La Féria passa a trabalhar nos teatros contíguos Politeama e Olympia, que será escola
As obras que começaram por estes dias têm um prazo de seis meses para concluir a reconstrução do velho cinema Olympia, nos Restauradores, fechado há vários anos, desde que deixou de exibir filmes pornográficos.
O futuro do edifício continuará na senda dos espectáculos, por vontade do empresário e encenador Filipe La Féria, que ali tenciona erguer uma Escola de Artes do Espectáculo e usá-lo como pequeno teatro, com capacidade para cerca de 300 lugares.
"Não quero fazer aqui um teatro convencional. O palco é pequeno, dá para fazer um teatro shakespeariano, com três balcões de público à volta. A sala terá a altura do edifício, dois andares", explica ao DN Filipe La Féria.
O encenador ficará com dois teatros contíguos: o Politeama, que arrendou, implantado na Rua dos Condes e com a segunda porta de saída para a Rua Portas de Santo Antão; e o Olympia, que comprou, situado nesta segunda artéria. Porque La Féria quer deixar a marca dos seus espectáculos na área. "Antigamente esta zona era de prostituição, mas agora vem cá público de todo o lado e mudou essa imagem.
Quando abrir o Olympia este ambiente será ainda mais visível. E não desisto enquanto não fizer aqui um 'Passeio da Fama', para lembrar os grandes actores e empresários portugueses. Já fiz a proposta ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ele ficou entusiasmado com a ideia. Esta zona de Lisboa é a nossa 'Broadway'..."
finalmente!
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