classificada por essa propria entidade. Estão sim é o MOSTEIRO DOS JERONIMOS e a TORRE DE BELEM. Seria diferente se fosse para construir no meio da zona antiga do Porto, de Evora, de guimarães ou Angra do Heroísmo. Até breve.
...e o parecer da directora do Instituto de José de Figueiredo é, minimamente, duvidoso.
ResponderEliminarSou da opinião que se deve mudar o texto da petição uma vez que não é correcta a possibilidade que apresenta na última frase onde sugere o desviu da verba para outros instituições nacionais, o que naturalmente não é permitido em conformidade com o acordo estabelecido com o Casino de Lisboa que só permite aplicar as mesmas em Lisboa.
ResponderEliminarAos participantes do forum peço opinião para essa alteração que julgo fundamental para o sucesso e razoabilidade da petição.
Jorge Santos Silva
Salvo o devido respeito, tanto este post como a petição não fazem sentido:
ResponderEliminarPost)
Publica-se um parecer negativo relativo à instalãção de um picadeiro e de uma escola equestre nas actuais instalações do Museu dos Coches. Mas é um parecer de 1997, ou seja, com 11 anos!!!
Leiam, por favor, o que diz a Resolução do Conselho de Ministros n.º 78/2008, que aprovou as linhas gerais da requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa.
Aí se diz que o actual edifício do Museu Nacional dos Coches será objecto de reabilitação e refuncionalização, permitindo a sua múltipla utilização institucional. Imagino que seja transformado numa sala de cerimónias oficiais (como aconteceu na Presidência Portuguesa) e temos dúvidas de que o Presidente da República quisesse movimento de cavalos junto ao Palácio de Belém. Não há qualquer menção à instalação de um picadeiro ou de uma escola equestre na referida Resolução do Conselho de Ministros.
Quanto à Escola Portuguesa de Arte Equestre, o que a Resolução do Conselho de Ministros diz é que se fará a sua instalação na área de intervenção de Ajuda-Belém, o mesmo acontecendo com o picadeiro para exibições equestres.
Petição)
Desde logo, uma petição tão mal justificada! O que se diz no 1º parágrafo é verdade e não deixará de ser menos verdade nas novas instalações. Gostamos do conservadorismo "ambiente requintado"... O que se pretende com o novo Museu é aumentar ainda mais a procura turística do museu mais visitado de Lisboa, melhorando as condições para receber os turistas. Mas também - e isto ninguém diz - aumentar a área de exibição de coches, já que existem dezenas de coches que não são expostos por falta de espaço das actuais instalações. Por isso, não nos parece fazer muito sentido o que diz no 2º parágrafo.
Já o 3º parágrafo é um exemplo de demagogia barata. Não só as verbas provêm das comparticipações referentes ao Casino de Lisboa e, por isso, têm de ser investidas em projectos turísticos em Lisboa, como fazer destiná-las à construção de tribunais, escolas e centros de saúde reflecte o excesso de sentimentalismo desta petição.
Esperávamos melhores argumentos de quem costuma apresentar neste blogue tantos e tão bons argumentos em defesa da cidade de Lisboa.
(www.cacalharas.blogspot.com)
A petição está obviamente mal redigida e baralhada, mas como não é da autoria do Fórum Cidadania Lx pedimos aos autores da mesma, via email, para corrigirem o texto. Não houve resposta pelo que pensámos que seria melhor utilizar a petição já iniciada e dar-lhe um novo fôlego. Pessoalmente, acho que as pessoas são indiferentes a assuntos ligados ao governo, pois acham que de nada servem petições dado o 'estado de arte' do mesmo.
ResponderEliminarE como não é 'no quintal' de ninguém, a coisa ainda se aguda mais. De qq modo, se alguém conseguir fazer chegar aos autores da petição o nosso alerta de que é preciso mudar o texto, OK, força!
Se não se conseguir, sinceramente, não vejo que haja espaço para outra petição mesmo que com um novo texto... aceitam-se ideias!
Sobre o parecer do Inst. José Fig., o texto é confuso, sim, talvez por força das 'coisas', contudo, será facilmente confirmado junto dos próprios.
Em relação à idade dos pareceres, é melhor nem comentar.
Abraços
Chamo a atenção para todos os que participam neste forum, o lêem ou visitam para as últimas decisões da Unesco no que toca à salvaguarda de património classificado. A Unesco entendeu colocar na lista vermelha - que significa património em perigo de destruição ou desvirtuação - uma série bastante grande de monumentos ou cidades classificadas, entre elas Stonehenge na Inglaterra e Dresden na Alemanha (a lista é bastante extensa) porque as autoridades locais decidiram fazer o que aqui é já costumeiro de construir nas áreas classificadas edifícios novos, modernos, que em nada se adequam com o espírito dos locais onde vão ser implantados e que formam um conjunto historico-arquitectónico que o tempo solidificou. Aqui fica algum alimento para reflexão para aqueles que aqui têm intervindo no sentido de considerar que um edifício, só porque assinado por alguém de prestígio e por ter qualidade pode ser implantado em qualquer local, mesmo que desvirtuando a paisagem urbana.
ResponderEliminarA penalização última é a desclassificação do património caso as autoridades decidam ir em frente com estes projectos.
Não quero saber o que os técnicos da Unesco pensariam sobre Lisboa!
Bem apanhada este último comentário. Será com certeza um ponto interessante por onde pegar no combate à construção do novo museu naquele espaço.
ResponderEliminarJorge Santos Silva
Desculpe senhor Alexandre Marques da Cruz e Lesma Morta,nao ofendo ninguem, mas a UNESCO nao tem nada a dizer puro e simplesmente porque a zona de Belém nao esta classificada por essa propria entidade.
ResponderEliminarEstão sim é o MOSTEIRO DOS JERONIMOS e a TORRE DE BELEM.
Seria diferente se fosse para construir no meio da zona antiga do Porto, de Evora, de guimarães ou Angra do Heroísmo.
Até breve.