É um verdadeiro escândalo, em pleno século XXI, iniciar uma obra contra todas as disposições regulamentares de carácter cultural e ambiental.É um crime.É o oposto do que se faz por toda a Europa, na reabilitação e preservação do património histórico e cultural.
Já não nos chegou a vergonha dos comentários sarcásticos sobre a ignorância e presunção portuguesas, aquando da Expo 98, pela criação de um novo e grande Aquário, orgulho dos governantes deste país. Quando, nessa data, já todo o mundo civilizado via esses tanques como meras gaiolas ou prisões de peixes e animais arrancados aos seus habitats.Quando já todos procuravam reabilitar, preservar e mentalizar a população a conservar os espaços e meios naturais onde se desenvolvem as espécies, tentando detectar e minimizar todos os factores de risco para os evitar, fomos nós mostrar a nossa "categoria", digo, a falta dela, criando, em grande escala, precisamente aquilo que é o exemplo do que se ensinava às criancinhas na verdadeira Europa que se devia evitar; que tinha sido um erro andar a fazer isso em vez de andar a perceber e a tentar preservar a natureza, pugnando pelo sua sobrevivência.
No meio das coisas boas que nessa data se fizeram, isto foi a chacota total, com que nos desacreditamos aos cultos que nos visitaram (não foram assim tão poucos, pois os comentários, não divulgados por cá, apareceram bem lá fora).Mais uma vez, vamos prendar o mundo com a nossa falta de conhecimento e civilidade, dando provas de incompetência pura.
Quando vamos lá fora visitamos museus. Eles, quando se dignam vir cá, visitam os nossos museus.
O museu dos coches é o melhor, o mais visitado, e como tal subejamente conhecido por esse mundo fora.Vamos dar cabo dele.Vamos vestir os nossos velhos coches de um embrulho branco, vasto e triste.Eles que se encontravam aconchegados e acarinhados no berço de um velho espaço à sua escala, à sua côr, à sua proporção; envoltos no sentido do ambiente dos cavalos. Cavalos esses sem os quais os coches nunca se moveram. Isto é um casamento centenário que só a incúria, a má fé e o despeito poderão querer separar... ou então a falta de conhecimento, de sentimento, de um mínimo interesse pelo bem fazer.Os coches vão morrer, pois é impossível aguentar tal rotura.
O edifício vai-se perder, da memória de um século de visitas de todo o povo.Vamos ser novamente a chacota do mundo civilizado: por não sabermos fazer, e pior, por deixarmos fazer mal quem não sabe o que anda a fazer.É triste.É muito triste, e, dentro de pouco tempo, vamos ser acusados pelos nossos filhos de termos permitido que isto se fizesse quando por aqui andávamos.
Muito se disse dos que, durante a 2ª guerra, lavaram as suas mãos e permitiram a chacina que ocorreu.É o que agora se vai dizer de nós.Uma vergonha...Depois de dar cabo desta pequena jóia preciosa, sá falta dar cabo da outra: da Torre de Belém; a única que se pode comparar com esta, pela escala e pelo carinho que, do povo, lhe temos...Para fazer este novo "prédio à beira Tejo", não importa o custo ambiental, o investimento económico ( num período em que o povo passa fome), que seja o exemplo do que não se deve fazer, que até nem seja preciso, que não respeite o regulamento térmico, e venha a ser mais um monstro consumidor de energia e de terrível manutenção (estes custos futuros vão multiplicar por 20 ?...)Que se está a fazer agora no 1º e 2º mundos? Edifícios de custos energéticos e de manutenção reduzidos, que diminuam as emissões de dióxido de carbono, que tratem naturalmente as ventilações e a iluminação natural... Olhem como os Espanhóis dão à população como exemplo a seguir, o desempenho ambiental do "supositório" de Barcelona. E já tantos outros que se encontram construidos. Isto já não é novidade em projecto. É já a realidade que nos envolve por este mundo fora.E vamos nós agora, timonados por quem não sabe, nem quer ouvir de quem sabe, pagar e aturar no futuro mais uma atoarda... uma grande burrice...Haverá ainda alguém que se consiga fazer ouvir por tamanhos moucos?...
Vamos todos à concentração marcada para dia 18, no local da obra.
2009.03.11 Ferreira arq.
Excelente artigo de opinião este do meu amigo Francisco Ferreira, que dá uma panorâmica correcta dos problemas que se levantam com a construção do novo museu dos coches.
Mais uma vez, parabéns.
Excelente artigo de opinião este do meu amigo Francisco Ferreira, que dá uma panorâmica correcta dos problemas que se levantam com a construção do novo museu dos coches.
Mais uma vez, parabéns.
Tenho ouvido comentários de amigos ligados à cultura, princalmente depois da RTP2 ter feito uma peça sobre o novo museu dos coches, que o novo edifício do M.C. é lindo e que também com o CCB se movimentaram forças de bloqueio. De uma maneira geral querem fazer crer estas pessoas que gostam do edifício projectado para acolher os coches que quem está contra este projecto é algo reacionário e quer um Portugal bafiento e ultrapassado, ancorado no passado - inclusivé ouvi e li esta opinião de uma alta funcionária de um ministério, que conheço por intermédio amigo. Não podiam estar mais enganadas estas pessoas e é para eles que deixo esta nota. Não é moderno destruir e apagar os traços da história, antes pelo contrário, é altamente contrário ao que melhor se pensa e faz na área cultural por este mundo. Pessoas que pensam que pegar num nome sonante da arquitectura, deixá-lo livremente dar largas à sua imaginação - por vezes com carta branca!!, e fazendo tábua raza às tradições de um povo criar um projecto que em nada se coaduna com os mais de 100 anos de uma instituição e os mais de 400 anos do seu espólio como o M.C. não são modernos, não denotam educação de gosto, são caretas, estão ultrapassados, vivem no auge dos anos 70 e 80 onde em Portugal destruir e deixar destruir o património era a ordem do dia.
ResponderEliminarOlhem para a cidade estes senhores e vejam os maravilhosos exemplos de modernidade e alta arquitectura; sigam este link http://diasquevoam.blogspot.com/2009/03/o-anjo-guardador-do-teatro.html
e envergonhem-se! Este é somente um mero exemplo entre tantos, tantos outros.
Este é o link completo e diz respeito, como podem ver, ao malogrado cine-teatro Monumental.
ResponderEliminarhttp://diasquevoam.blogspot.com/2009/03/o-anjo-guardador
-do-teatro.html
Perdoem-me mas, para além de muitas outra questões, isto já não se pode colocar ao nível do "gosto" ou do "não gosto".
ResponderEliminarPõe-se ao nível da sobrevivência humana no planeta.
Os exemplos à população deviam vir do topo. E não o contrário.
Quando os nossos governantes intervêm, deviam deixar exemplos e métodos a serem seguidos.
Passamos agora um período em que estamos a sofrer consequências ambientais e económicas que resultam da forma de viver que nós, os humanos, provocamos ao planeta.
O efeito de estufa, o degelo, a desarborização, os problemas da qualidade e falta da água: resultam da nossa mão.
Agora temos: fome, desestabilização social, migrações (tentativas).
Muitas destas situações já não têm retorno.
Não podemos esperar pela mudança de atitude pela educação das próximas gerações.
Cada trabalho, cada acto nosso agora, não pode deixar de ser um exemplo de bem intervir no meio ambiente.
Racionalizar custos ambientais tem que ser a 1ª premissa em tudo o que se vai fazer, pois JÁ É tarde!
Não podemos permitir mais um mastodonte desnecessário, sem premissas ambientais, que vai acabar com uma das nossas melhores jóias culturais, com provas mais que dadas, que é assumido por todos como das melhores coisas a nível mundial - o actual museu dos coches.
Somos assassinos culturais e ambientais ao permitirmos ainda estes devaneios, a quem não sabe o que anda a fazer... Isto está a "sobrar" para todos nós... Desta forma, estamos a acabar com a vida no planeta em muito pouco tempo.
E isto é sobretudo arquitectura; digo, é mesmo falta dela.
Esta intervenção neste local, o mais nobre do país, na margem do Tejo, só podia ser qualquer coisa de bom, de exemplificativo do que deve ser feito em prol do nosso futuro... aliás o que agora só se devia fazer em qualquer lado!
Mas não, é perfeitamente o contrário...
Porra!
"Põe-se ao nível da sobrevivência humana no planeta."
ResponderEliminarMeu Deus. O mal que um museu pode causar à humanidade.
Um edificio não é uma colecção de museu e um museu não é só as colecções que tem à sua guarda.
ResponderEliminarqual é o património que a implantação do museu destrói? está classificado?
ResponderEliminarNão é pelas instalações das OGME's estarem classificadas ou não que esta barbaridade deve terminar. É pelo antigo Museu dos Coches e do que representa e claro que, este sim, está classificado e não interessa se foi pelo IGESPAR:
ResponderEliminarEstá-o pelo povo português e pelo estrangeiros que nos visitam e que o classificaram como o melhor museu do género do mundo.
Mas quais estrangeiros? O museu é o mais visitado em Portugal devido à visita massiva de jovens que vão ver os coches em visitas de estudo, visitas essas que encontram no espaço do palácio um bom local de passagem a meio caminho para a Torre de Belém, Jerónimos ou Palácio da Ajuda.
ResponderEliminarOs coches têm o seu valor, mas por amor de deus.... Se gostam assim tanto dos coches mais um motivo para serem favoráveis à construção de um novo edifício, pois grande parte da colecção dos coches está em Vila Viçosa e não no museu principal onde os coches estão todos ao monte, local esse que não é digno da colecção que tem.
Quanto àqueles parágrafos sobre o Oceanário, pura comédia.
O anónimo anterior não sabe do que fala. Bastaria consultar as estatístics que estão no site do instituto dos museus para ver que quase 80 % dos visitantes do museu dos coches são estrangeiros. E está mais do que visto que o museu é muito visitado porque é uma harmoniosa ligação entre contentor e conteúdo, que pode ser visitada em meia hora, antes do autocarro seguir para Cascais ou Sintra...
ResponderEliminarSe se quiser fazer do museu dos coches um museu com oos outros, para ser visitado durante mais tempo e num ambiente frio, neutro, "moderno"... passará a ser um museu cmo os outros e deixará de ter tantos visitantes.
Só os cranios da economia e do turismo do allgarve é que não vêem isto. Mas podiam perguntar aos agentes de viagens e aos guias turísticos, que lhes explicariam tudo.
Pergunte-se antes quem é que o senhor ministro da economia está a favorecer com esta obra e acima de tudo, que empresas são as que o ministro vai presidir ou dirigir quando sair do governo (sim, que ele, tal como muitos outros antes, também gosta de arranjar a cama onde ai ganhar milhões, depois de corrido da governação).
ResponderEliminarPortugal, infelizmente, é assim...
P.S. Um pequeno pormenor relevante, o novo edifício não tem espaço para a colecção que está hoje em Lisboa e a parte da colecção que está em Vila Viçosa também não vai sair de lá (informações já veiculada em alguns jornais e já colocadas neste fórum antes).
Face à barbárie e vandalismo do Estado, dominado pelo lóbi do betão e cuja máscara "moderna" são os arquitectos gurus-poetas (os novos patos-bravos), e face à complacência da elite intelectual, devemos intervir junto da UNESCO e outras organizações internacionais.
ResponderEliminarO património de Portugal e de Lisboa também é da Humanidade !
Os novos talibans e vândalos que mandam no país têm de ser impedidos de prosseguir.
Temos um museu, o mais visitado do País, num edifício lindíssimo, onde os coches estão bem enquadrados historicamente, um sucesso. Vamos muda-lo para um edifício de betão e vidro que inexplicavelmente contempla um horrível silo automóvel á beira-rio. Uma maravilha. Museus e património nacional estão a cair pelo País fora e não têm dinheiro para pagar a funcionários mas isso também pouco importa. Ou seja vamos "melhorar" o que está bom e deixar a maioria, que está mal ainda pior.
ResponderEliminarAh e depois existem aqueles que foram contra o CCB e que agora dão como exemplo eles próprios que eram contra mas estavam enganados e que hoje são a favor e por isso partem do principio que os que hoje são contra, este edificio, amanhã também serão a favor e portanto não vale a pena refilarem porque se eles, que eram contra, hoje são a favor de certeza que os que hoje são contra amanhã também a favor serão e então o que está correcto é construir contra as forças do bloqueio que eles também eram, ontem, mas hoje, iluminadamente, já não são.
Haja paciencia.
-Degelo dos glaciares em resultado do aquecimento global do planeta, causado pela utilização abusiva dos combustíveis fósseis - “não é verdade”.
ResponderEliminar-Até ao ano 2100 o nível das águas do mar deverá subir 1,80m (últimas previsões) (http://luismarquesdasilvaarquitectura.blogspot.com/2009/02/mar-podera-subir-180-metros-ate-2100.html)- “não senhor”.
-A acidificação das águas do mar em resultado da poluição humana, suas consequentes e gravíssimas implicações no plancton, que se irá repercutir na cadeia alimentar e em todas as formas de vida – “nada disso”.
-Destruição vegetal e consequentes alterações climatéricas - “não; são só umas arvorezitas aqui, outras alí”.
-25% das espécies vivas em risco de extinção muito em breve, face às alterações recentes que provocamos no meio ambiente - “o quê? não as conheço e são dispensáveis”.
-Convulsões sociais em resultado destes atropelos ao meio ambiente – “nem pensar; em lado nenhum; nem se irá agravar”.
-Reflexos das condições arquitectónicas dos edifícios e da forma de utilização humana que damos ao território, em tudo isto? “que estupidez, é mentira; nem somos nós que utilizamos os edifícios, nem vamos a lado nenhum para passear, nem para trabalhar; são as outras espécies de animais irracionais; eu não”.
É esta mentalidade trôpega que mantém ainda a possibilidade de se permitir a alguns (infelizmente aos que mandam) decidir a promoção de mais “coisas” estúpidas como estas, ao nível do que se fazia há quarenta anos atrás, em plena impunidade (embora já existissem bastantes alertas para estas consequências).
Agora, somos já todos vítimas disto que fomos fazendo.
Estas decisões erradas não são tiros certeiros só nos nossos filhos!... São já tiros nos nossos próprios pés. Já dói, mas fazemos de conta que não.
A arquitectura ambientalista e a intervensão minimizando devaneios no espaço urbano, tem dos reflexos mais elevados em toda a actividade humana, e por consequência no meio ambiente, que já só temos a alternativa de tentar salvaguardar.
Não temos outra, pois o caminho é o de acabar com a forma de vida, tal como a conhecemos.
Por todo o mundo, já todos perceberam isto e estão a intervir neste âmbito. Todos, menos os nossos governantes – os Portugueses. Daquele povo que foi pioneiro e timoneiro do mundo, que esteve na frente de todos os outros, aqui há poucas centenas de anos. Sim, os nossos avós. Agora nós estamos na cauda de tudo o que se faz (como no oceanário).
Só minoramos o processo se todos, e em todas as oportunidades, invertermos estes actos.
Pois sabendo isto sobejamente, vamos deixar plantar mais um elefante branco, desproporcionado e gastador, para todo o povo seguir o conselho e continuar a fazer disto, “que é inóquo”. Que bem feito, que grande exemplo.
Não há maior cego que aquele que não quer ver.
Acorda político que mandas muito, ou mesmo que mandes menos. Toma decisões acertadas.
Os cientistas já fizeram o seu trabalho ao identificar as origens dos problemas.
Os técnicos, pelo menos não agravem o problema.
Melhorem. Em TODOS os casos.
Pois se os casos emblemáticos não são o exemplo, não o serão nenhuns.
Reabilitação significa tirar partido do que já existe, melhorar, nunca agravar.
Reabilitem o museu dos coches onde está.
E se querem uma obra de regime na margem do Tejo, façam “daquelas”, do tipo “escultura”, bonita na forma, desprovida até de conteúdo, mas pequena e barata, fácil de manter, (também atrai os turistas e pode comemorar o que quiserem).
Um museu para estimar...
ResponderEliminarVão colocar os coches numa garagem...
ResponderEliminarNão há declarações(que eu saiba) nem do presidente António Costa nem de Manuel Salgado,dá a impressão que isto lhes ultrapassa completamente.
Isto é uma coisa que não tem outra explicação que não seja... hmm não tem explicação.
Não, afinal tem, é gente burra e incompetente que nos dirige.
Portugal..."case study" de rebentamento e desvalorização de património, logo da sua identidade e cultura.
Só mais uma coisa...são fantasmas aquelas figuras que estão na imagem do novo Museu?
ResponderEliminarConfesso que ainda não consegui perceber muito bem esta luta pelo Museu dos Coches e da sua transferência, muito menos ainda quando o título do post que motivou estes comentários chama Concelho do Património ao Conselho do Património...
ResponderEliminarUm abraço argumentativo às vossas pessoas...
A notícia original está correcta (http://forumsociedadecivil.blogspot.com/2009/03/escandalo-museu-dos-coches-conselho-do.html)
ResponderEliminarE aquilo que aparenta ser um equívoco, pode ser bem mais que isso.
É que agora, já no séc. XXI, em que o povo comum tem cuidados redobrados, estes senhores que tomam estas decisões, podem bem continuar a comprar frigoríficos classe “G”, por eles terem uma risquinha amarela ou rosa, ou serem do feitio tipo XPTO, etc..
Que isso de procurar aparelhos com a classificação de consumo energético “A”, é para os “pategos” dos ambientalistas, ou para os pseudo-intelectuais de esquerda...
Ou então têm mesmo aparelhos da classe “A”. Não por motivos ambientais, mas apenas porque lhes sai mais cara a factura do consumo de energia, no final do mês. Porque quando mexe nos cordões da própria bolsa...
Quando toca no património de cada um, não falta conhecimento!, mesmo que sejam pequenos valores...
Agora, quando se trata de empreendimentos de referência à escala nacional, com custos proporcionais ao respectivo impacto... nem quem decide, nem quem avalia e nem mesmo quem executa, está minimamente preocupado com essas coisas; seja pelo consumo energético e ambiental; seja pelo nefasto exemplo disso para com a população em geral; seja para com os restantes edifícios públicos, que entretanto acabam por ser promovidos e que passam a ter apenas o tipo de preocupações que este teve.
É caso para dizer que a arquitectura de referência ao nível nacional, não precisa dar o exemplo. Nem atender às normas, e muito menos de mostrar ao mundo que temos educação e civilidade ambiental naquilo que agora promovemos...
Pior, ainda nos damos ao luxo de, tendo nós um museu dos coches que é uma “jóia” de referência, acabamos com ela; colocamos os seus “diamantes” num “estandarte” moderno, e dizemos que fomos “nós” que fizemos...
Ainda por cima, tiramos o Zé Povinho do hábito de visita (com mais de um século) a uma dependência do Palácio de Belém; onde, “por acaso”, tinham encostado uns coches (se bem que era apenas o museu mais visitado do país).
Espaço esse que passará a ser destinado a um serviço de banquetes esporádicos... dos V.I.P.'s do costume!
...Ora, começamos agora a chegar lá... e como está a ver, pode valer a pena ler mesmo o artigo.
Tem algumas entrelinhas que o podem deixar que pensar.
É o nosso futuro que está em causa; e a consideração e estima pelo nosso passado; mas é sobretudo em defesa dos nossos descendentes.
Do património que lhes deixamos.
Do estado do meio ambiente que lhes legamos.
(Podia ter decidido melhor, o “concelho”... Ou ainda: este “conceilho” faz de facto reflectir...)
http://www.gopetition.com/petitions/salvem-o-museu-dos-coches.html
O anonimo das 18:57 não consegue perceber. Mas também não explica porque é a favor.
ResponderEliminarFala de argumentos , pelos vistos o seu melhor argumento é trocar um S por um C.
Que horror!
ResponderEliminarUm silo banal à beira tejo e um espaço para os coches que parece um matadouro de morte minimalista...
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9444564.html
ResponderEliminar"Londres, 17 Mar (Lusa)
Mais de 9 000 livros, entre os quais tratados renascentistas de teologia e alquimia e un texto de astrologia medieval, estão dados como "extraviados" na Biblioteca Britânica, noticia hoje o jornal The Guardian.
Os responsáveis da Biblioteca não crêem que os livros tenham sido roubados, admitindo, sim, que estejam "perdidos" nos 650 quilómetros de estantes da instituição."
...
"Muitas das perdas ocorreram pouco tempo antes ou depois de 1998, ano em que a colecção foi transferida do Museu Britânico para um moderno edifício próximo da estação de St. Pancras."
Vai acontecer aqui trinta vezes pior que aconteceu aos livros desta biblioteca!!!
Mas... é só o nosso património... coisa de pouca importância para os nossos dirigentes máximos.
Vamos ter que chamar o D. Afonso Henriques para limpar estas terras dos que por aqui andam a fazer estas coisas... Não são Lusitanos decerto.
Vão acabar com muito do património do museu de arqueologia!
Sou pelo novo Museu dos Coches e acho uma obra evolutiva e de grande valor para Belem. Considero que a m]a gestao e mau servi;o do Oleiro, dao sempre maus resultados pois transformou com bessones e raqueis da silva e camachos maus vicios programaticos na museologia e transformou o ipmc num clube de amigos e num interesse pela coisa publica e pelo uso de poder e abuso de infuencias. Considero que o Novo Museu deveria ser uma continuidade do Museu *picadeiro* Museu de transportes.....esta errada a ideia de Viagem...
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