Caos tomou conta dos comboios da CP e do Metro na passagem do ano em Lisboa-PUBLICO-3-1.2009, José António Cerejo
Comboios iguais aos que circulam fora das horas de ponta e escadas rolantes paradas foram as prendas oferecidas por CP, Refer e Metropolitano a dezenas de milhares de pessoas que, em Lisboa, recorreram aos seus serviços na passagem do ano.
O cenário de carruagens a abarrotar e de multidões a esbracejar para entrarem nos comboios marcou a noite nas estações do Metro e da Linha de Sintra. Para espanto e indignação de muitos, as duas empresas não foram capazes de adaptar a sua oferta de comboios à procura que se adivinhava, e que acontece há muitos anos nesta ocasião, por via dos festejos realizados no Terreiro do Paço.
Conforme o PÚBLICO constatou, grande parte, senão todos os comboios que a CP (Linha de Sintra) e o Metro utilizaram naquela noite, eram de uma única composição com três carruagens, tal como sucede nos períodos de menor afluência de passageiros e não de duas composições com seis carruagens. Sem explicação plausível para este facto, os palpites multiplicavam-se entre os passageiros, mas resumiam-se a duas ideias: desrespeito das transportadoras pelos clientes e forma de "poupar uns tostões" na factura da energia eléctrica.
Mais revoltados ainda mostravam--se os que, na Estação do Rossio e nas estações do metro, no regresso a casa, muitas vezes com crianças nos braços, tinham de subir dezenas de degraus a pé. Com as escadas rolantes desligadas, muitos foram os que se insurgiram e gritaram contra a CP e o Metro. Incapazes de responder a situações do género revelaram-se os sistemas de controlo de acessos do metro (que a CP vai adoptar brevemente) e de venda de bilhetes.
Solicitados pelo PÚBLICO a explicarem-se, o Metro e a CP nada responderam. A Refer, responsável pelas escadas rolantes do Rossio, garantiu que não houve avaria, atribuindo a sua paragem à acção de "grupos de pessoas que acediam à estação". A empresa diz que os elementos da equipa de segurança "restabeleceram sempre o funcionamento dos mecanismos, aquando da ocorrência destas acções".
Comboios iguais aos que circulam fora das horas de ponta e escadas rolantes paradas foram as prendas oferecidas por CP, Refer e Metropolitano a dezenas de milhares de pessoas que, em Lisboa, recorreram aos seus serviços na passagem do ano.
O cenário de carruagens a abarrotar e de multidões a esbracejar para entrarem nos comboios marcou a noite nas estações do Metro e da Linha de Sintra. Para espanto e indignação de muitos, as duas empresas não foram capazes de adaptar a sua oferta de comboios à procura que se adivinhava, e que acontece há muitos anos nesta ocasião, por via dos festejos realizados no Terreiro do Paço.
Conforme o PÚBLICO constatou, grande parte, senão todos os comboios que a CP (Linha de Sintra) e o Metro utilizaram naquela noite, eram de uma única composição com três carruagens, tal como sucede nos períodos de menor afluência de passageiros e não de duas composições com seis carruagens. Sem explicação plausível para este facto, os palpites multiplicavam-se entre os passageiros, mas resumiam-se a duas ideias: desrespeito das transportadoras pelos clientes e forma de "poupar uns tostões" na factura da energia eléctrica.
Mais revoltados ainda mostravam--se os que, na Estação do Rossio e nas estações do metro, no regresso a casa, muitas vezes com crianças nos braços, tinham de subir dezenas de degraus a pé. Com as escadas rolantes desligadas, muitos foram os que se insurgiram e gritaram contra a CP e o Metro. Incapazes de responder a situações do género revelaram-se os sistemas de controlo de acessos do metro (que a CP vai adoptar brevemente) e de venda de bilhetes.
Solicitados pelo PÚBLICO a explicarem-se, o Metro e a CP nada responderam. A Refer, responsável pelas escadas rolantes do Rossio, garantiu que não houve avaria, atribuindo a sua paragem à acção de "grupos de pessoas que acediam à estação". A empresa diz que os elementos da equipa de segurança "restabeleceram sempre o funcionamento dos mecanismos, aquando da ocorrência destas acções".
A CP Lisboa não tem comboios de 3 carruagens na linha de Sintra.
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