07/12/2008

CAMPO PEQUENO: micro passeio versus 6 faixas de rodagem


Os munícipes que vivem e frequentam este espaço público sentem-se frustrados com o facto da recente requalificação do Campo Pequeno se ter limitado à placa central deixando por resolver graves problemas de mobilidade pedonal junto dos edifícios de habitação - de que é exemplo o Passeio lateral nascente, em frente dos números de polícia 24 a 51.

Este local é emblemático de como em Lisboa a mobilidade rodoviária é feita às custas da mobilidade pedonal. Actualmente o lado nascente do Campo Pequeno apresenta seis faixas de rodagem – e um passeio com pouco mais de 1 metro de largura. Devido à presença de mobiliário urbano (colunas de iluminação pública, parquímetros, etc.), em alguns locais o passeio está reduzido a menos de 50 cm de largura. Os cidadãos que se desloquem em cadeiras de rodas, com carrinhos de bebé ou que simplesmente transportem bagagens, não têm condições confortáveis para circular. Como agravante, este passeio lateral é o único do Campo Pequeno que não tem árvores de alinhamento.

4 comentários:

  1. a cidade está repleta destes casos! a própria ex-vereadora Marina Ferreira (e ex presidente da Emel) costumava dizer que a Av. 24 de Julho tinha excesso de faixas de rodagem, que aquilo já não era uma avenida urbana. O Santana Lopes acabou por destruir toda a zona do Marquês. aquilo hoje em dia já não tem caracter urbano.

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  2. São as nossas Prioridades (sem trocadilho).

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  3. Ontem passei (com muito esforço!) na Rua de S. José que deve ter os passeios mais estreitos da Europa. Motivo: criar lugares de estacionamento numa rua que não tem dimensão para estacionamento à superfície. Em breve irei publicar algumas fotografias pois só vendo para acreditar.

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