E porque não valorizar o nosso património? Tal como em Roma, esta fonte tem um significado importante na cidade, e também têm três vias. Porque não rematar a esquina de forma idêntica à esquina da Escola Politecnica.
Já sei, alguns vêm acusar de "pastiche", mas se foi válido para a esquina da Avenida Braancamp com o Marquês porque não aqui?
Respeitar o património da Cidade seria fundamental, não me canso de citar Bertolt Brech quando diz" In civilized countries there are no fashions: it is an honor to resemble the models.", in Things Which Pass, 1925.
Fonta Di Trevi em Roma
A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marcus Vipsanius Agrippa e serviu a cidade por mais de 400 anos…O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com a Renascença. Em 1453, o Papa Nicolau V determinou fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto humanista Leon Battista Alberti. (fonte wikipedia)
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ResponderEliminarE até penso que este devia ser uma caminho a seguir noutros casos.
Pena que a fonte do Rato nem água tenha para lavar os olhos das autoridades desta cidade. A ideia do jardim sempre é mais ecológica que um mamarracho de fino gosto da Reboleira. A construir que se faça um prédio tradicional respeitando a volumetria da zona. Infelizmente o razoável é tido como bizarro em Lisboa.
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