«Caros blogues Cidadania LX e SOS Lisboa,
A revista EXAME promoveu recentemente a iniciativa "Pergunte... Rodrigo Costa, CEO da Zon responde", na qual decidi participar questionando a instalação indiscriminada de antenas parabólicas no centro da cidade.
A pergunta mereceu resposta, e inclusivé a ZON mostrou-se disponível para esclarecimentos adicionais.
Assim, gostaria de convidar os leitores do SOS Lisboa e Cidadania LX a enviarem fotos de antenas ZON, de preferência em bairros históricos, aglomerações de antenas, intalações abusivas, etc., para depois remeter à ZON, à espera de uma eventual resposta.
Se concordarem com esta iniciativa, segue abaixo texto para publicação no blogue.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Dias
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Recentemente promoveu a revista EXAME a iniciativa "Pergunte... Rodrigo Costa, CEO da Zon responde".
Reconhecendo que um dos problemas que afectam as nossas cidades são a colocação indiscriminada de antenas parabólicas em edifícios, muitos vezes em zonas históricas, foi enviada a pergunta abaixo, e que mereceu resposta:
Como se sente o Sr. Rodrigo Costa, Presidente da ZON Multimédia, com o seu contributo para a degradação e poluição visual das nossas cidades, com a colocação indiscriminada por técnicos da ZON de antenas parabólicas nas fachadas de edifícios localizados em zonas históricas de cidades como Lisboa e Porto, com a agravante de fazer incorrer esses clientes num processo de contra-ordenação por alteração de fachada não licenciada? Temos vários protocolos com imensas cidades de Portugal precisamente para tentar não recorrer às parabólicas. Nomeadamente, em muitas zonas até conseguimos fazermos nós próprios a transmissão gratuita do sinal dos canais free to wear, por cabo. Mas há zonas em que, com franqueza, não passa por nós. Há aldeias e cidades pequenas onde não se consegue rentabilizar uma infra-estrutura de cabo ou fibra. Podemos ir até um determinado nível, mas depois as entidades locais também têm de fazer algum esforço de investimento. A preocupação existe. Temos tido muito êxito a terminar com as parabólicas nalgumas cidades, oferecendo um serviço alternativo. Guimarães, Viana do Castelo, Braga, Coimbra, Évora, Reguengos, Serpa... Temos muita coisa, principalmente onde as autarquias são mais activas e mais dispostas a investir.
Nos Açores e Madeira, por exemplo, a Zon tem uma oferta comercial por cabo e uma oferta de serviço oficial de televisão gratuito, precisamente para evitar que as pessoas enchessem as casas com parabólicas. E contribui-mos também activamente para retirar as antenas de televisão tradicionais.
Exame: Este leitor foca-se em Lisboa e Porto.
Em Lisboa há algumas juntas de freguesia onde se tem feito esse trabalho. Depois também tem muito a ver com o rendimento que as famílias têm disponível para fazer determinados investimentos em infra-estruturas. Há zonas onde é quase impossível fazer buracos para fazer chegar o cabo, mas, por felicidade, o prédio tem no topo alguma zona escondida que permite pôr-se uma parabólica, que só se vê passando de avião.
Exame: E sobre os processos de contra-ordenação?
Aí é importante ter noção: o dono da casa é que tem a responsabilidade de saber a que regras tem de obedecer para ter a sua infra-estrutura. Agora, não tenho dúvida nenhuma (e até desejo, porque o nosso produto principal é a televisão por cabo - um produto onde podemos dar triple play) que o futuro, em matéria de interactividade, está nas tecnologias fixas. Até por razões ligadas ao meio ambiente, radiações... Essa, por acaso, é uma boa pergunta.
Link
No seguimento desta iniciativa, a ZON mostrou-se ainda disponível para prestar esclarecimentos adicionais à questões colocadas. Como considero este um problema pertinente, não gostaria de deixar passar a oportunidade para enviar alguns destes exemplos. Eventualmente, pode ser que surja até algum esclarecimento.
Assim, solicitam-se aos leitores que enviem fotos de antenas ZON, de preferência em situações abusivas/ caricatas, se possível onde seja possível visualizar o contexto e com a indicação de morada e/ou freguesia. Recordo, que segundo a resposta este é, aparentemente, um problema de determinadas freguesias.
As fotos poderão ser enviadas para antenaszon@gmail.com
Obrigado»
É curioso pois ainda este fim de semana pensei nisso ao ver uma parabolica dessas numa janela no Bairro Alto.
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