Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
14/11/2008
Os contentores, Alcântara e a divergência
Não é só economicamente que estamos a divergir da Europa. É também social e politicamente. Este projecto da ampliação do TCA, o modo como foi e está a ser conduzido é impensável, além-Pirinéus.
começo por lhe agardecer a atenção que dedica aos meus posts e felicitar pela diversidade dos comentários.
Isto dito:
O comentador acima resume tudo o que há para dizer: há propostas alternativas, mas o Governo e a APL querem ignorá-las. Não por estupidez, incompetência ou ignorância. É uma escolha deliberada; da qual e de cujas razões falarei mais tarde.
Caros Anónimos (mas só há anónimos a comentar?) das
a) 14;37 - isso é exactamente o que se pede ao Governo e à APL - que antes de embarcarem em obras desta dimensão estudem alternativas e as submetam à população. É perfeitamente plausível que as pessoas prefiram uma utilização que dê menos dinheiro mas lhes permita usufruir mais do rio, por exemplo; ou, ao contrário, dêem prioridade as benefícios financeiros (sobretudo se forem accionistas da Mota-Engil ou funcionários da APL);
b) das 15;24 - o seu comentário revela ou má-fé, ou incompreensão. O que esta em causa é o modo como este projecto tem vindo a ser desenvolvido. Além de que não é verdade que além - Pirinéus estas obras já estejam feitas. Marselha - para citar apenas um exemplo - está neste momento a estudar a ampliação dos terminais de Fos-sur-Mer (ainda não acabou a 2XL e já estão a estudar a 3XL e a 4XL).
c) 15;25 - O que explica a pressa que tiveram am "blindar" os benefícios para a Mota-Engil, que neste momento já terá direito a indemnizações mesmo que a ampliação do terminal não se faça - isto numa concessão que só termina em 2015!!!
Caro Luís Serpa Os comentários anónimos é sintoma de um país democrata, como vês o 25de Abril não é para todos e com tantos comissários políticos que andam por aí...este país vive numa ditadura. Belmiro disse-o no outro dia em português politicamente correcto, quando diz que não está de acordo com as opções do governo, diz "desalinhado como governo". O défice democrático é em Portugal e não na Madeira.
É incrível o que se diz aqui dessas propostas estarem mais do que feitas além Pirinéus. Serve essa afirmação só para enganar os desconhecedores da verdadeira realidade que separa um país cujas cidades tenham um verdadeiro plano urbanístico, das que fazem tudo com o objectivo primeiro e último com vista ao lucro, esquecendo do verdadeiro objectivo que é o de bem servir o cidadão. Mas veja-se: Em Roma - Porto que serve - Civitavecchia 72 km; Atenas - porto que serve - Pireu 10 km; Em Oslo - a área portuaria da capital na zona de Aker Brygge, foi transformada em zona comercial e habitacional e entregue aos munícipes e a barcos de recreio. E só para citar algumas capitais servidas por mar e que dele abdicaram em favor da população. Como vê…
Ingenuidada minha! Numa faculdade na Bélgica, o Professor de Filosofia, um dia comentou "Mais enfim! L'Afrique! L'Afrique comence dans les Pyrennées!" Levantei de imediato a mão, com alguma irritação o severo professor, perguntou o que queria. Respondi-lhe "Heuresement que je suis Portugais!", ficou furioso, tina se esquecido que não disse para que lado era. Hoje já mais velho, arrisco a dizer que talvez tivesse razão.
Em vez de mandarem bitaites para o ar apresentem propostas.
ResponderEliminarJá com a Ponte e com O Aeroporto, muitos chegaram-se á frente com estudos.
Uns melhores que outros.
Se isto é tudo tão fácil, tão óbvio, tão simples, cheguem-se á frente.
Eu também sou espectacular a mandar no Benfica, a resolver a crise mundial e acabar com a fome no mundo.
Mas ideias estruturadas, estudos, demonstrações á séria...pois..é mais fácil mandar bitaites e assobiar para o lado.
Muita coisa pode ser discutível neste projecto, mas ainda não vi ninguém dizer alguma coisa sustentadaou credível.
E perdoem-me, mas só mesmo a APL apresentou alguma coisa á séria.
está enganado,ja foram apresentadas proportas alternativas.a questão que se põe é se se quer olhar para elas....
ResponderEliminarCaro Anónimo,
ResponderEliminarcomeço por lhe agardecer a atenção que dedica aos meus posts e felicitar pela diversidade dos comentários.
Isto dito:
O comentador acima resume tudo o que há para dizer: há propostas alternativas, mas o Governo e a APL querem ignorá-las. Não por estupidez, incompetência ou ignorância. É uma escolha deliberada; da qual e de cujas razões falarei mais tarde.
não, estou a falar de propostas á séria...
ResponderEliminarnão são 2 ou 3 folhitas A4
Claro que além-Pirinéus é impensável uma ampliação como a do TCA, hoje em dia além-Pirinéus essas ampliações já estão mais que feitas.
ResponderEliminarO PS anda mesmo aflito, esta coisa ainda lhes vai custar a CML e eles já perceberam. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
ResponderEliminarASS.Independente
Caros Anónimos (mas só há anónimos a comentar?) das
ResponderEliminara) 14;37 - isso é exactamente o que se pede ao Governo e à APL - que antes de embarcarem em obras desta dimensão estudem alternativas e as submetam à população. É perfeitamente plausível que as pessoas prefiram uma utilização que dê menos dinheiro mas lhes permita usufruir mais do rio, por exemplo; ou, ao contrário, dêem prioridade as benefícios financeiros (sobretudo se forem accionistas da Mota-Engil ou funcionários da APL);
b) das 15;24 - o seu comentário revela ou má-fé, ou incompreensão. O que esta em causa é o modo como este projecto tem vindo a ser desenvolvido. Além de que não é verdade que além - Pirinéus estas obras já estejam feitas. Marselha - para citar apenas um exemplo - está neste momento a estudar a ampliação dos terminais de Fos-sur-Mer (ainda não acabou a 2XL e já estão a estudar a 3XL e a 4XL).
c) 15;25 - O que explica a pressa que tiveram am "blindar" os benefícios para a Mota-Engil, que neste momento já terá direito a indemnizações mesmo que a ampliação do terminal não se faça - isto numa concessão que só termina em 2015!!!
vão aprender Direito! cambada...
ResponderEliminarTambém gostavam de ser treinadores do Benfica?
Caro Luís Serpa
ResponderEliminarOs comentários anónimos é sintoma de um país democrata, como vês o 25de Abril não é para todos e com tantos comissários políticos que andam por aí...este país vive numa ditadura.
Belmiro disse-o no outro dia em português politicamente correcto, quando diz que não está de acordo com as opções do governo, diz "desalinhado como governo".
O défice democrático é em Portugal e não na Madeira.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ incrível o que se diz aqui dessas propostas estarem mais do que feitas além Pirinéus. Serve essa afirmação só para enganar os desconhecedores da verdadeira realidade que separa um país cujas cidades tenham um verdadeiro plano urbanístico, das que fazem tudo com o objectivo primeiro e último com vista ao lucro, esquecendo do verdadeiro objectivo que é o de bem servir o cidadão. Mas veja-se:
ResponderEliminarEm Roma - Porto que serve - Civitavecchia 72 km; Atenas - porto que serve - Pireu 10 km; Em Oslo - a área portuaria da capital na zona de Aker Brygge, foi transformada em zona comercial e habitacional e entregue aos munícipes e a barcos de recreio. E só para citar algumas capitais servidas por mar e que dele abdicaram em favor da população.
Como vê…
Ao lucro - convém precisar - da APL e da Mota-Engil.
ResponderEliminarSim claro.
ResponderEliminarIngenuidada minha!
ResponderEliminarNuma faculdade na Bélgica, o Professor de Filosofia, um dia comentou "Mais enfim! L'Afrique! L'Afrique comence dans les Pyrennées!"
Levantei de imediato a mão, com alguma irritação o severo professor, perguntou o que queria.
Respondi-lhe "Heuresement que je suis Portugais!", ficou furioso, tina se esquecido que não disse para que lado era.
Hoje já mais velho, arrisco a dizer que talvez tivesse razão.