Em Lisboa, andei a tentar descobrir em mapas antigos onde eram as portas da cidade. Foi com "prazer" que descobri que a esmagadora maioria tinha sido sumariamente demolida, sem nenhuma razão especial.
As Portas de Benfica são muito conhecidas, mas há ainda uma porta, muito mais antiga, que tem estado vagamente no mesmo sítio desde o tempo dos mouros: o Arco de Jesus, outrora apelidado de Porta do Mar, junto ao Campo das Cebolas.
Fica o leitor incumbido de adivinhar qual das seguintes portas corresponde á cidade de Lisboa... :)
Infelizmente trata-se das Portas ilustradas pela última fotografia, o que é lamentável.
ResponderEliminarvergonha
ResponderEliminarPor curiosidade onde são as outras portas?
ResponderEliminarA primeiras três portas são na Europa. A última é em África.
ResponderEliminarEles têm as portinhas, e nós temos o Arco Triunfal da Rua Augusta que é mais bonito que essa treta toda junta !
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOcorre que o Arco da R Augusta não é uma porta mas sim um arco triunfal, disse bem, como o é o Arco do Triunfo, o Arco de Trajano etc.
ResponderEliminarA porta referida não é a única no local. Todos os arcos que se vêm no alinhamento dos prédios do Campo das Cebolas, o são, nesse alinhamento que tem a casa dos Bicos como edifício mais prestigioso dessa frente urbana, alinhada sobre a anterior Cerca Moura. As portas da cidade antiga interrompem ainda hoje essa linha de edifícios e, todo o conjunto materializa ainda hoje a presença das antigas muralhas que ficavam à beira do porto. de referir que Alfama significava isso mesmo na Lisboa islâmica "à beira do porto".
Já agora a titulo de conclusão este arco está classificado como Monumento Nacional. Supõe-se que esta passagem foi utilizada pelos Cruzados quando auxiliaram D. Afonso Henriques,por altura da tomada de Lisboa em 1147. Após ter assumido várias denominações, tais como Porta do Mar (a S. João), Postigo Gil Eanes da Silva, Postigo do Conde de Linhares, adoptou a designação de Arco de Jesus, que se manteve inalterada desde 1588. merecia por isso maiores cuidados.
ResponderEliminarTem toda a razão caro Lesma, no entanto a minha referência ao Arco Triunfal só foi feita porque tal como uma Porta - de uma cidade - e um arco não possam ser comparáveis, também não se pode comparar as Portas das 3 primeiras fotos com a modéstia da Porta fotografada em Lisboa.
ResponderEliminarOra qual será? Pelo aspecto vê-se logo! Que tristeza....
ResponderEliminarEnquanto que as outras estão em ruas principais, a de alfama está numa rua terciária. Também é vontade de falar mal!
ResponderEliminarO arco de Jesus realmente devia ser melhor tratado e dado mais destaque.
ResponderEliminarNo entanto, lamento dizê-lo, mas esta comparação é absurda. Ou o autor do post não sabe da história individual das 4 portas, ou então este post é mesmo má vontade como o Xico205 referiu.
Todas essas portas de Munique foram GRANDEMENTE modificadas no século passado. Por exemplo a primeira porta só ganhou aquele grande arco no século XX e antes tinha 3 pequenos que não chamavam tanto a atenção. Já as últimas duas foram destruídas na II guerra mundial (o que quer dizer que têm pouco mais de meio século).
Comparar uma porta dos tempos dos mouros na cidade com portas bastante mais contemporâneas é algo que não tem cabimento. Embora as portas de Munique sejam da cidade medieval (a existência de portas naqueles lugares datam do século XIV) é preciso notar que elas não foram preservadas como eram. Mesmo que tivessem sido preservadas como eram inicialmente, portas do século XIV não podem ser tão levianamente comparadas com algo bem mais antigo.
A não ser que esteja a propor mandar abaixo um monumento nacional (e as casas adjacentes) para fazer algo semelhante não percebo a comparação.
Se as quer comparar com algo em Lisboa compare-as com o arco da Rua Augusta pois este já está mais dentro da idade desses (e mesmo assim acaba por ser mais antigo dadas as reconstruções dos outros). Apesar de ser um arco triunfal, foi feito pensando ser umas das entradas da cidade (de quem chegasse de barco ao Terreiro do Paço)
Quantas pedras é que estão em pé do tempo dos mouros naquele arco e redondezas?
ResponderEliminaro arco chama-se das portas do mar....ainda lá está escrito. basta lá passar
ResponderEliminare este arco fazia parte da cerca moura, onde as águas do tejo chegavam a entrar
aqui vai um bom estduo sobre todas as portas da cerca moura
http://geo.cm-lisboa.pt/typo3conf/ext/naw_securedl/secure.php?u=0&file=fileadmin/GEO/Imagens/GEO/Cerca_Moura_site/Cerca_moura_visita.pdf&t=1237887447&hash=6db2c4ec01f90977dded26f11656c192
e poesia
ResponderEliminarhttp://strawsea.blogspot.com/2009/03/arco-das-portas-do-mar-noite-finda.html
Bom, pouco percebo de arcos e portas. A única diferença que me salta à vista entre as portas "de lá" e a porta "de cá" é o facto de "lá" serem locais de vida, de pessoas, enquanto "cá" é só mais um lugar de estacionamento. Duvido que isso seja devido à idade avançada da porta...
ResponderEliminaranónimo das 9:25´:
ResponderEliminarobrigado pela linda poesia
http://strawsea.blogspot.com/2009/03/arco-das-portas-do-mar-noite-finda.html
e pelas informações históricash
http://geo.cm-lisboa.pt/typo3conf/ext/naw_securedl/secure.php?u=0&file=fileadmin/GEO/Imagens/GEO/Cerca_Moura_site/Cerca_moura_visita.pdf&t=1237887447&hash=6db2c4ec01f90977dded26f11656c192
Falta o cheiro a mijo, o lixo, a porcaria e as ratazanas.
ResponderEliminarEntão esta porta da Cerca Moura está naquele estado por ser muito mais antiga do que as outras?!!
Então é porque as outras ficam numa rua principal e esta fica numa rua terciária?!! Este é o Arco de Jesus e não o das Portas do Mar. Quanto à porta que terá estado em causa quando da entrada dos cruzados, terá sido a do Arco Escuro que era a mais próxima da Torre da Escrivaninha (mas a entrada de início fez-se pela torre de madeira construída pelos cruzados ingleses). E já agora faço eu uma pergunta. Ali junto ao Arco de Jesus fica a Travessa dos Condes de Linhares (onde fica o Bacalhau de Molho). Antes do Terramoto ficava ali a Travessa do Mestre. Porque se chamaria "do Mestre"?