24/11/2008

Better World

No passado Sábado foi inaugurada, no cimo do Parque Eduardo VII a Arvore de Natal patrocionada pela Zon, com projecto de uma empresa chamada "Better World". Parece que o evento teve um espectáculo de fogo de artificio. Segundo o CEO da Zon, Rodrigo Costa, este projecto pretende ter Impacto Social. No dia seguinte, Domingo de manhã, muitas pessoas, especialmente crianças, constatavam o Impacto Social. Enquanto apreciavam a árvore e os arbustos esculpidos, deparavam-se com o lixo produzido pelo fogo de artificio, que como se sabe, é tóxico e potencialmente perigoso. A Better World, de Roberta Medina (organizadora do Rock in Rio) poderia começar por criar um mundo melhor no Jardim Amália Rodrigues, limpando o lixo que deixou no dia anterior. Seria uma Better forma de passar do marketing à acção, e criar um "mundo" melhor no local.

4 comentários:

  1. Àparte o lixo, trata de uma árvore de Natal ELÉCTRICA, e a factura energética não tem nenhuma importância. Se fosse a gasóleo ou a gasolina é que era uma desgraça, tudo isto independente de a Galp andar toda contente com o petróleo encontrado no Brasil.

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  2. Gostava de saber se as pessoas sabem de onde vem a electricidade. Sim, porque se pensam que são as barragens e os geradores eólicos estão redondamente enganados. Vem sobretudo da queima de combustíveis fósseis. E mais, os geradores eólicos só servem quando há vento e basta saber um pouco de electricidade para perceber que a rede tem que ter uma fonte constante e permanente de energia, não pode andar aos altos e baixos.
    Conhece algum tipo de energia que proporcione isto para além dos combustíveis fósseis e das centrais nucleares? Renováveis só conheço mais uma que é capaz, a geotermia, de resto... continuarão a ser marginais...

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  3. ate com o fogo de artificio implicam. carros, comercio, construção, concertos.. há algum aspecto da vida moderna contra o qual não sejam?

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  4. Caro Carlos, é evidente que o espalhafato à volta da 'inauguração' daquela árvore é lamentável, não só pela imundície e pelo caos que arrastou com ela (nada melhor que uma visita ao local pouco tempo depois do evento...), mas pelo simples facto que o que se passou ali nada ter que ver com Natal. Trata-se de puro exibicionismo publicitário, que nada abona sobre quem o promove, permite e vive. Tal como o imenso mastro com a imensa bandeira portuguesa, que nada têm que ver com Pátria, como é óbvio. Enfim, sinais dos tempos...

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