09/10/2008

AINDA A PROPÓSITO DA PETIÇÃO " SALVEM O LARGO DO RATO"


Ouvidas que foram várias opiniões em que se poderá por em causa a demolição ou não do edifício de gaveto, dada a sua menor qualidade arquitectónica, a proposta apresentada, nada é mais do que um esboço de uma ideia a propôr para o local.
Entendeu-se que o "Forum cidadania" não pugna pela demolição do edificado, mas sim pela sua conservação; assim, não poderia propôr em consciência, nada que fosse para além desta proposta que, diga-se, estará sujeita a todas as opiniões e sugestões de alteração que venham por bem.
Com isto, só se quis dar um fraco contributo para uma discussão por nós lançada e nada mais do que isso.

25 comentários:

  1. É gritante a mediocridade deste trabalho. A mediocridade da representação: infantil. A mediocridade da proposta: um prentenso espaço verde de 10 metros de largura entre duas empenas. A mediocridade da intenção: sobrepor o seu projecto ao de um colega.
    Sobre um trabalho de um arquitecto, outro arquitecto pode fazer críticas, reparos ou emitir opiniões.
    Não pode, sem a devida autorização, desenhar um projecto alternativo.
    Todos são livres de discordar, mas a sua liberdade acaba quando afecta a liberdade dos outros.

    A este arquitecto, além de bom senso, recomendo a leitura do Regulamento de Deontologia que subscreve para ter direito ao título profissional que emprega.

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  2. Uma vez que têm tão boas ideias para o local, sugiro que comprem o imóvel e façam dele o que entenderem.

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  3. A mim perece-me que afectar a liberdade dos outros é o mono que é proposto para lá!
    Ou mais de quatro mil assinaturas não contam para nada?
    Gostei do projecto e ainda mais da intenção. Destes arquitectos é que deviam estar nas faculdades a dar aulinhas.

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  4. Concordo com o primeiro anónimo e com o JCD.

    Quem seja proprietário do imóvel tem o direito para fazer dele o que entender, dentro dos limites da legalidade e da moralidade.

    As quatro mil assinaturas contam. Os cidadãos têm direito a submeter à AR os abaixo assinados que entenderem.

    Agora não me parece que arquitectos tenham direito a fazer projectos alternativos aos dos colegas.

    Condeno também a forma oportuna como divulga o nome do seu atelier.
    A isto chama-se publicidade. Normalmente é paga. Não honra em nada a dignidade dos principios blog que tanto prezo.

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  5. Pois a mim parece-me tratar-se de uma ideia... e boa.
    O projecto deveria de vir á posteriori, mas dentro deste espirito de respeito pela manutenção do património. chega de arquitectos que só olham para os seus interesses bancários; veja-se o exemplo do arq Ribeiro Telles, também ele um arq honesto pelo trabalho que desenvolve em prol da defesa do ambiente e da sustentabilidade.
    JFerreira - arq

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  6. Os senhores arquitectos têm que ter paciência e aceitar que em 1974 houve uma revolução que pretendeu instala uma democracia, e não uma ditadura ideologica e fascizante.

    Fazer outras propostas qual é o problema?
    Mediocridade é o projecto apresentado e que deixou a população revoltada.
    Quanto ao comportamento do profissional da arquitectura, deveria respeitar os cidadãos e não se comportar de forma fascizante obrigando as populações a conviverem com aberrações arquitectónicas.

    Quanto à deontologia, nada impede que se façam várias propostas para o local, pois a intenção é materializar a ideia.
    O arquitecto anónimo deveria se preocupar com a falta de pluralismo consecutivo da sua ordem profissional há várias décadas.
    O arquitecto anónimo deveria se preocupar com plágios, de correlegionários dos ditos "famosos" que ficam impunes, quer nos seus projectos, quer nas ideias que apresentam em artigos ou nas suas intervenções academicas, devem se preocupar em não plagiar nas teses de mestrados e doutoramentos. Nas universidades permitirem que os seus jovens alunos possam encontrar as suas proprias ideias, em vez das lavagens cerebrais que lhes fazem, estes arquitectos de forma a se exibirem como "modernaços" não tem pudor em demonstrarem as suas preferências sexuais, ou mesmo que tipo de droga consomem.
    Isto sim é mediocridade.

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  7. Obrigado ao "Forum" pelo trabalho realizado em prol da cidade, contra esses incompetentes que inventam teorias "modernaças" para justificarem a sua gula.
    Isto sim é a cidade no seu equilibrio e transformação natural, sem atropelos nem solavancos de uma intelectualidade acefálica.
    Parabéns e obrigado a quem se deu ao trabalho de apresentar esta hipótese para O "Rato", não se ficando pela simples critica.

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  8. Também sou frontalmente contra a construção do dito edificio do largo do Rato porém, em relação a este projecto alternativo esperava um bocadinho mais. Sem querer transportar o antigo jardim do largo para o local a intervencionar, entendia mais interessante fazê-lo desde a entrada do Metro até à sinagoga de Lisboa. É so uma sugestão.

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  9. Mas isso implicaria mais uma demolição não era? De um edifício que por sinal, tem uma fachada principal com algum interesse, dentro do contexto; para além disso, parece que o Metro não permite a construção de jardins tão próximos da boca de metro (apesar de permitir a construção do "mono").
    Bem, esta ideia tenta agarrar o preconizado pelo dr Jorge Sampaio enquanto presidente de câmara, deixando o edifício existente.
    Agora, trata-se de uma ideia, defensável sob todos os pontos de vista e bem melhor do que a da demolição.
    Quem não gostar ou discordar, que apresente propostas; é isto a democracia (não confundir com deontologia)...

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  10. É gritante a mediocridade de quem não aceita opiniões diferentes.

    Uma proposta de espaço verde não é mediocre por causa do seu tamanho: por todas as cidades da europa se podem ver espaços verdes «de 10 metros de largura entre duas empenas».

    A mediocridade da intenção? Propor um projecto diferente do colega?

    «Não pode, sem a devida autorização, desenhar um projecto alternativo.»

    Não podemos omitir a nossa opinião, sob a forma de uma ideia alternativa de ocupação daquele espaço?!

    Precisamos de autorização?!

    Isto não é um desenho alternativo de um edifício mas sim uma ideia alternativa: criar um espaço público.

    «Bom senso»? Pois sim, também recomendo bom senso às sacro-virgens ofendidas.

    1:44 PM

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  11. A apresentação de diversas alternativas para este local deveria ser o ponto de partida numa sociedade democrática. Se não troquei as tintas todas, alguns "democráticos" resolveram apresentar UM projecto para o local. Quem achar que tal proceder merece algum respeito, tem direito à sua opinião. Por mim podem apresentar um milhão de projectos diferentes....porque o inicial, não veio por bem.

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  12. Estão doidos? Mas agora vamos condenar as pessoas, os cidadãos, pela liberdade de apresentarem uma proposta! é o que se chama duplo padrão! Venham mais propostas, boas, más, mediocres desde que apresentadas em público e para discusão. Algo que não aconteceu com a proposta de arquitectura que gerou polêmica.

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. "se expressão..."?
    Ai o português!

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  15. O projecto é uma expressão de um sentimento generalizado, não parece a tentativa de roubar trabalho a ninguem!
    Pedir autorização para elaborar uma alternativa? parece-me que pelo menos tentamos ser uma democracia!
    Parabens por não se ter ficado só pela critica e apresentado soluções alternativas.

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  16. Gostaria aqui de fazer algumas considerações sobre o que tem sido dito.
    A 1ª das quais refere-se à intervenção do primeiro participante (anónimo) nesta discussão. Dei-me ao trabalho de ler o Regulamento Deontológico da Ordem e em lado algum encontrei referencias à impossibilidade de apresentar projectos alternativos para discussão, tanto mais que o projecto ora apresentado, ao que vejo, nem pretende ser outra coisa senão um contributo para o debate que se pretende público. (Recomendo leitura do art. 11º do dito regulamento).
    Quanto à apreciação da qualidade do projecto lembremo-nos que antes de mais e como o autor refere, "Com isto, só se quis dar um fraco contributo para uma discussão por nós lançada e nada mais do que isso."
    Aos detractores da livre discussão que tão veementemente aqui e (anonimamente) se expressam, resta-me perguntar… porque será?

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  17. o senhor Lesma morta apagou o comentário para emendar de "se expressão" para "se expressam".
    E assim fica tudo bem , não é?

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  18. Agradeço o reparo. Apaguei sim e corrigi como suponho ter sido a sua intenção ao me emendar. Não vejo nenhuma estranheza no acto.

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  19. E eu disse o contrário?
    Não me parece.

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  20. E eu disse o contrário?
    Não me parece.

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  21. Como seria triste a Internet...cem o "correctores on-line"....

    JA

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  22. mesmo que não construam o edifício do valsassina (que faz lembrar herzog)não deixem aquela porcaria de edifício cor de rosa que lá está. não tem valor arquitectónico, nem histórico e nem tem relação com o largo do rato. É uma aberração que deveria ser demolida.

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  23. E depois, descobrimos que a empena lateral do segundo edificio, também é horrivel, também se demole o prédio?
    E, depois de demolir o segundo e percebermos que a empena do terceiro, também é horrível?....
    Há formas de tratar uma empena, tornando-a agradável ou transformando-a num boa peça; aí deverá entrar o génio dos profissionais da matéria e ser encontrada uma solução consensual.

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  24. Apesar de não ser totalmente favorável à destruição total do edificado, como 1º subscritor da petição levada a efeito contra a construção do edifício a que se propunham, folgo em ver que começam a surgir alguns projectos à laia de debate público de ideias, como este que aqui se posta, bem como um outro levado a cabo por Luis Marques da Silva, membro deste fórum. Era mesmo isso que se pretendia. Trazer a Lisboa o debate, a discussão, pois Lisboa é dos lisboetas e não de meia dúzia de iluminados.

    (Mensagem publicada a propósito da apresentação publica da proposta do PSD sobre esta matéria e postada mais acima neste forum).

    Jorge Santos Silva

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  25. O objectivo da proposta apresentada, atingiu os seus objectivos: Demonstrar que a alternativa é possível e que a discussão pública e democrática têm que ser o "modus operandi" da nossa sociedade.
    Chega de fazerem projectos á revelia dos cidadãos.

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