A Câmara de Lisboa quer garantir a não colocação de propaganda eleitoral no Marquês de Pombal, Terreiro do Paço, Rossio, Praça do Município e Restauradores e limitar o tamanho dos cartazes noutras zonas da cidade.
Segundo disse à Lusa o vereador com o pelouro do Espaço Público, Sá Fernandes, a ideia é "ser totalmente respeitador das regras quanto à protecção de vistas e não ocupação de passeios e ao mesmo garantir que algumas zonas ficam livres de propaganda"."Isto era um bocado desordenado", afirmou Sá Fernandes, frisando que a proposta que hoje apresentou numa primeira reunião com os maiores partidos "é totalmente aberta".
"É uma primeira sugestão. Agora vamos continuar a discutir esta matéria", afirmou o vereador, lembrando que vai igualmente chamar os pequenos partidos para discutir o assunto.
"Alguma coisa tinha de se fazer. É que mesmo as proibições que resultam da legislação muitas vezes não eram cumpridas", disse, no final de uma reunião com representantes do PS, PSD, PCP, Bloco de Esquerda e CDS-PP.
De acordo com a proposta da autarquia deverão ficar igualmente livre de cartazes de propaganda eleitoral algumas zonas que entrarão em obras, como o Martim Moniz, a Alameda das Universidades e o Cais do Sodré.
A proposta da Câmara sugere igualmente que os maiores cartazes (mupi) sejam apenas colocados nas avenidas Norton de Matos, Marechal Craveiro Lopes, General Correio Barreto, Marechal António Spínola e na Infante D. Henrique.
Para os de restantes dimensões a câmara propõem um mapa que será ainda apresentado aos partidos para que possa ser acertado.
"A proibição de propaganda no Marquês de Pombal foi muito bem recebida e a do Martim Moniz consensual. No Cais do Sodré foi sugerido que se encontrassem alternativas, que é o que vamos ainda analisar", explicou.
"O desejo é que seja consensual para que todos cumpram. Hoje tivemos uma primeira reunião e todos foram muito receptivos às propostas da autarquia", disse Sá Fernandes, lembrando que o objectivo é definir princípios que tenham continuidade em futuras campanhas eleitorais.
Quando não se tem cão, caça-se com gato.
ResponderEliminarO problema foi quem nunca cumpriu as proprias leis que por si foram aprovadas tanto no parlamento com na cml, ou mesmo ratificadas na a.m.l. Esses abusos fazem o justo pagar pelo pecador
ResponderEliminarE nós queremos ver-nos livres da Câmara.
ResponderEliminarEstou de acordo mas e quanto á propaganda comercial? É bem pior que a politica.Ou será que esses espaços vão ficar reservados apenas para esse tipo de propaganda que rende dinheiro? confesso que não percebo Sá Fernandes ex-defensor do espaço publico hoje grande defensor da sua ocupação comercial.
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