Foto do Restaurante Cravo e Canela na Rua da Barroca - retirada do site escapadinhas.com
Veio até nós um pedido de ajuda (angustiado) de Maria João Gervásio, co-proprietária do "Cravo e Canela" e que resolvemos publicar, na esperança de que o assunto possa ser resolvido da melhor forma.
Acresce a isto o facto de existirem, ali mesmo em frente á porta do establecimento, uns lugares de estacionamento, sem placa identificadora e que são anti regulamentares, quer em termos de acessibilidade, quer em termos de segurança contra o risco de incêndios e que impedem,quando ocupados, o livre acesso de pessoas e de meios de emergência ao restaurante.
Veio até nós um pedido de ajuda (angustiado) de Maria João Gervásio, co-proprietária do "Cravo e Canela" e que resolvemos publicar, na esperança de que o assunto possa ser resolvido da melhor forma.
Acresce a isto o facto de existirem, ali mesmo em frente á porta do establecimento, uns lugares de estacionamento, sem placa identificadora e que são anti regulamentares, quer em termos de acessibilidade, quer em termos de segurança contra o risco de incêndios e que impedem,quando ocupados, o livre acesso de pessoas e de meios de emergência ao restaurante.
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"Sou uma empresária e encontro-me, presentemente, a gerir um restaurante no Bairro Alto, mais exactamente na Rua da Barroca, 70, denominado “Cravo & Canela”. A modéstia devia-me impedir de o dizer, mas, muito definitivamente, trata-se dum restaurante excelente, com um ambiente requintado, uma cozinha magnífica e um menu absolutamente exótico.
Uma vez que a grande maioria dos estabelecimentos de restauração situados na zona do Bairro Alto têm esplanada aberta, no dia 14 de Maio de 2008, decidi entregar na Divisão de Qualificação do Espaço Público, da Direcção Municipal de Ambiente Urbano, da Câmara Municipal de Lisboa, um requerimento para que fosse concedido o licenciamento para uma esplanada do “Cravo & Canela”, contudo tal requerimento foi, infeliz e injustificadamente, indeferido pela Câmara Municipal de Lisboa.
De facto, salvo melhor opinião, tal indeferimento não se justifica uma vez que se trata de uma esplanada aberta, a implantar em frente do estabelecimento, que não iria prejudicar a circulação de peões, tendo sido, inclusive, reservado um corredor de passagem para os mesmos e respeitada a fachada do respectivo estabelecimento, não dificultando, pois, o acesso ao mesmo.
Contudo, no local onde se deveria instalar a esplanada encontram-se dois lugares de estacionamento, devidamente demarcados no chão, que pelo facto de estarem constantemente ocupados impedem a visibilidade exterior, isto é, quem passa do lado de fora nem se apercebe que se trata de um restaurante em funcionamento.
Como se isso não bastasse, estes mesmos dois lugares de estacionamento dificultam a entrada e a saída dos funcionários e clientes do estabelecimento, tendo mesmo chegado a ocorrer um episódio embaraçante e que em nada dignificou a imagem da nossa cidade, quando um cliente (estrangeiro) com uma deficiência motora e que utilizava, por isso, uma cadeira de rodas para se deslocar, após ter jantado, não conseguiu sair do restaurante. Só logrando esse objectivo, graças à ajuda de terceiros, ao ser içado (com a respectiva cadeira) em braços, por cima das viaturas que entretanto aparcaram.
A verdade é que, na Rua da Barroca, existem outros locais que, sem prejuízo da fruição do espaço envolvente, poderiam, e deveriam, ter um ou mais lugares de estacionamento. Salvo melhor opinião, os dois lugares de estacionamento em questão poderiam, muito facilmente, ser transferidos para um outro local, situado na mesma rua, a umas escassas dezenas de metros.
Tal deslocalização, para além de possibilitar uma maior visibilidade do restaurante para aqueles que por ali passam, viria a permitir um mais fácil acesso a quem procura entrar ou sair do “Cravo & Canela”, já para não falar da criação do espaço necessário à implantação da tão almejada esplanada.
O pedido que fiz de licenciamento da esplanada visava a criação de 24 lugares. Admito, contudo, tratar-se dum projecto ambicioso e empreendedor, com vista à viabilização do investimento feito neste restaurante, o qual, para além da actual conjuntura negativa, está, neste momento, a passar por gravíssimas dificuldades económicas.
A explicação é simples, no nosso caso em particular, tivemos que manter o estabelecimento encerrado, entre Fevereiro de 2007 e Dezembro de 2007, enquanto se aguardava pela conclusão do processo moroso de emissão da licença camarária, o que importou na extinção de postos de trabalho, com o pagamento das respectivas indemnizações e no pagamento das rendas, que entretanto se foram vencendo, no valor de € 2.730,00 (dois mil e setecentos e trinta euros) /mês.
A tudo isto, acresce ainda o facto que, fruto da crise económica global que N/ assola, a desaceleração económica tem tido repercussões assaz graves no sector da restauração. A título meramente exemplificativo, só no último semestre de 2008, o número médio de vendas mensais rondou uns escassos € 8.000,00 (oito mil euros), valor este manifestamente insuficiente para recuperar do prejuízo causado pelo encerramento e ainda fazer face às actuais despesas correntes.
O fecho das contas, relativo ao exercício de 2008, é negativo, revelando um prejuízo a rondar os € 25.000 (vinte cinco mil euros, o que, a não se inverter, irá, muito certamente implicar o encerramento do estabelecimento, devido a falência. O que, logicamente, virá a acarretar o despedimento dos actuais colaboradores.
Considerando que, pelas N/ estimativas, a referida esplanada encheria duas vezes ao dia, tal como sucede com as esplanadas ora existentes naquela zona, e que o preço médio por refeição é de € 30,00 (trinta euros), o restaurante poderia vir a facturar, à razão diária, cerca de € 1.440,00 (mil quatrocentos e quarenta euros) a mais. Montante este que se torna, hoje, vital para saldar os prejuízos acumulados e viabilizar, doravante, o investimento já realizado.
Tenho feito de tudo para obter a viabilização desta licença, desde cartas e e-mails dirigidos à Câmara Municipal de Lisboa, bem como outros tantos dirigidos à Junta de Freguesia da Encarnação. Infelizmente, cheguei mesmo a ter que recorrer à via judicial. Penso que é, numa altura de crise, como aquela que o País atravessa actualmente, que ideias originais e empreendedoras mais deveriam ser apoiadas e viabilizadas. Devendo-se, de igual modo, viabilizar aqueles projectos, como o do “Cravo & Canela”, que, apesar de se tratar duma microempresa, geram riqueza, criam postos de trabalho, são pólos de atracção turística, simultaneamente auxiliando na requalificação do tecido urbano.
Atento ao supra exposto, é minha opinião convicta que só o deferimento do pedido de licença para uma esplanada, poderá viabilizar a continuidade do “Cravo & Canela”, evitando-se, deste modo, a sua iminente falência naquela que é (e que espero que continue a ser) um dos principais pólos de atracão turísticos do município: o Bairro Alto!
Certa de que, com a vossa inestimável ajuda, se irá alcançar uma rápida solução para esta situação, na expectativa das V/ prezadas notícias, apresento os meus melhores cumprimentos,
(Maria João Gervásio)"
Uma vez que a grande maioria dos estabelecimentos de restauração situados na zona do Bairro Alto têm esplanada aberta, no dia 14 de Maio de 2008, decidi entregar na Divisão de Qualificação do Espaço Público, da Direcção Municipal de Ambiente Urbano, da Câmara Municipal de Lisboa, um requerimento para que fosse concedido o licenciamento para uma esplanada do “Cravo & Canela”, contudo tal requerimento foi, infeliz e injustificadamente, indeferido pela Câmara Municipal de Lisboa.
De facto, salvo melhor opinião, tal indeferimento não se justifica uma vez que se trata de uma esplanada aberta, a implantar em frente do estabelecimento, que não iria prejudicar a circulação de peões, tendo sido, inclusive, reservado um corredor de passagem para os mesmos e respeitada a fachada do respectivo estabelecimento, não dificultando, pois, o acesso ao mesmo.
Contudo, no local onde se deveria instalar a esplanada encontram-se dois lugares de estacionamento, devidamente demarcados no chão, que pelo facto de estarem constantemente ocupados impedem a visibilidade exterior, isto é, quem passa do lado de fora nem se apercebe que se trata de um restaurante em funcionamento.
Como se isso não bastasse, estes mesmos dois lugares de estacionamento dificultam a entrada e a saída dos funcionários e clientes do estabelecimento, tendo mesmo chegado a ocorrer um episódio embaraçante e que em nada dignificou a imagem da nossa cidade, quando um cliente (estrangeiro) com uma deficiência motora e que utilizava, por isso, uma cadeira de rodas para se deslocar, após ter jantado, não conseguiu sair do restaurante. Só logrando esse objectivo, graças à ajuda de terceiros, ao ser içado (com a respectiva cadeira) em braços, por cima das viaturas que entretanto aparcaram.
A verdade é que, na Rua da Barroca, existem outros locais que, sem prejuízo da fruição do espaço envolvente, poderiam, e deveriam, ter um ou mais lugares de estacionamento. Salvo melhor opinião, os dois lugares de estacionamento em questão poderiam, muito facilmente, ser transferidos para um outro local, situado na mesma rua, a umas escassas dezenas de metros.
Tal deslocalização, para além de possibilitar uma maior visibilidade do restaurante para aqueles que por ali passam, viria a permitir um mais fácil acesso a quem procura entrar ou sair do “Cravo & Canela”, já para não falar da criação do espaço necessário à implantação da tão almejada esplanada.
O pedido que fiz de licenciamento da esplanada visava a criação de 24 lugares. Admito, contudo, tratar-se dum projecto ambicioso e empreendedor, com vista à viabilização do investimento feito neste restaurante, o qual, para além da actual conjuntura negativa, está, neste momento, a passar por gravíssimas dificuldades económicas.
A explicação é simples, no nosso caso em particular, tivemos que manter o estabelecimento encerrado, entre Fevereiro de 2007 e Dezembro de 2007, enquanto se aguardava pela conclusão do processo moroso de emissão da licença camarária, o que importou na extinção de postos de trabalho, com o pagamento das respectivas indemnizações e no pagamento das rendas, que entretanto se foram vencendo, no valor de € 2.730,00 (dois mil e setecentos e trinta euros) /mês.
A tudo isto, acresce ainda o facto que, fruto da crise económica global que N/ assola, a desaceleração económica tem tido repercussões assaz graves no sector da restauração. A título meramente exemplificativo, só no último semestre de 2008, o número médio de vendas mensais rondou uns escassos € 8.000,00 (oito mil euros), valor este manifestamente insuficiente para recuperar do prejuízo causado pelo encerramento e ainda fazer face às actuais despesas correntes.
O fecho das contas, relativo ao exercício de 2008, é negativo, revelando um prejuízo a rondar os € 25.000 (vinte cinco mil euros, o que, a não se inverter, irá, muito certamente implicar o encerramento do estabelecimento, devido a falência. O que, logicamente, virá a acarretar o despedimento dos actuais colaboradores.
Considerando que, pelas N/ estimativas, a referida esplanada encheria duas vezes ao dia, tal como sucede com as esplanadas ora existentes naquela zona, e que o preço médio por refeição é de € 30,00 (trinta euros), o restaurante poderia vir a facturar, à razão diária, cerca de € 1.440,00 (mil quatrocentos e quarenta euros) a mais. Montante este que se torna, hoje, vital para saldar os prejuízos acumulados e viabilizar, doravante, o investimento já realizado.
Tenho feito de tudo para obter a viabilização desta licença, desde cartas e e-mails dirigidos à Câmara Municipal de Lisboa, bem como outros tantos dirigidos à Junta de Freguesia da Encarnação. Infelizmente, cheguei mesmo a ter que recorrer à via judicial. Penso que é, numa altura de crise, como aquela que o País atravessa actualmente, que ideias originais e empreendedoras mais deveriam ser apoiadas e viabilizadas. Devendo-se, de igual modo, viabilizar aqueles projectos, como o do “Cravo & Canela”, que, apesar de se tratar duma microempresa, geram riqueza, criam postos de trabalho, são pólos de atracção turística, simultaneamente auxiliando na requalificação do tecido urbano.
Atento ao supra exposto, é minha opinião convicta que só o deferimento do pedido de licença para uma esplanada, poderá viabilizar a continuidade do “Cravo & Canela”, evitando-se, deste modo, a sua iminente falência naquela que é (e que espero que continue a ser) um dos principais pólos de atracão turísticos do município: o Bairro Alto!
Certa de que, com a vossa inestimável ajuda, se irá alcançar uma rápida solução para esta situação, na expectativa das V/ prezadas notícias, apresento os meus melhores cumprimentos,
(Maria João Gervásio)"
grande malandro. quer acabar com lugares de estacionamento para poder facturar mais, à custa dos moradores. deve achar que o estacionamento abunda na cidade.
ResponderEliminarRealmente também não percebi.
ResponderEliminarPor acaso até concordo porque as esplanadas são uma ajuda positiva na dinamização do Bairro e ainda por cima, num local onde estacionar não devia ser permitido, por impedir o livre acesso das pessoas aos edifícios.
ResponderEliminarmuito estranho que este "anónimo" não veja a mesma lógica quando se trata de uma esplanada. passar entre carros ou entre pessoas numa esplanada não são ambos incómodos?
ResponderEliminarcada um puxa a brasa à sua sardinha, não é verdade?
Definitivamente um dos locais onde melhor se serve em Lisboa. Seria uma perda inestimável para inclusive a qualidade que se poderia incutir ao Bairro Alto, se se permitisse levar à falência um espaço destes apenas por burocracias incompreensíveis da Câmara Municipal.
ResponderEliminarJorge Santos Silva
Visitei o Cravo e Canela uma vez e gostei. Não me importaria de lá voltar, se não fosse tão caro. Ontem fui jantar ao Bairro e os restaurantes com pratos entre 8 e 10 euros estavam cheios (o "Stasha" era um deles), enquanto os mais caros estavam vazios ("Be You," "As Salgadeiras," e até mesmo o "Cravo e Canela" pelas 9 da noite quando lá passei). Uma maneira de salvar um negocio nestes tempos também é baixar um pouco os preços. Com pratos entre 10 a 14 euros também voltaria ao Cravo e Canela, assim como muitos outros, com ou sem esplanada.
ResponderEliminarO tipo de restaurante que é, o tipo de pratos que serve, ou mudava o conceito ou tem de manter os preços. Mas como se diz na carta, o problema para além de ser uma questão de maximização do potencial do negócio, é também uma questão de acessibilidade ao próprio restaurante que tem um estacionamento colado à porta de entrada o que aliás já constatei.
ResponderEliminarEm relação aos preços que obviamente é uma questão essencial, da ultima vez que lá fui jantei um combinado de entradas diversas como farinheira com ovos de codorniz, peixinhos da horta em mel, jantei um polvo com molho de manga e bebi um belíssimo vinho. Naturalmente, caro anónimo anterior, com uma ementa desta os preços não podem ser os tais 10 ou 14 euros. É um restaurante cuja qualidade e requinte só trás mais valia ao bairro e pena é se não resultar pois adoro.
Jorge Santos Silva
Realmente os preços caros não são a melhor forma de atravessar a crise. Concordo com o "anónimo"; os restaurantes com preços mais acessíveis onde se come bem e se tem um bom ambiente continuam cheios. Agora os que praticam preços mais elevados como o "Cravo e Canela" estão obviamente vazios...
ResponderEliminare lá está.. existe a outra Lisboa que paga rendas a preço de mercado, que não tem o privilégio de viver na melhor parte da cidade beneficiando de rendas antigas simbólicas, e logo não lhes sobra dinheiro para comer um combinado de entradas diversas como farinheira com ovos de codorniz, peixinhos da horta em mel, jantei um polvo com molho de manga e bebi um belíssimo vinho
ResponderEliminarMas depois foi para casa e chovia lá dentro.
ResponderEliminarJá dizia o outro, cada um tem...
Graças a Deus, 30€ para dar por um jantar mais requintado e quando a ocasião o exige, aínda que muito de vez em quando, ainda tenho.
ResponderEliminarDê graças ao contribuinte, não a entidades supersticiosas que não se manifestam. Já basta a roubalheira. Poupe-nos o insulto.
ResponderEliminarE viva o PREC. Filipe ao poder.
ResponderEliminarNão preciso de estar no poder para denunciar uma situação abusiva e fraudulenta. E quanto à roubalheira que referi, já existia antes do PREC, e o PREC não a mudou em nada.
ResponderEliminarUm país dividido ao meio: uns contribuem, outros vivem à conta. Casa à borla é um privilégio de se lhe tirar o chapéu.
Mas quem diabo tem casa à borla? E o que tem isso a ver com o assunto em discussão? Muito gosta você destes numeros
ResponderEliminarO que tem a ver com a discussão? Muito simples: o que se colocou aqui em causa é que o restaurante é caro. O sr. Lesma acha que não. Ao que eu respondo: claro que não, pois o sr, lesma tem casa à borlix paga pelo contribuinte. Assim é fácil ter dinheiro disponível para ir jantar fora.
ResponderEliminarPronto, agora não se esqueça que existe a outra lisboa que trabalha, que o sustenta e que com o que resta após pagamento do seu tributo não tem dinheiro para ir comer o combinado de entradas diversas como farinheira com ovos de codorniz, peixinhos da horta em mel, polvo com molho de manga e um belíssimo vinho
Então o Cravo e Canela tem mesmo que mudar de conceito. Porque se é para atrair um publico mais "requintado" a sua concorrência seria o Bica do Sapato ou o Eleven e os seus clientes empresários. Os clientes tipicos do Bairro são os turistas (pobres e por isso escolheram Lisboa como destino), ou a classe média, para quem pratos a mais de 14, 15 euros não é para todos os dias. E assim nem com esplanada o Cravo e Canela se safa.
ResponderEliminarTornem-se mais parecidos com o restaurante "Império dos Sentidos" por exemplo, que também tem bom ambiente mas com preços e pratos mais acessiveis.
Mas se querem manter o conceito de restaurante de "requinte," mudem de bairro ou subam ainda mais os preços e façam marketing aos empresários que almoçam no Eleven (que muitos deles nem sequer põem os pés no Bairro).
Com um menu com preços mais baixos à entrada, garanto que mais turistas e Lisboetas se atrevem a entrar.
Também se põe o problema de existirem, na mesma rua, outros restaurantes com esplanada, isto independentemente da relação preço/qualidade, que me parece não ser o que está aqui em causa.É uma micro-empresa com direito à vida e aos mesmos direitos dos outros:
ResponderEliminarOu será que uns são filhos da mãe e outros de outras senhoras???
passa exactamente por aí. continuamos a viver num sistema feudal em que os grandes senhores na CML decidem quem goza de privilégio, quem pode fazer bons negócios à conta dos outros e quem pode ser o parvo que paga impostos pelos outros todos
ResponderEliminarmuitos desses afilhados andam por aqui
tanta conversa para não discutir o essencial.
ResponderEliminarquem quiser abre o restaurante que quiser, onde quiser e ao preço que quiser.
o que não pode acontecer éque a via pública de acesso esteja ocupada com estacionamento.
Se o restaurante pagas as taxas e impostos devidos, tem o direito a que os interesses públicos mantenham a via pública livre.
ridiculo será que se impeça uma esplanada, para deixar o espaço livre, que nem serve para estacionamento, ou privilegiar o estacionamento em ruas que são, por natureza e por lei e regulamento, pedonais.
por outro lado, a CML tentar atrair investimento e por outro lado apenas colocar entraves, diminuir horarios e dificultar o aparecimento de clientes.
faz lembrar a galinha dos ouvos de ouro. deixa-os vir para cá, sacar os impostos, mesmo que por pouco tempo.
depois tem de gastar dinheiro em iluminação policiamento e reabilitação, porque já não há comércio nem pessoas naquelas ruas.
baita, foi preciso vir o último anónimo para falar do assunto em discussão.
ResponderEliminarEu só tenho uma dúvida: quando o cravo e canela foi licenciado e abriu já lá estavam os lugares de estacionamento ou não?
estavam, porque o prédio estava vazio.
ResponderEliminara camara fez lugares de estacionamento em frente a prédios devolutos.
parece que não quer que sejam ocupados
Deixo aqui as minhas palavras de apoio á causa da Sra Dona Maria João Gervásio. Tem de facto argumentos convincentes que deveriam ser considerados. Dos comentários contra, não vi nenhum que nos desse uma solução melhor nem critica construtiva. Especular quem tem dinheiro ou casa mais barata não tira credibilidade a quem faz, ou apoia, uma proposta assim, que a meu ver só seria uma mais valia para Lisboa.
ResponderEliminarMelhores cumprimentos a todos
Diogo A S
1ªa rua ao lado(diário de noticías)é mais estreita e está cheia de esplanadas,que por vezes me dificulta a entrada em casa.
ResponderEliminar2ªpode estacionar sem impedir a entrada e saía de pessoas.
3ª hoje não pode estacionar nessa rua, pois tem pinos e é uma zona pedonal.