Ambas cidades com uma enorme área exclusivamente pedonal, logo com péssimo acesso e circulação automóvel, quase ausência de estacionamento à superfície, estacionamento subterrâneo caríssimo, etc. isto a acrescentar à temperatura próxima do zero. Ou seja, ao contrário do que se defende aqui (texto de Paulo Morais n'O Carmo e a Trindade), onde se pede mais acesso automóvel e estacionamento barato no centro.
E no entanto, as imagens não enganam. O comércio tradicional (e por consequência a cidade) está vivo e de boa saúde.
Os centros das cidades não podem competir com os centros comerciais na sua moeda em termos de acessibilidade automóvel. Têm sim que ser sítios agradáveis, bonitos, de fácil circulação pedonal.
E no entanto, as imagens não enganam. O comércio tradicional (e por consequência a cidade) está vivo e de boa saúde.
Os centros das cidades não podem competir com os centros comerciais na sua moeda em termos de acessibilidade automóvel. Têm sim que ser sítios agradáveis, bonitos, de fácil circulação pedonal.
(A propósito dos benefícios da pedonalização das cidades no comércio tradicional, recomendo este post - especialmente a última parte em inglês - com vários números que desmistificam muitos preconceitos que se houve por aí).
Conheço ambas as cidades que foca no seu texto. E para mim, falta a justificação principal. Em ambas as cidades pura e simplesmente não há "centros comerciais" megalomanos como nós vemos por cá.
ResponderEliminarÉ tudo uma questão mais profunda, de âmbito, cultural, civilizacional e de formação humana. A verdade é que somos mais "atrasados" e isso reflecte-se na qualidade de vida. Aliás a qualidade de vida deteriora-se de Norte para Sul, e nós, como dizia uma francês, somos uns marroquinos calçados, por muito que isso custea admitir.
ResponderEliminarSe o comércio tradicional adoptasse uma postura de modernização, de profissionalização e deixasse de vez a teoria dos coitadinhos, talvez aí estivesse a salvação. É muito fácil dizer que a culpa é dos centros comerciais. Dificil é compreender que a baixa deixou de ser o centro da cidade e que os escritórios que de lá sairam levaram-lhes os clientes para outro lado. Quem em seu perfeito juizo iria à baixa para encontrar lojas fechadas e fraco serviço? Boa, a solução então é culpar os CCs? Acordem para a realidade - só os reformados têm tempo para andar às compras na rua.
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