Lisboa sofre uma greve dos funcionários do departamento de higiene urbana da Câmara Municipal de Lisboa.
Nos últimos anos, o departamento de higiene urbana da câmara de Lisboa foi alvo de uma modernização assinalável: instalações renovadas, novos equipamentos e a entrada de novos funcionários.
No entanto, há cerca de um ano, a limpeza urbana começou a ser tratada como um instrumento de propaganda, palco de encenações mediáticas.
Ainda durante a campanha eleitoral, António Costa prometia como prioridade uma “acção de limpeza de emergência” Já como presidente da câmara, seguiram-se as encenações de uma “acção de limpeza geral”, da “operação Natal” ou do anúncio da limpeza de “graffitis” no Bairro Alto com um “kit” que mais não é do que utensílios para que sejam, afinal, os moradores a limpar as paredes…
Lisboa deixou de ter uma política determinada de higiene urbana e vive agora de episódios mediáticos cujas consequências se traduzem na percepção da diminuição da limpeza na cidade.
Esta situação agrava-se com a instabilidade provocada pela súbita mudança do responsável político pela higiene urbana em Lisboa, ao sabor de conveniências partidárias que deixam para segundo plano o bom desempenho do serviço de limpeza da cidade.
A aposta na limpeza deve acompanhar o crescimento da cidade, os requisitos relacionados com a recolha selectiva de resíduos, os novos fenómenos como os “graffitis” e ainda o crescente nível de exigência dos cidadãos. Esta contínua evolução obriga a um permanente investimento em meios materiais e humanos, bem como a modelos de organização mais eficientes. Muito mais do que meros números mediáticos.
Nos últimos anos, o departamento de higiene urbana da câmara de Lisboa foi alvo de uma modernização assinalável: instalações renovadas, novos equipamentos e a entrada de novos funcionários.
No entanto, há cerca de um ano, a limpeza urbana começou a ser tratada como um instrumento de propaganda, palco de encenações mediáticas.
Ainda durante a campanha eleitoral, António Costa prometia como prioridade uma “acção de limpeza de emergência” Já como presidente da câmara, seguiram-se as encenações de uma “acção de limpeza geral”, da “operação Natal” ou do anúncio da limpeza de “graffitis” no Bairro Alto com um “kit” que mais não é do que utensílios para que sejam, afinal, os moradores a limpar as paredes…
Lisboa deixou de ter uma política determinada de higiene urbana e vive agora de episódios mediáticos cujas consequências se traduzem na percepção da diminuição da limpeza na cidade.
Esta situação agrava-se com a instabilidade provocada pela súbita mudança do responsável político pela higiene urbana em Lisboa, ao sabor de conveniências partidárias que deixam para segundo plano o bom desempenho do serviço de limpeza da cidade.
A aposta na limpeza deve acompanhar o crescimento da cidade, os requisitos relacionados com a recolha selectiva de resíduos, os novos fenómenos como os “graffitis” e ainda o crescente nível de exigência dos cidadãos. Esta contínua evolução obriga a um permanente investimento em meios materiais e humanos, bem como a modelos de organização mais eficientes. Muito mais do que meros números mediáticos.
António Prôa
texto publicado no jornal "Meia Hora"
foto retirada de http://www.antoniojorgegoncalves.com/
p pior da lisboa são mesmo os prédios a cair e o estado de decadência a que chegou a baixa.
ResponderEliminarhá pior poluição do que essa?
Mais funcionários? Comecem por arranjar contentores. Os funcionários demoram 10 vezes mais a recolher simplesmente porque têm de recolher os sacos de lixo pela rua toda. Simplesmente não há contentores na rua. Então as pessoas deixam o lixo na rua. Por isso.. arranjam uma porcaria de uns contentores. Boa? Se calhar até descobrem que nem é preciso mais funcionários ou investimentos..
ResponderEliminarContentores? Mas vocÊ conhece lisboa? De que contentores é que está a falar, diga lá. Aqueles grandes que há nas aldeias? Onde é que mora? Em Lisboa? Em Portugal? Que idade tem? Pela foto eu diria uns 12 anos, daí talvez a quantidade de patacoadas que emite.
ResponderEliminarNão estou a falar de contentores nenhuns. Precisamente, não existem para falar deles, boa? É ver o lixo no chão, de dia e noite. Saia à rua e veja. Não sei em que mundo vive..
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