Maior rua de Copenhaga vai ser fechada ao trânsito
Inovação. Viaturas privadas deixam de circular na avenida, que tem 14,3 Km de extensão
A maior artéria de Copenhaga vai ser fechada ao trânsito de automóveis particulares, passando a ser exclusiva a bicicletas e transportes públicos, uma iniciativa da câmara da capital dinamarquesa. O projecto, que na fase experimental vai durar três meses, pretende «facilitar o tráfego de autocarros e bicicletas» em Nrrebrogade, a maior avenida da capital dinamarquesa, com 14,3 Km de extensão. Segundo o vereador do Ambiente e Tecnologia da Câmara de Copenhaga, Klaus Bondamesta, «esta iniciativa ajuda a resolver os crescentes problemas de trânsito em Copenhaga. Ao mesmo tempo vai tornar as coisas mais fácies para os ciclistas». A via é percorrida diariamente por 33 mil ciclistas, 65 mil passageiros de transportes públicos e 17 mil carros pessoais. Actualmente, 36% dos 500 mil habitantes de Copenhaga desloca-se para o trabalho de bicicleta por ser um meio de transporte fácil e barato.
(Sem comentários... alguém consegue imaginar a CML a aplicar uma medida destas na Avenida da Liberdade? Difícil imaginar em que século isso vai acontecer, pois por enquanto tudo o que podemos ver são viaturas de F1 acelerando avenida abaixo, avenida acima...)
36%...de 500 000 habitantes....de bicicleta!?
ResponderEliminarBem...isto já não é para acontecer "em século", talvez em milénio. Também à que recordar que, a maioria das crianças na Escandinávia se desloca para as suas escolas de bicicleta. Claro está, graças a redes de ciclovias onde o ciclista nunca se mistura com o outro tráfego. Depois, quando adultos, a bicicleta continua a ser o meio de transporte mais natural .
JA
Maravilhoso.
ResponderEliminarAL
"à que recordar",não. "Há que recordar"
ResponderEliminarHá ..."existe" tem razão Sr. corrector !!!! são coisas que acontecem às 6.50 de um domingo.
ResponderEliminarJA
Temos que mandar para lá o Arq. Siza Vieira, que defende a reabertura da Rua do Carmo ao transito automóvel, para lhes ensinar como se faz!
ResponderEliminarCortem todas. As grandes e as pequenas. Então não está provado que as ruas não servem para nada? Quanto mais ruas cortadas, mais felizes as pessoas...
ResponderEliminarO que o comentador anterior disse mas sem o sarcasmo e com a adenda de que as ruas servem para mais do que circular de automóvel, F1 ou não. ;)
ResponderEliminarRepito o que já tenho expresso antes. A solução bicicleta é uma ideia romântica, mas não funciona em Lisboa.
ResponderEliminarPara o dia a dia só há uma solução com várias vertentes simultâneas:
- Transportes públicos baratos, frequentes e generalizados;
- Um pouco menos de autoritarismo e um pouco mais de autoridade. Penalizações maiores para os automobilistas individuais transgressores.
- Mais motorizadas baratas, bicicletas eléctricas e respectivos corredores.
- Pavimentos regularizados e sem ratoeiras.
- E então sim, bicicletas normais para passear ou para os que tiverem pernas para o sobe e desce diário.
Caro GAC concordo absolutamente com tudo o que disse mas lembrava o estudo científico que já foi referido aqui quanto á questão do uso da bicicleta enquanto "ferramenta" quotidiana em Lisboa:
ResponderEliminarhttp://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com/
Já estive uma semana em trabalho em Copenhaga. É tão bom que para um Lisboeta chega a ser "estranho". Parece que estamos numa vila e a um domingo!
ResponderEliminarPouco trânsito, 50% dos automóveis são TAXIs, ruas largas e vazias, peões super cumpridores (aquelas ruas em Portugal seriam atravessadas em qualquer sítio).
Falei com quadros superiores Dinamarqueses sobre o assunto e o carro é encarado como um bem de luxo e desncessário.
Anda-se muito de transportes, a pé (uma comitiva de 30 "altos dirigentes" chegou a andar a pé uns 15/20 minutos para ir a um restaurante) e de bicicleta (utilizei muito bicicletas de um sistema público gratuito).
Estacionar no centro era proibitivo!!
Em Lisboa o principal problema para quem anda de bicicleta serão as vias e a forma como os condutores "combatem" na mesmas.
Existem milhares de vilas, e 52 domingos por ano em Portugal. Não percebo o que a dinamarca tem que Portugal não tem...
ResponderEliminarSe calhar é problema de alguns lisboetas reaccionários da velha guarda...